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Vendida para o Rei Vampiro

Vendida para o Rei Vampiro

Maria D. Lima

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5
Capítulo

— Leve a mim no lugar da minha prima, eu sou jovem, eu não desistirei até conceber um filho seu. — Você é virgem, menina? — Totalmente. Então, vai perder a chance? sou capaz de lhe servir melhor que a minha prima! Serafina é uma jovem camponesa que sonha em casar com o seu amor de infância, Robin.e ao atingir a maioridade acreditava que esse sonho estivesse cada vez mais proxímo assim poderia fugir das garras de sua madrasta. Entretanto, ao descobrir que sua prima adotada por sua madrasta iria ser vendida para o Rei Vampiro, ela decide se entregar no lugar de sua amada prima, pois sabia da fama que o rei tinha de matar suas esposas por não lhe darem um filho. Melark é um vampiro com mais de duzentos anos, e um acordo com os humanos o fazia protegê-los de vampiros selvagens e de outras criaturas da noite. Com a morte de sua décima segunda esposa, ele decide se casar com alguém mais jovem, para que assim tenha mais chances de engravidar e assim ter um filho. Mas, é surpreendido com o desejo de proteção que Serafina demonstra em ter com a irmã, aceitando assim a troca e a comprando no lugar da prima.

Capítulo 1 1

— Não!

Não podia ser possível o que meus olhos estavam vendo, eu havia acabado de retornar de uma caça, e estava carregando uma parte de um porco nas costas, mas soltei de imediato ao chão sem me importar, e comecei a correr em direção à aquilo que estava no meu campo de visão. Uma carruagem nobre, dois cavalos negros. O único em todo reino que possuíam cavalos tão poderosos era o Rei vampiro.

Só podia ser algum engano. Aquela carruagem em frente ao cercado que ficava de minha casa. As ruas, estavam limpas, como era dado a ordem do rei vampiro e do rei humano Guilhermino, eles exigiam limpeza para evitar propagações de pragas. Assim que minha peça caiu ao chão, já foi pega, mas eu não me importava.

— Emily!

Porém, conforme eu me aproximava, mais vi que não estava enganada. Acelerei meus passos fazendo meus cabelos que estavam feitos uma trança se moverem conforme meu movimento, a respiração travada, como se tivesse um peso em meu peito, até que eu a vi o meu maior temor acontecer.

— Não! A minha irmã não!

Emily era minha prima, porém quando minha tia morreu meu pai havia a adotado, e como sempre fomos unidas, ela era a minha irmã de coração. Naquele momento meus olhos buscavam encontrar ela, a maldita que talvez teria sido a responsável por tudo aquilo. Não tão velha, ela poderia até ter cinco anos de diferença, porém ela era cruel. Minha madrasta.

— Serafina! — Emily gritou e tentou correr, usando aquela saia longa que dificultou seu movimento. — Serafina! Eu fui escolhida!

Ontem, durante o eclipse lunar que marcava a data da escolha da esposa do rei vampiro, ela me fez a pergunta, se iria ser escolhida um dia. E eu disse que não, eu prometi a ela, que ela iria se casar, e agora estava lá, indo até a carruagem com ele.

— Quem é?

O homem perguntou, eu não me importei e a puxei assim que me aproximei, tomando minha irmã de perto daquele homem, ela só tinha dezesseis anos, ainda era uma criança.

Ele tinha quase dois metros, mas eu já havia enfrentado ursos da mesma altura.

Engoli a saliva de minha boca e puxei um punhal que estava guardado em minha calça, tomando a frente da minha irmã.

— Eu sou a irmã dela! E pela lei, você não pode levar ela contra a vontade de todos os parentes de sangue presentes. Não é isso? Ou vai dizer que a majestade também quebra as leis!

A ruiva maldita deu o ar de sua presença, em seguida que ouviu minha voz, ela caminhou até mim, sem se importar com aquela faca que estava em minhas mãos.

Ele que usava calças escuras, e uma camisa branca por de baixo de um sobre tudo preto, queera tão longo que estava quase arrastando ao chão, os botões de sua vestimenta estavam abertos. A sua máscula e olhos claros, ele estava me olhando. Geralmente, em outra ocasião eu diria ser uma honra ser escolhida pelo rei vampiro. Agora, nunca imaginei que na primeira vez que o encontraria, seria de tal forma.

— Serafina, querida.— Sua voz começava doce, quando então ela ficava com um olhar mais sério a minha frente — Não nos faça passar esse vexame, sabe que ele pode nos matar se quiser. Ele pagou o dote, tanto que vai nos tirar da situação triste que o seu pai nos deixou.

— Você vendeu a minha irmã?— Não acreditei quando ouvi tais coisas.

— Eu tive que vendê-la, O dinheiro com a caça não estava dando para pagar as dívidas do seu pai. E eu não quero mais ter que me deitar com ninguém para pagar dívidas.

— Soraya, eu não acredito que...

O clima, parecia ter esfriado de repente. Então viramos o olhar em direção daquele homem, que estava fixado em nós duas.

— Já acabaram com a despedida?

— Serafina você prometeu. — Ela diz em um tom de voz meigo, e eu havia mesmo prometido.

O rei vampiro, era conhecido por matar suas companheiras depois de não conceber, e aquelas que tinham sorte, ele arrumava outro casamento em outros reinos.

Soraya segurou no pulso de Emily e a puxou de mim, quando vi ela relutando para ir, eu não sabia bem o que dizer. Ou o que fazer, eu tinha um amor. alguém que caçava comigo e sabia que um dia iria me casar. Mas, ali diante daquela situação...

Impulsiva, corri passando na frente de minha madrasta e irmão, e segurei na mão daquele homem.

— Me leva, no lugar dela.

Todos pararam o que estavam fazendo, para olhar aquela situação.

— Paguei por Emily.

— Por favor, majestade. — Comecei a gaguejar, os olhos estavam começando a arder — Deixe a minha irmã, e me leve no lugar dela. me faça sua esposa.

— Outras no seu lugar dariam graças aos céus por terem tido a irmã escolhida e não se ofereceriam.

— Eu te suplico.Se case comigo,e deixe minha irmã mais nova. Por favor.

Minha mão estava apertando a dele com uma força, máximo que eu conseguia fazer, minhas pálpebras se fechavam expulsando lágrimas, e ele ergueu um pouco a cabeça me olhando por baixo.

— Humana, você sabe que se não me der um filho em um ano, eu te deixarei e irei pegá-la mesmo assim, não sabe?

— Sim, alteza, sim! — Afirmo apertando meus lábios em seguida, e finalmente solteu sua mão e enxuguei as lágrimas — Mas, eu vou me esforçar para conceber um filho do senhor. Me leve no lugar dela, eu farei de tudo para conceber.

Sua mão, qual eu havia apertado, ele levou em meu rosto e com a pona dos dedos tocou de forma delicada a maçã da minha face até descer abaixo de meu queixo, apertando com o polegar e indicador, ele parecia estar me lendo naquele instante, e então riu em deboche.

— Que seja. Eu gosto do seu atrevimento.

— Atrevimento? — Pergunto sentindo minhas pernas tremerem.

— Tem atitude, eu gosto disso.

Soltou meu rosto, e entrou na carruagem, a porta se mantinha aberta, era um convite para entrar?

— Então eu posso?

— Sem olhar para trás. Esqueça tudo aqui.

Eu não olhei para trás, não vi minha irmã pela última vez, apenas entrei e a porta se fechou e os cavalos começaram a andar, antes mesmo que eu me sentasse, me fazendo cair ao lado dele com o rosto encostado em seu ombro.

— Esteja preparada para viver o inferno. — Ele diz em um tom bastante convidativo.

Eu já o vivi.

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