Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Minha assistente, minha esposa misteriosa
— Vamos esperar um pouco mais... — Escutei meu tio dizer, estávamos ambos olhando a minha mãe na cama passando mal, até que ela começou a colocar espumas pela boca, sai do seu abraço, com ela olhando fixamente para nós dois, sai correndo desesperada em busca de ajuda aos gritos. — Socorro, Socorro minha mãe está passando mal! — Gritei para que todos os vizinhos escutassem, mas em vão batendo em todas as portas desesperada, alguns saíram, outros não, eram apenas um grupo de curiosos que se formara na porta de casa, no final ninguém realmente tinha interesse em ajudar.
— Diana! — Vi tio Tales parado na porta de casa com as mãos no bolso me chamando perto deles, com um semblante sério — Diana não tem mais jeito! — Paralisei naquele momento, o que ele queria dizer com não tem mais jeito? Olhei para meu tio que atravessou a rua vindo em minha direção, e mais uma vez pacientemente pegou em minha mão, olhou em meus olhos. — O que quer dizer com... — Me interrompeu naquele momento, assentindo. — Sua mãe acabou de falecer minha querida! — Olhei para ele, algo surgiu por dentro de mim, dor e arrependimento surgiram ao escutar a notícia, brotaram lágrimas dos meus olhos, caindo sem parar, neguei não poderia ser verdade, talvez fosse realmente por arrependimento ou somente pela perda, a verdade é que as últimas palavras que disse a minha mãe é que eu a odiava, a chamei de mentirosa, eu quero saber quem é meu pai, sobre ele e mais uma vez como sempre se negou a me dizer.
Eu já estava cansada de perguntar, de sempre questionar e ela nunca me dizer quem ele era, para onde foi, havia ficado apenas algumas memórias, que eu já estava esquecendo, e como sempre ela fugia, negava a me dá as respostas importantes para mim. Mas vê-la sem vida, era doloroso demais, era tudo que eu tinha na vida, a minha mãe, era sempre quem ia me buscar na delegacia, ou na escola após uma briga e/ou suspensão, estava sempre tentando me fazer ver a vida por outros ângulos, e eu me negava. Olhei para seu corpo sem vida, ela não estava mais ali comigo.
Naquele mesmo dia veio o pessoal do Instituto Médico Legal, embalaram e removeram seu corpo, eu assistir a tudo da porta do quarto, e mais uma vez como sempre gentil, vi meu tio os chamar num canto lhe dar algumas notas em dinheiro, tio Thalles sempre foi ótimo comigo, mas sempre o vi apenas como um tio, e para alguém que anseia pelo retorno do pai para lhe buscar, um padrasto não bastava, eu preciso saber do meu pai, quem é? Como se chama? O que gosta de fazer? Se sou como ele, porque sou muito diferente em tudo da minha mãe, desde a aparência física, a personalidade, sempre estávamos em conflito. Por que ele nunca veio atrás de mim? Mas o principal, por que ele se foi? Não demorou a organizarem o funeral, depois das despedidas, mais uma vez fui abraçada por alguns conhecidos, vizinhos, meus colegas mais próximos, a maioria do tempo me vi envolvida em abraços por meu tio.
— Sabe qual foi a última coisa que eu disse a sua mãe? — Neguei com a cabeça, era um dia cinzento chovia um pouco. — Que tudo vai continuar do mesmo jeito, só que agora eu vou cuidar de você e você de mim. — Sorri fraco, com o rosto pesado para aquele homem que sempre esteve ali, de pele amarelada, olhos verdes, cabelos claros, meio gorducho, eu amava a minha mãe, mas o segredo em torno do meu pai me tortura, a cada lembrança que eu me esforço para lembrar, elas fogem de mim, eu estava esquecendo tudo sobre ele, só me restava o anel de pedra preta no dedo na memória, pior que a única pessoa que me restou, eu perdi sem saber dar-lhe devido valor, ela levou o segredo mais importante da minha vida para o túmulo. Tudo sobre o meu pai!
Dois meses passaram rápido após a sua morte, e realmente nada mudou, exceto pela falta dela, meu tio realmente cuidava de mim. — Diana acorde para o café da manhã! — Eu já estava acordada havia um tempo, só atualizava minha playlist para escutar na aula de biologia e inglês, já que pelo menos nesta fui aprovada, depois que minha mãe se foi, deixei as festas, a bagunça de lado, meus dezoito anos chegavam em uma semana, acrescentei tons escuros ao meu guarda-roupa, ultimamente me vem umas músicas lentas eu fico revirando tudo em minha mente para não esquecer meu pai, a agora ela, minha mãe.
— Preparada para hoje? — Perguntei animada, até que ela aponta com o queixo para o outro lado da rua, não olhei, eu sempre soube quem é, ele sempre estava lá nos olhando. — Vamos esquecer, eu não quero olhar para a cara desse idiota tão cedo. — Caminhei de braços dados com a minha amiga, indo em direção da sala, na verdade, esquecer Paulo, minha primeira paixão na vida não foi fácil, mas após espalhar para todos na escola que foi meu primeiro homem, perdeu meu coração, estava tão perto, tão fácil, ele jogou fora, com a perda da minha mãe, nos afastamos mais e mais, ele tentava uma reconciliação, mas para mim, só via um idiota a minha frente.
— Bom dia meninas! — O ignorei por completo quando ele passou por nós na sala. — Bom dia Paulo! — Olhei para a única que respondeu, era Cristina, suspirei em resignação. Mas antes que eu falasse algo sobre isso, o vi aparecer em minha frente. — Diana até quando você vai ficar com esses joguinhos idiota?