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Quando acordei no hospital, o cheiro a desinfetante e o rosto preocupado do meu namorado, Tiago, eram tudo o que via.
Ele descascava uma maçã, disfarçando a tensão.
"O que aconteceu... ao bebé?", perguntei, sentindo a perna engessada e o vazio doloroso do meu ventre.
A sua resposta foi evasiva, os olhos fugindo dos meus, e então a verdade gélida: o nosso filho, o nosso bebé tão desejado, tinha morrido para me salvar.
O choro da minha mãe ao telefone, informada por Tiago que tínhamos "perdido o bebé", ecoava no quarto.
Mas a mentira dele, a sua ausência e o seu desinteresse estranho, não me convenciam.
Lembrei-me dos últimos momentos antes do acidente: o telemóvel dele a tocar, a discussão acesa, o nome "Lia"... a sua ex-namorada.
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