Assinando o Fim do Amor

Assinando o Fim do Amor

Gavin

5.0
Comentário(s)
320
Leituras
11
Capítulo

Minha mãe havia falecido há um mês, e o luto abriu um buraco no meu peito. Pedro, meu marido, o famoso jogador de futebol, estava mais preocupado em atender Larissa, sua ex-namorada, do que em me dar apoio. "Eu sinto muito. Mas o que você quer que eu faça? Pega um táxi. Me mantém informado", ele disse, desligando o telefone na minha cara, enquanto minha mãe agonizava no hospital. Naquela noite, a ficha caiu: eu estava completamente sozinha. De volta do funeral, Pedro jogava videogame no sofá, mal me olhando, enquanto eu voltava com as cinzas da minha mãe. Ele não notou minha dor, só se importou em me avisar que a Larissa tinha trazido um bolo – sempre ela. A humilhação atingiu o ápice quando Pedro decidiu cozinhar, pela primeira vez em cinco anos de casamento. Não para mim, mas para Larissa, que viera jantar porque seu cachorrinho estava doente. Meu marido jogava sal na minha ferida aberta, no meu luto. Eu só queria acabar com tudo, mas sabia que Pedro jamais assinaria o divórcio se soubesse o que era. Ele era orgulhoso demais para admitir o fracasso. Mas eu tinha um plano. Misturei os papéis do divórcio aos contratos de patrocínio que ele nunca lia, e o observei assinar, com sua letra grande e arrogante, enquanto falava com Larissa ao telefone, sorrindo. Ele estava tão cego pela outra que nem percebeu que, naquele instante, assinou o fim do nosso casamento. Ainda não havia notificação oficial. E a dor me corroía por dentro, a raiva me consumia. Como pude ser tão invisível para o homem que jurei amar? Eu não queria vingança, queria justiça, e acima de tudo, minha liberdade. E então, minha jornada de libertação começou, silenciosa, mas implacável, onde cada gesto, cada palavra, seria um passo para a minha verdadeira independência.

Introdução

Minha mãe havia falecido há um mês, e o luto abriu um buraco no meu peito.

Pedro, meu marido, o famoso jogador de futebol, estava mais preocupado em atender Larissa, sua ex-namorada, do que em me dar apoio.

"Eu sinto muito. Mas o que você quer que eu faça? Pega um táxi. Me mantém informado", ele disse, desligando o telefone na minha cara, enquanto minha mãe agonizava no hospital.

Naquela noite, a ficha caiu: eu estava completamente sozinha.

De volta do funeral, Pedro jogava videogame no sofá, mal me olhando, enquanto eu voltava com as cinzas da minha mãe.

Ele não notou minha dor, só se importou em me avisar que a Larissa tinha trazido um bolo – sempre ela.

A humilhação atingiu o ápice quando Pedro decidiu cozinhar, pela primeira vez em cinco anos de casamento.

Não para mim, mas para Larissa, que viera jantar porque seu cachorrinho estava doente.

Meu marido jogava sal na minha ferida aberta, no meu luto.

Eu só queria acabar com tudo, mas sabia que Pedro jamais assinaria o divórcio se soubesse o que era.

Ele era orgulhoso demais para admitir o fracasso.

Mas eu tinha um plano.

Misturei os papéis do divórcio aos contratos de patrocínio que ele nunca lia, e o observei assinar, com sua letra grande e arrogante, enquanto falava com Larissa ao telefone, sorrindo.

Ele estava tão cego pela outra que nem percebeu que, naquele instante, assinou o fim do nosso casamento.

Ainda não havia notificação oficial.

E a dor me corroía por dentro, a raiva me consumia.

Como pude ser tão invisível para o homem que jurei amar?

Eu não queria vingança, queria justiça, e acima de tudo, minha liberdade.

E então, minha jornada de libertação começou, silenciosa, mas implacável, onde cada gesto, cada palavra, seria um passo para a minha verdadeira independência.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Vingança em Mar Aberto

Vingança em Mar Aberto

Moderno

5.0

A dor veio como uma onda, roubando meu fôlego. Grávida de sete meses, uma cesárea de emergência salvou minha vida e a do meu filho, Leo. Minha cunhada, Beatriz, uma ex-médica descredenciada, foi a heroína que nos tirou da beira da morte, restaurando sua reputação. Porém, a gratidão se transformou em terror quando, ocultamente, ouvi meu marido, Gabriel, e Beatriz confessarem: tudo foi um plano. Drogas induziram meu parto prematuro, simularam uma emergência para reabilitar Beatriz, e ainda planejavam matar Leo e substituí-lo pelo filho secreto deles. O casamento, a gravidez, a quase morte… tudo era uma farsa orquestrada para Gabriel e Beatriz elevarem seu próprio status. A humilhação de ser um peão em seu jogo doentio era insuportável. Minha casa se tornou uma prisão. Pior, a revelação de que eles haviam sabotado o carro de meus pais, anos atrás, me quebrou. Minha vida inteira era uma mentira, construída sobre cadáveres. Eu, a esposa submissa, era agora um projeto, moldada à imagem de Beatriz. Sua arrogância e minha passividade os fizeram me subestimar. No nosso aniversário de casamento, durante a festa que celebrou a restauração da licença de Beatriz, ela confessou: "Seus pais? Eu mesma sabotei os freios. E o seu bebê? Se dependesse de mim, eu o sufocaria no berço." Gabriel me atacou, revelando seu ódio. Mas eu tinha um último movimento: pulei no mar, escolhendo o incerto abraço do oceano ao inferno que eles criaram.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro