as crônicas de nárnia 1

Sofia era uma garotinha mimada pelos pais conservadores. Linda, de cabelos cacheados e pretos, olhos redondos e negros como duas jabuticabas, morena e com o rosto de boneca. Ela foi criada praticamente aprisionada em seu castelo, mas tinha o espírito aventureiro, gostava de quebrar regras e desafiava o perigo.

Em uma de suas aventuras conheceu Joaquim, um garoto simples e humilde, filho de carpinteiro, porém com um sonho que acreditava ser impossível por causa de suas origens, mas tinha um espírito sonhador e não desistia de lutar por seu objetivo.

Os caminhos de Sofia e Joaquim não se cruzaram por acaso, o destino estava cuidando de seus sonhos e nem eles mesmo sabiam disso.

Sofia não gostava muito do jeito ditador e rude de seus pais, vivia reclamando e sempre causava intrigas com a sua mãe, mas por serem de família real, seus pais queriam manter a tradição da família.

Sua mãe sempre dizia:

— Filha não reclame tanto, um dia você irá nos agradecer, nós a tratamos assim, pois queremos seu bem, queremos que tenha o futuro garantido, e se ficar reclamando só causará confusões desnecessárias.

Sofia resmungou para sua mãe dizendo:

— Sabe mãe, estou cansada de vocês me tratarem feito bebezinha, estou cansada dessa vida repetitiva, cansada de tudo isso, quero vida nova, quero conhecer pessoas, quero sair nas ruas, saber como é tudo lá fora.

Sua mãe num ar de sabedoria retrucou:

— O que vai mudar na sua vida se sair todos os dias lá fora, o que aprenderá conhecendo novas pessoas? Não é tão interessante assim, o mundo é cheio de maldades, intrigas, falsidades, queremos livrar você de todos esses males.

Sofia vendo que sua mãe não mudaria mesmo de opinião, então encerrou a conversa, não queria mais ouvir nada:

— Mãe, tudo bem, vou continuar aqui como vocês querem, vou obedecer, não quero mais discutir, dizendo isso abraçou sua mãe e deixou escapar um "Eu te amo mãe".

A esperança