Ela Escolheu a Traição

Ela Escolheu a Traição

Gavin

5.0
Comentário(s)
1.3K
Leituras
17
Capítulo

Era meu aniversário, mas Ana ainda não havia chegado em casa. Ela, minha esposa e estilista famosa, sempre manteve uma barreira, uma regra tácita entre nós e o mundo. Nenhum homem, exceto eu, podia se aproximar. Mas então, vi a foto. Pedro, meu afilhado e parceiro de negócios dela, a abraçando por trás, as mãos na cintura dela. E o sorriso dela... um sorriso que eu raramente via. Meu sangue gelou. Comentei um simples "?" na postagem, e o inferno começou. "José, você viu a foto?", a voz dela, irritada, no telefone. "Eu vi", minha voz saiu mais fria do que eu queria. Ela me ordenou que apagasse o comentário, minimizando tudo: "Não seja bobo, José. É só uma foto pra promover o trabalho. Não significa nada." Ela me chamou de possessivo, me defendeu publicamente para defender aquele homem. A raiva me consumiu. Não era apenas ciúme; era desrespeito. Passei a mão pela mesa, derrubando o vaso de cristal. O som do caco quebrando no mármore foi ensurdecedor. Pela primeira vez, eu perdi o controle. Eu me perguntava, como pude ser tão cego? Eu, o investidor que o tirou do nada, estava sendo humilhado pelo homem que criei, pela mulher que deveria me apoiar. Eu não iria chorar, não iria implorar. O jogo deles era sujo. O meu seria eficiente. Eles queriam guerra? Tudo bem, eu mostrarei a eles como se joga para vencer.

Introdução

Era meu aniversário, mas Ana ainda não havia chegado em casa.

Ela, minha esposa e estilista famosa, sempre manteve uma barreira, uma regra tácita entre nós e o mundo.

Nenhum homem, exceto eu, podia se aproximar.

Mas então, vi a foto.

Pedro, meu afilhado e parceiro de negócios dela, a abraçando por trás, as mãos na cintura dela.

E o sorriso dela... um sorriso que eu raramente via.

Meu sangue gelou.

Comentei um simples "?" na postagem, e o inferno começou.

"José, você viu a foto?", a voz dela, irritada, no telefone.

"Eu vi", minha voz saiu mais fria do que eu queria.

Ela me ordenou que apagasse o comentário, minimizando tudo: "Não seja bobo, José. É só uma foto pra promover o trabalho. Não significa nada."

Ela me chamou de possessivo, me defendeu publicamente para defender aquele homem.

A raiva me consumiu.

Não era apenas ciúme; era desrespeito.

Passei a mão pela mesa, derrubando o vaso de cristal.

O som do caco quebrando no mármore foi ensurdecedor.

Pela primeira vez, eu perdi o controle.

Eu me perguntava, como pude ser tão cego?

Eu, o investidor que o tirou do nada, estava sendo humilhado pelo homem que criei, pela mulher que deveria me apoiar.

Eu não iria chorar, não iria implorar.

O jogo deles era sujo.

O meu seria eficiente.

Eles queriam guerra?

Tudo bem, eu mostrarei a eles como se joga para vencer.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Moderno

5.0

No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro