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Rafael tinha 5 anos quando conheceu Carol.
Ele estava andando de balanço, sentindo o vento bater em seu rosto. Ele tinha total noção que sua mãe o observava atentamente. Ela era super protetora, mas ele compreendia. Abriu os olhos, olhando para o céu azul e limpo. "Onde estaria sua irmãzinha... Onde estaria Gabriela?" Desde muito pequeno ouvia a história de sua irmã gêmea que fora roubada, ele sentia em seu coração, como se faltasse um pedaço, e era realmente um pedaço dele.
- Ei... - Uma vozinha fina o chamou, o fazendo virar o rosto.
- Oi. - Ele disse para a menina que o encarava com o rosto sério. Ela era pequena, cabelos ondulados e castanhos, olhinhos castanhos esverdeados, uma boquinha pequena. Ela era fofa. Ele sorriu para ela.
- Você está nesse balanço há muito tempo! Eu também quero andar!
- Ah... - Rafael respondeu ficando sério. O balanço era seu brinquedo favorito da pracinha. Parou o balanço, mas antes de sair disse. - Eu não quero sair! - Enrugou a testa. Mas antes que tivesse tempo de repensar a menina, o agarrou pelo braço o puxando do brinquedo, mas ele era maior que ela, então se soltou e fez uma cara bem feia para ela. Ela estreitou os olhos e antes que ele percebesse estava sendo chutado, bem no meio das pernas.
Uma dor estranha percorreu suas pernas e estômago, o fazendo inclinar pra frente. Ouviu sua mãe gritando e correndo em sua direção, ergueu os olhos para a menina, que ria dele. E ela parecia ainda mais fofa sorrindo.
Sua mãe o erguera do chão, o carregando para o outro lado, mas Rafael não desgrudou os olhos da menina. - Me solta mãe! - A mãe parou.
- Tudo bem Rafa? Se machucou... ?
- Tudo bem... quero voltar lá!
- Não mesmo! Aquela menina maluca te chutou, sem você fazer nada.
- Mãe eu quero ir falar com ela. Você sempre diz que temos que fazer amizade até com nossos inimigos.
A mãe de Rafael suspirou. - Ok. Vou cuidar daqui.
Rafael foi se aproximando devagar da menina, que agora se balançava no balanço em que ele estava. Os cabelos voando com o balanço do vento.
- Eiii... - Rafael chamou. Vendo que ela não lhe deu bola, perguntou. - Qual o seu nome?
Carol olhou para aquele menino chato, ele vinha todos os dias na pracinha, ele ficava só no balanço, ela nunca conseguia andar. Tinha guardado muita raiva, e acabara chutando as bolas dele. Mas bem feito! Quem mandou ele ser tão egoísta?!
- O que você quer ? - Ela respondeu brava.
- Porque me chutou ?
Carol revirou os olhos. - Você só fica grudado nesse balanço, não deixa ninguém andar! Isso é egoísmo!
Rafael pensou um pouco, realmente só andava no balanço, mas era o brinquedo que ele mais gostava, pois dava pra brincar sozinho.
- Desculpa, é que eu gosto de andar de balanço.
Carol parou o balanço encarando aquele menino. Ela tinha o chutado, com bastante força, e ele se desculpou? Hummm estranho...
- Eu também gosto... - Disse Carol ainda desconfiada.
- Como se chama ?
- Carol e você ?
- Rafael. - Rafael pensou um pouco. - Mas é Carol o que ?
- Como assim?
- Caroline, Carolina, ... ? - Fez uma cara de interrogação, que foi respondida com outra cara de interrogação.
- É só Carol. - A menina balançou a cabeça.
- Hummm. Legal.
Ela riu. - É... Rafael também é legal. - Sorriu para ele.
Naquele sorriso Rafael se encontrou, sorriu de volta. - Podemos ser amigos ?
Carol riu divertida. - Hummm... - Pareceu pensar um pouco. - Podemos, mas você tem que dividir o balanço!
Rafael deu um pulinho. - Ta bom, combinado!
Assim começou a grande amizade. No ano seguinte começaram a 1ª série na mesma escola, suas mães ficaram amigas e os dois se tornaram inseparáveis.
Ao final do Ensino Fundamental, Rafael ficava cada vez mais bonito, fazendo todas as meninas quererem sair com ele. Enquanto isso Carol revirava os olhos cada vez que uma menina vinha pedir para ela lhe ajudar com Rafael, já que eram tão amigos.
- Rafa... - Carol chegava nele. - Sabe a Sabrina?
Rafael já sabia o que era. - Não acredito! Ela é a maior gata!
- Ai Rafael, pelo amor de Deus. Uma hora dessas tu vai pegar uma pereba na boca, de tanto beijar essas meninas.
Rafael gargalhava. Amava Carol, seu coração chegava a se apertar quando ela faltava alguma aula. Era sua melhor amiga, era como uma irmã para ele. E ele sabia que era como um irmão para ela.
No Ensino Médio, Carol começara a criar corpo, se tornando uma bela moça. Cintura fina, pernas torneadas, bumbum empinado, barriga reta e seios na medida. Os cabelos sempre soltos e de lado, um castanho brilhoso, que ela havia pintado de vermelho, se tornando um vermelho vibrante.
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