Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
O retorno chocante da Madisyn
O caminho para seu coração
Um vínculo inquebrável de amor
Acabando com o sofrimento de amor
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Samanta
— Bom dia para o pai mais lindo desse mundo!
Digo amorosamente e acredite, não é falsidade. O meu pai e eu temos um relacionamento perfeito. Ele conhece tudo sobre a minha vida, principalmente um fato que eu pretensiosamente mantenho escondidinho lá no fundo de um poço escuro. Devo dizer que foi um grande... grande não, um enorme erro que pretendo não cometer outra vez. No entanto, o Senhor Arthur Belfort se manteve firme do meu lado e os seus conselhos muito bem-vindos foram prontamente ignorados. Confuso? Basta saber que eu sei exatamente do que estou falando. — O Senhor mandou me chamar?
— Mandei. Sente-se, filha! — Ele faz um gesto para eu me sentar em uma cadeira de frente para a sua mesa, mas só faço isso após deixar outro beijo carinhoso na sua bochecha. Ok, vamos nos preparar para a boa notícia do dia. Penso completamente empolgada e finalmente me sento na cadeira. — Não é novidade que pretendo me afastar das atividades dessa empresa definitivamente. — Não, não é. Penso ansiosa pela continuação dessa conversa. — Você sabe, longos anos preso a essas quatro paredes de vidro e me dedicando unicamente a você. Eu não estou reclamando, filha, sabe disso, não é? — Meu sorriso se alarga.
— Eu sei disso, papai.
— Ótimo! Filha, eu sei o quanto você se preparou para esse momento. O seu desempenho não passou despercebido aos meus olhos em nenhum momento. Você é simplesmente fantástica no que faz! Essa sua força, a sua autoridade, o jeito como resolve as coisas e como pensa... — Agora me diz se não é satisfatório ouvir tantos adjetivos da boca do seu próprio pai? Confesso que estou quase redonda de tanto inflar. — Mas... — O quê?! De onde veio esse, mas?! O que ele quer dizer com, mas?
— Mas?
— Eu preciso de mais, querida. — Bato os cílios algumas vezes tentando entender isso.
— Como assim, o Senhor precisa de mais, papai?
— Querida, você já fez vinte e três anos, está formada e preparada para assumir uma empresa de grande porte como essa.
— Por que eu estou sentindo que vem algo bem desagradável por trás desse mais? — ralho um tanto nervosa. Ele solta uma respiração profunda, se levanta da sua cadeira e vai para perto de uma parede de vidro transparente.
— Relacionamentos. — Ele diz enfático e eu reviro os olhos para essa palavra. — Você sabe o que quase aconteceu da última vez.
— Papai, você não precisa se preocupar com isso. — Me levanto e vou ao seu encontro. — Eu não pretendo me casar...
— Como não? — Ele me interrompe bruscamente. — Eu quero ter netos, Samanta! — Sorrio confiante.
— Nada que uma adoção não resolva, papaizinho.
— Você não entendeu, filha, eu quero netos legítimos.
— Papai, vê não fode!
— Olha essa boca suja, mocinha! — Ele rosna mal-humorado e eu bufo em resposta. — Você quer muito assumir a Belfort LTDA, não quer?
— Você sabe que sim!
— Ótimo, então me traga um marido.
— O QUÊ?! — grito a indagação.
— Mas, eu não quero qualquer marido, Samanta Belfort.
— Pai, se isso é algum tipo de brincadeira...
— Eu não brinco quando o assunto é a minha única filha e essa empresa! — Ele brada me deixando extasiada. — Eu preciso ter certeza de que esse patrimônio estará seguro, filho e para isso você tem trinta dias para me apresentar o marido perfeito. — Abro a boca para rebater uma malcriação, mas o seu telefone começa a tocar e ele faz um gesto de mão me pedindo para esperar. — Eu preciso atender, filha.
— Como assim? Papai, essa conversa ainda não acabou!
— Você tem razão. Então lá vai, se você se recusar aos meus termos eu ficarei feliz em torná-la vice-presidente da Belfort LTDA e o seu primo Erick assumirá a presidência definitivamente. — Mais uma vez penso em rebater, porém, ele me dar as costas e atende o maldito telefone. — Erick, meu querido, estávamos falando de você exatamente agora... — Solto um grunhido irritado e saio pisando duro do escritório, direto para a minha sala. Assim que entro bato a porta com força e me sento na minha cadeira, girando-a de frente para uma parede de vidro e fito a nebulosa Seattle em um dia chuvoso.