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Nosso Segredo Sombrio

Capítulo 4 04

Palavras: 2479    |    Lançado em: 26/10/2024

ada que ela não sabia como cruzar. Cassian estava no banheiro, cantando baixinho, a despreocupação juvenil tão evidente em cada nota que ele emitia. El

amava, claro que amava. Mas havia algo de incompleto, algo que Cassian, em sua pureza, jamais poderia oferecer. Ele a adorava como se ela fosse uma joia rara, e, ironicament

queimava. Selene já tinha cedido. Ela sabia disso, mesmo que nunca tivesse pronunciado em voz alta. O pensamento de Lucian - suas mãos firmes, seus olhos perscrutadores - fazia seu corpo estremecer de desej

a a promessa, traía a devoção do noivo, e mesmo assim, não conseguia se impedir. Havia algo incontrolável, um desejo que Cassian, por

netra lentamente na sua presa, envenenando-a com dúvida, desejo e caos. Quando Lucian falava, ele não só captava sua atenção - ele tomava posse dela. Seus olhos pareciam sondar a alma, e Selene sabi

urrou em seu ouvido uma vez, quando ela estava à beira de ceder, o

ue sentia por aquele homem proibido. Cada encontro, cada conversa com Lucian, era como caminhar por um campo minado - e ela gostava disso. Lucian a fazia

ra gerar confusão e medo. Ele invadia o subconsciente, abria portas trancadas e acendia chamas onde deveria haver apenas cinzas. Cassian poderia amá-la até o fim dos tem

amor inabalável, era o primeiro em risco. Ele não via o irmão como uma ameaça - por que deveria? Mas Selene sabia que Lucian estava jogando, e o prêmio final era o controle total. Não apenas sobre ela, mas sobre a vida de todos ao seu redor. Ele queria provar que era superior, que ele podia ter tudo, até mesmo o que era precioso para seu irmão mais novo. E isso apavorava Selene, porque ela sabia que Lucian não pararia até

ão havia volta. O fogo de Lucian consumiria tudo, e

por mais tempo em Selene. Havia algo magnético nela, algo que ele não conseguia - ou não queria - ignorar. Ele a estudava com uma intensidade previamente calculada, cada movimento, cada gesto. Quando um pequeno fio do vinho escorreu pelo canto da boca

ostura, cruzando as pernas em uma tentativa sutil de mascarar sua reação. O controle era uma habilidade refinada

rguntou ele, sem desviar os olho

n, orgulhoso, seu sorriso inocente cont

ndo, a energia que se formava entre Selene e Lucia

do que simples curiosidade. Era uma provocação. Um lembrete. Ele sabia o que estava fazendo. Lucian tinha a habilidade de invadir não só a

pele formigava sob o olhar penetrante de Lucian. Ele sabia. Sabia como aquela simples troca

sempre sedutora, como se s

preparar tudo. - Ele fez uma pausa, inclinando-se ligeiramente para frente, os olhos azuis mais int

eio à tensão, asse

ne está cuidando de

do em Selene, em como ela reagia a ele, mesmo com o noivo ao lado. E ela, lutando con

que provocava. Ele andou até a enorme janela de vidro que dava vista para as montanhas distantes, sua presença dominante pre

ele disse calmamente. - Pode ser a coisa mai

mas não conseguia. O desejo que sentia por ele a consumia, a fazia querer mais, mesmo sabendo que aquilo poderia arruinar tudo. Ela olhou para Cassian, que continuava d

ão é? - murmurou ele, com os olhos cravados em Selene,

não era apenas uma ameaça externa, mas uma tempestade que já e

carregada de algo mais denso que apenas a escuridão lá fora. Ele inclinou a cabeça, sempre calculista

ra, depois, não passa de cinzas - Selene apertou os lábios, sentindo o calor subir por seu corpo. As palavras de Lucian pareciam sussurrar diretamente a ela, como se apenas eles dois estivessem na sala. - E depois... - continuou Lucian, jogando uma perna sobre a outra e descansando um braço sobre o encosto da poltrona, o semblante descontraído, mas os olhos predadores. - Há o amor sentimental, aquele que promete durar

, sem captar o veneno sutil na

é? - ele respondeu despreocupado, c

ar os olhos de Selene, ape

rente. - Ele fez uma pausa, girando o vinho em sua taça, observando o líquido rodopiar antes de continuar, em tom quase meditativo.

alando dela, de como o desejo entre ela e Cassian já não era suficiente. De como Lucian havia se i

amente sedutor. - Esse é um deus que nunca envelhece. Prazer pelo prazer. A busca incansável por a

io entre eles ser preenchido apenas pelo som do ve

as unidas pela eternidade, superando o tempo, a decadência... Mas será que é suficiente? Será que um dia, quando as noites

an, confuso, sem perceber o

ó físico, é mais do que isso. É... - ele procurou as palavras, se

ave e indulgente, mas cheio de um

... a carne sempre fala mais alto. O corpo, meus caros, sempre busca o que é intenso. O que é proibido - e então, seus olhos voltaram para Selene. O olhar era profundo, como se estivesse invadindo sua mente, lendo seus pensamentos mais secret

sto de seu corpo queimava com o desejo. As palavras de Lucian, sua filosofia perve

rto. Ela sabia que

ue Lucian estava destilando, ela se perguntava: Quanto t

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