Legado de Amor e Luta

Legado de Amor e Luta

Gavin

5.0
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11
Capítulo

A escuridão era fria, um vazio que me engolia, e a última coisa que senti foi a dor aguda no meu peito, não do impacto, mas da traição do meu irmão, Pedro, e da minha irmã Clara. "A culpa é toda sua, Sofia. Se você não tivesse sido tão egoísta, Clara não teria tentado se matar." A voz venenosa de Pedro ecoava, enquanto Clara, que supostamente havia se jogado no rio, sorria vitoriosa. "Irmão, não seja tão duro com ela. Ela vai pagar por tudo que fez." Eles me empurraram para a estrada, na frente de um caminhão em alta velocidade. Fui morta, culpada pelo falso suicídio de Clara, um plano para roubar a herança da nossa mãe e controlar a empresa. De repente, um grito agudo me puxou daquele pesadelo. Abri os olhos. O suor frio escorria. Eu estava no meu quarto de adolescente. O celular na mesa de cabeceira mostrava: 15 de março. Meu corpo inteiro gelou. 15 de março. O dia do acidente de carro da minha mãe. O dia em que tudo começou a desmoronar na minha vida passada. O telefone tocou. Eu conhecia aquela ligação. Na vida anterior, atendi, paralisada, e soube do acidente grave da minha mãe. Pedro nunca veio. Estava ocupado demais comemorando o aniversário de Clara. Desta vez, não. Não haveria pânico. Não haveria lágrimas inúteis. Recusei a chamada. O ícone vermelho na tela. Levantei da cama em um pulo, minhas pernas firmes. Peguei as chaves do carro e a bolsa. Minha única confiança era em mim mesma. Corri para fora de casa. Eu sabia exatamente onde o acidente aconteceria, na curva perigosa da estrada costeira. Chega. Pisei no acelerador. Eu ia salvar minha mãe. Eu ia proteger o que era nosso. Eu ia fazê-los pagar.

Introdução

A escuridão era fria, um vazio que me engolia, e a última coisa que senti foi a dor aguda no meu peito, não do impacto, mas da traição do meu irmão, Pedro, e da minha irmã Clara.

"A culpa é toda sua, Sofia. Se você não tivesse sido tão egoísta, Clara não teria tentado se matar."

A voz venenosa de Pedro ecoava, enquanto Clara, que supostamente havia se jogado no rio, sorria vitoriosa.

"Irmão, não seja tão duro com ela. Ela vai pagar por tudo que fez."

Eles me empurraram para a estrada, na frente de um caminhão em alta velocidade. Fui morta, culpada pelo falso suicídio de Clara, um plano para roubar a herança da nossa mãe e controlar a empresa.

De repente, um grito agudo me puxou daquele pesadelo.

Abri os olhos. O suor frio escorria. Eu estava no meu quarto de adolescente.

O celular na mesa de cabeceira mostrava: 15 de março.

Meu corpo inteiro gelou.

15 de março. O dia do acidente de carro da minha mãe. O dia em que tudo começou a desmoronar na minha vida passada.

O telefone tocou. Eu conhecia aquela ligação. Na vida anterior, atendi, paralisada, e soube do acidente grave da minha mãe.

Pedro nunca veio. Estava ocupado demais comemorando o aniversário de Clara.

Desta vez, não.

Não haveria pânico. Não haveria lágrimas inúteis.

Recusei a chamada. O ícone vermelho na tela.

Levantei da cama em um pulo, minhas pernas firmes.

Peguei as chaves do carro e a bolsa. Minha única confiança era em mim mesma.

Corri para fora de casa.

Eu sabia exatamente onde o acidente aconteceria, na curva perigosa da estrada costeira.

Chega.

Pisei no acelerador.

Eu ia salvar minha mãe. Eu ia proteger o que era nosso. Eu ia fazê-los pagar.

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