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_ Dandara não tem mais vida! Na verdade tem apenas uma que se chama "jornalismo" e exclui dessa vida toda sua família, amigos e qualquer coisa que não pertença ao universo jornalístico! (Disse Cecília jogando a indireta quando a filha caçula chegou para tomar o café da manhã)
Dandara revirou os olhos expressando sua inquietação e incomodo com as lamentações de sua mãe cobrando sua presença.
Uma empregada serviu seu prato de omelete, Dandara era uma grande observadora e percebeu que a pregada era nova na casa. Era uma mulher de meia idade, carrancuda e séria. "A outra pelo menos me dava bom dia! " Ela pensou enquanto se sentava ao lado de seu pai.
Cecília era muito exigente com o pessoal que trabalhava na mansão, queria tudo em perfeita ordem e quem não se enquadrasse dentro de suas regras ela simplesmente demitia. Dandara nunca entendeu a insatisfação em relação aos empregados, nunca uma pessoas trabalhou na casa por mais de um ano. Era uma constante ver novas caras pelos corredores e nunca guardava o nome de ninguém, pois não dava tempo suficiente para se conhecerem.
___ Não respeita nem a hora da refeição essa garota! (Fala Cecília se mostrando irritada ao ver Dandara comer as pressas pressas e olhando as mensagens que não paravam de chegar em seu celular)
Dessa vez Paulo se sentiu incomodado, era um homem calmo por natureza, não entendia o que levava Cecília ser uma mulher ranzinza depois que os filhos chegaram na adolescência. Preferia não ter razão do que perder a paz e a harmonia dentro do lar.
Deixou seu jornal sob a mesa e olhou para a esposa com aquele olhar que dizia "Se cale por favor?".
Cecília o ignorou, ela era amente de uma polêmica, passava o dia todo sozinha na mansão quando os filhos saiam para o trabalho ou para estudar. Aos quarenta e cinco anos já não sabia encontrar motivos para ocupar sua vida e vivia com tempo para incomodar as pessoas:
___ Cecília a menina tem um TCC para concluir, está estressada com os estudos e você ainda cobra dela atenção? (Disse Paulo)
___ Somos os pais dela! Ela senta a mesa como se fosse uma estranha! Isso me irrita profundamente. (Disse Cecília encarando os olhos de Dandara)
___Dandara minha filha de atenção a sua mãe que está carente do amor de seus filhos! (Disse Paulo com ironia)
Dandara sorriu não perderia o humor com a presença doce de seu pai. Apenas por ele suportava sua mãe.
Porém as mensagens no celular não deu oportunidade para falar com Cecília e nem demonstrar que estava ali para conversar como ela gostaria:
___ No jantar conversamos. Marquei uma reunião com meu orientador e ele só tem horário daqui a vinte minutos... Amo vocês! (Disse Dandara se levantando da mesa)
Ela beijou os pais no rosto de forma rápida e deixou a sala. Ainda digitando em resposta ao professor disse que chegava no local marcado em menos de dez minutos.
Isso porque sempre Dandara subestima o trânsito da sua cidade, principalmente naquele horário às oito da manhã que parecia que todos resolveram ir às ruas aquele mesmo momento.
___ Táxi! (Ela disse acenando para um taxista que estava fumando encostado na porta)
Detestava pessoas cheirando cigarro, se.pudesse escolher e se tivesse tempo para isso não optaria por um motorista fumante.
Dandara tinha uma hiper sensibilidade ofativa que possibilita discernir infinitos cheiros mesmo a quilômetros de distância.