O caminho para seu coração
A proposta ousada do CEO
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
Minha assistente, minha esposa misteriosa
A esposa em fuga do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
A ex-mulher muda do bilionário
Acabando com o sofrimento de amor
Prólogo
Aniele,
— Pessoal, hoje tem Show na boate, quem tá dentro? — Pergunto me sentando à mesa na cantina da universidade.
— Eu tô dentro! — Beatriz fala toda animada, ela é brasileira, natural do Rio de Janeiro, os pais dela estiveram algumas vezes em minha casa, mas pouco sei sobre eles.
— Não sei, eu e Carlito tínhamos combinado de ficar em casa… o que você acha meu bem? — Maitê o pergunta ao vê-lo se aproximar da mesa.
— Boate hoje? Vamos! Faz dias que não saímos— Ele responde e senta ao lado dela dando-lhe um selinho.
Combinamos certinho os horários do encontro, local, e o que fazer com os seguranças, eu tenho pavor de andar com eles atrás de mim, mas meu pai alega que é essencial uma vez que ele é o governador.
Saio da aula, passo em um shopping para comprar uma roupa, escolhi um tubinho preto, quero arrasar na pista, hoje eu desencalho. Paro em uma cafeteria para comer minha torta favorita, na saída encontro com Juli Di Ferrari, ela me cumprimenta e eu respondo por educação, nunca gostei da energia dela.
A família Di Ferrari é muito famosa e temida em toda Itália, estive na casa deles algumas vezes quando mais nova em reuniões e confraternizações para acompanhar os meus pais. Recentemente soube do envolvimento deles com a máfia Italiana, isso me assustou.
Dias atrás quando questionei meu pai sobre o porquê de irmos lá e o envolvimento deles com a máfia ele me garantiu ser apenas política, espero que realmente seja apenas isso, não quero ser relacionada a crimes monstruosos.
Em casa, janto com os meus pais que são maravilhosos e me despeço, explico que vou sair e que só volto no dia seguinte.
— Ramon, não a perca de vista! — Meu pai indica ao segurança.
— Sim, senhor! — Ele afirma e eu reviro os olhos.
— Desnecessário! Eu não posso sair uma única vez na vida como uma pessoa normal? — Reclamo.
— Quem vai? — ele me pergunta, limpando a boca com o guardanapo e colocando-o de volta à mesa.
— Ninguém que o senhor não conheça, Beatriz, Maitê, Carlito e eu— Falo na esperança de que ao menos uma vez ele me deixe sair só.
Para minha surpresa, Ramon é dispensado e eu posso ir sem um segurança, desde que o motorista me leve até o encontro dos demais, claro que eu aceito.
Desço e meus pais estão me aguardando na sala, ouço um milhão de recomendações que certamente não cumprirei nenhuma, os beijo e saio.
Carlito e Maitê estão me esperando, Bia avisou que vai demorar uns cinco minutos aproximadamente, ficamos os três dentro do carro conversando sobre a vida alheia.