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Título do Livro: Longe da Graça
Capítulo 1: Percepção
O mundo que meu Pai criou, tornou-se a perdição da humanidade! Pai, hein! Não sei se essa seria a palavra certa, apesar de não haver outra que se encaixe bem quando você foi feito de um pedaço desse progenitor que se diverte em ser um tirano. Talvez só criador. Sim, criador. Não temos afeto algum um pelo outro e esse termo soa bem melhor.
Ele só me criou, como mais um, para aumentar o ego Dele. Que Ele alega não ter. Se humanos são a imagem e semelhança desse Deus... Bem, criatura segue criador. É inevitável o ego. O rancor que um humano sente pelo menos não destrói o mundo em água só porque tal humano ficou horrorizado com a própria criação. Sei lá. Coisas da vida. O dilúvio já passou mesmo, tocar em pontos do passado para quê? Dizem que Deus é um sádico. Bem, deixe-me dizer só que quando ele fica entediado da sua criação, ele a destrói. Não sei se é certo dizer que ele é um sádico. Podemos dizer que ele é um escritor. E que os mundos que cria, são destruídos quando resolve apagá-los por não serem mais interessantes. Deixo a critério do leitor, Deus ser um sádico ou não.
Voltando aos humanos, o ponto que quero trazer agora a quem ler esse parágrafo, se alguém ler é o: consumismo exacerbado, os assassinatos hediondos e os prazeres fugazes que enganam as pessoas sobre o seu destino final que é a morte. E depois deste quem sabe céu ou inferno. Como se fosse tão simples. Enquanto uns têm muito, outros padecem de nada. E esses que possuem muito dizem que o mundo é um lugar de oportunidades. Estranho, não é? Como o discurso muda dependendo de quem é a caça e quem é o caçador. Os tolos.
É divertido ver como macacos pelados que começaram no Jardim do Éden se tornaram agora justamente a pior versão de si mesmos e não a mais evoluída como tão audaciosamente e arrogantemente pressupõem!
O egoísmo predomina enquanto pessoas morrem de fome na rua, outras no topo de seus arranha-céus se empanturrando de comidas desnecessárias, ignorando a que implora por uma esmola para ter o que comer.
E se você se pergunta, caro leitor, quem eu sou para falar assim? Prazer. Eu sou aquele que caminha entre Terra e Inferno. Eu sou a lama vinda do lado de fogo. Escória. Um demônio. E por agora, eu uso a voz da escritora que me escreve.
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