Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
༺ Mia Carrozzini ༻
Jamais imaginei que precisaria fugir da minha própria casa às três da madrugada, tudo por culpa do meu pai. Ele ligou rapidamente pedindo que eu arrumasse minhas coisas e saísse o quanto antes, pois me vendeu para um CEO mafioso e bilionário para quitar parte de sua dívida.
Quando ele me revelou isso, meu mundo desabou. Como meu próprio pai teve coragem de fazer isso comigo? Será que não sentiu nem um pingo de remorso por conduzir isso? Sou a única que está ao seu lado depois de tudo o que ele destruiu e arruinou. Agora ele resolveu se livrar de mim para se dar bem. Não posso perdoá-lo pelo que me fez desta vez.
Meu pai era viciado em jogos de cassino e não escondia de ninguém. Acabou com todas as nossas economias da noite para o dia, apesar de sermos uma família de classe média com um status importante e um nome perante a sociedade. Agora, nosso nome é apenas um nome em cinzas.
Minha mãe, cansada de tudo, decidiu deixá-lo por outro homem. Eu fiquei com meu pai, pois ela não queria carregar o fardo de cuidar de uma filha de um fracassado sem futuro. Essa foi a última coisa que ela me disse antes de sair pela porta.
Apesar do vício do meu pai, eu acreditava que um dia ele pudesse parar e mudar. Trabalhava meio período em uma lanchonete e estudava no outro, escondendo todo o dinheiro que possuía para que ele não pegasse e nos deixasse sem nada durante o mês. A vida era um pouco dura, mas eu acreditava que dias melhores viriam. Mesmo com todos os problemas que tinha, nunca reclamei. Tinha todos os motivos para ser a pessoa mais dramática do mundo.
No entanto, o que meu pai foi capaz de fazer comigo esta noite foi demais para suportar. Enquanto andava apressadamente para fugir e me esconder, senti que havia alguém atrás de mim. Então, aumentei a velocidade dos meus passos, mas a pessoa fez o mesmo. Comecei a ficar desesperada e nervosa e corri dobrado na esquina do quarteirão. Porém, um carro me cercou pela frente e outro atrás de mim. Meu Deus, e agora? Não havia como escapar dessa situação.
Senti meu peito subir e descer de desespero. Provavelmente, esses carros pertenciam ao homem para o qual meu pai havia me vendido. Vi um homem de jaqueta preta sair do carro e andar até mim, enquanto eu me afastava para trás e me encostava no muro. Essa sensação de desespero era terrível. Ele me lançou um sorriso malicioso e me observou de cima a baixo.
— Para onde a nova mercadoria do senhor Mourett pensa que vai? Você pretendia fugir, garota? Realmente, você gosta de brincar com o perigo, mas você não irá longe. Meu patrão me mandou buscar o seu novo brinquedo.
— Não me chame assim! Não sou um pedaço de carne e muito menos um objeto para ser tratada dessa forma. E, respondendo à sua pergunta, estou indo embora. Não devo nada a esse homem, ele só está cobrando a dívida do meu pai… — afastei-me para tentar sair dali, mas outro segurança ficou na minha frente.
Então, o homem que estava falando comigo me puxou pelo braço, me observando seriamente, e respondeu:
— Garota, não brinque comigo! Seu pai a vendeu ao senhor Mourett. Você pensa mesmo que ele deixará você sair assim, andando por aí? Coloque-a no carro. Ela não tem escolha. O chefe foi bem claro, se ela não quisesse vir por bem, era para levá-la à força!
— Não se atrevam a me tocar, senão vou começar a distribuir mordidas. E aviso que tenho dentes bem afiados! Me soltem… me larguem agora! Socorro… alguém me ajuda? — o homem se aproximou de mim, apertando meu queixo com bastante força, e comentou, sem paciência alguma:
— Olha, garota, cale a boca! Se você pensa que sou um monstro, é porque não conhece a quem foi vendida. É bom você começar a baixar essa bola e ficar na sua, senão o meu patrão saberá muito bem como te colocar no eixo e te adestrar.
Contudo, eu não aceito esse destino e começo a me debater. Um dos seguranças perde a paciência e olha para o outro que segura uma maleta. Rapidamente, ele a abre e retira uma injeção, que é aplicada em mim. Tudo começa a girar ao meu redor. Eles realmente decidiram me drogar e, antes de apagar completamente, ainda ouço aquele maldito capanga comentar:
— Isso, belezinha, vai dormir! Bom, pelo menos o seu Mourett fez um bom negócio, pois vejam que, apesar de brava, é muito bonita. Com toda a certeza, se tornará a sua nova preferida.
Continuo apenas ouvindo a risada desses malditos desgraçados, e tudo gira e escurece diante de mim. Quando recupero a consciência, percebo que estou em uma espécie de escritório. Ouço vozes do lado de fora, inclusive reconheço uma delas: é do meu pai, que parece implorar:
— Por favor? Mudei de ideia. Não quero dar minha filha em troca para pagar a parte da minha dívida! Posso vender a casa, é bem valiosa, por favor, Mourett, aceite?
— De forma alguma! Você já assinou o acordo. Não sou um homem que volta atrás em sua palavra. Afonso deveria saber disso. — porém, meu pai não aceita isso e continua insistindo.