Nosso Segredo Sombrio
eldia os consumiu. Ambos tinham a mesma idade: vinte e cinco anos, com a pequena diferença de que Cassian era cinco meses mais velho. Selene tinha cabelos negros
meira vez que seus olhos verdes se encontraram c
ra Flerks, uma cidade importante, habitada por uma mistura de americanos e alemães. Selene, americana de nascença, destacava-se das outras garotas de um jeito que Cassian nunca tinha experimentado. O destino
lvez vinte centímetros mais alto que Selene, ele tinha um rosto anguloso, cabelos acobreados, olhos verdes intensos e uma pele clara salpicada de sardas, herança de sua mãe. Naquela épo
o era apenas Selene - era Selene, a namorada de Cassian, a futura senhora Thorn. Os pais de Cassian a adoravam, tratavam-na como uma divindade, e a sabedoria dela a levou a subir, degrau por degrau, até alcançar a mansão da família Thorn quatro anos depois. É fato que Selene Halloway amava Cassian Thorn. Também é fato
an era o caos e a tentação. Quando ele voltou para Flerks para assumir os negócios da família, foi o início do fim para o relacionamento de Selene e Cassian.
a força implacável da natureza. O asfalto ainda estava molhado, brilhando sob os últimos resquícios de luz, e o vento, forte e frio, soprava cortante pelo horizonte, como se carregasse c
cançando a altura dos joelhos. Um cardigan, um pouco mais escuro que caqui, completava seu visual com classe. A presença dela era inegável - uma mulher esplendorosa que atraía olhares onde quer que passasse. Mas nada
o de seus sapatos ecoou no saguão elegante. Ela seguiu direto para o elevador, sem hesitar. Lá dentro, o espelho a refletia, mostrando a mulher que, por fora, parecia intocável - mas por dentro, algo estava em chamas, algo que ela tentava apagar, mas que a consumia aos poucos. Talvez fosse o peso das escolhas, dos segredos que insistiam em voltar à tona, ou a iminente che
batom vermelho. Sem hesitar, virou-se em direção à porta. O nome "Presidente" estava gravado em letras douradas, reluzindo contra a madeira envernizada. Com um movimento firme, sua mão dir
En
o. Sua mão pousou suavemente sobre a maçaneta e, com um breve movimento, abriu a porta por co
cabelos, lisos e perfeitamente penteados para trás, refletiam o brilho do ambiente, realçando a cor escura que contrastava com seus olhos de um azul profundo e enigmático. O olhar dele, intenso, parecia fitar Selene com a precisão de quem via mais do que a superfície, como se pudesse decifrar seus pensamentos mais secretos. A tatuagem que escapava do colarinho aberto de sua camisa preta dava uma pista do perigo e da hi
retorno. Lucian Thorn, com seu charme letal e uma perigosa segurança de si
dicou a poltrona à sua frente,
ram sobre ela, demorando-se no rosto antes de descerem lentamente pelo decote. Ele alisou o bigode discretamente, fechando os olhos por um instante, com
ofereceu com a mesma
Lucian Thorn, - ela retrucou, a voz um ta
onde uma garrafa de uísque repousava à espera, como um ritual que ele já havia feito muitas vezes antes. Serviu dois copo
ian comentou, os olhos azuis brilhando
as sua voz fraquejou. - Eu amo o Cassian, sou f
ousou o copo ao lado e passou a mão pelos cabelos, ajeitando-os com a confiança de quem sabe exatamente onde pisa. - Nove anos com a mesma pessoa deve ser... entedia
vel, - Selene insistiu, te
riu, um som baixo e
ortante. - Eu poderia transar com você na ca
Selene denunciava o quanto aquela ideia a
vemos mais continuar. Eu amo Cassian. Estamos noivos, felizes, e vamos nos ca
ueu uma sobranc
ne. Está presa a mim
mbora sua voz não estivesse tão firme qua
im, - ele provocou, aproximando-se ligeiramente. - Você vem até mim porque
mpê-lo, mas ele apenas sorriu de lado, um s
le vai te perdoar quando descobrir que você me quis
estava ali, em cada palavra pronunciada por Lucia
ria, - ela murm
ele afirmou com convicção. - Cassian precisa de
é que devemos parar agora, - Selene re
do ponderar por um instante, mas
um predador. - Sempre haverá uma brecha. Você voltará, Selene. Sabe disso. Virar para mim
ela tentou reafirmar, mas sua voz e
suave, mas firme. Seus dedos deslizaram levemente pelo corpo dela, e Selen
não conseguiu afastar a memória. - Você estava de vermelho, ao lado de Cassian. Quando te vi, algo mudou. Pe
eza de quem já sabia exatamente como despertar cada sentimento reprimido. El
. - ela implorou
do que suas mãos continuassem a ditar
ssurrou, a barba roçando a p
isava da palavra "sim" para continuar. O corpo dela já havia se entregado, mesmo que a mente resistisse. Ele deslizou os dedos pelo pescoço dela, subindo até seu queixo, forçando-a a erguer o rosto e e
uase carinhosa. Mas o sorriso em seus lábios denunciava a
orpo já traindo seus pensamentos. Aquele breve silênci
ar - Ele se inclinou mais perto, seus lábios roçando levemente o lóbulo da orelha dela, a barba acariciando a pele sensível de seu pescoço. Selene fechou os olhos, o coração batendo forte, o calor se espalhando em ondas que ela não conseguia mais controlar. - Não precisamos de
endo mais uma vez até o corpo que se encolheu levemente, mas
iva de resgatar algum fragmento de moralidade, mas a convicção em
vamente, com aquele olhar que perfurava sua alma, como se ele já soubesse tu
emente. - Você não é guiada pelo que "deve" fazer, Selene. É guiada pelo que quer. E o que
o e o desejo primitivo que Lucian acendia dentro dela. Mas a batalha era desigual. Ele sabia como jogar, como manipular, com
sussurrou, sem acreditar real
tá-lo, uma tentativa fraca, mas seus dedos se entrelaçaram nos cabelos de Lucian, como se inconscientemente já o quisesse mais perto, mais intenso. - Olhe para você, - ele continuou, a voz envolvente, as palavras escolhidas com uma precisão que apenas
a cada toque, a cada palavra sussurrada. Ela mordeu os lábios, o corpo reagin
Porque a verdade, Selene, é que você está presa a mim. Eu sou o que você deseja. O que você precisa
ndo-a para mais perto. A luta interna se dissolvia, como gelo derretendo ao sol. Ele estava certo. No fundo, mu
gora perto demais dos dela. - Vai continuar lutando cont
sua respiração pesada, os lábios del
ceder à tentação, suas palavras morrendo quando seus lábios se encontraram
os firmes deslizavam pelas curvas de Selene, apertando-a contra si. Ela gemia entre os lábios dele, sentindo o calor subir rapidamente pelo corpo, a mente nublada
ne jogou a cabeça para trás, o cabelo escorrendo livremente pelos ombros enquanto os lábios de Lucian se moviam para seu pescoço, mordiscando e beijand
agora já descendo até as coxas, subindo lentamente pela barra do vestido, provocando-a com
eu corpo, ainda coberta pelo tecido fino da calcinha. Lucian sorriu, um sorriso de pura satisfação. Ele sabia que a tinha completamente em suas mãos agora, sabia que não havia mais volta para Selene.
a. - Cada vez que você se rende a mim, fica ainda mais minha. Eu vou fazer vo
tensão entre eles crescendo como uma chama alimentada pela brisa. Lucian afastou levemente a calci
murmurar, a voz falha, embargada pelo praze
tos e controlados, arrancando dela gemidos cada vez mais altos. A luta interna de Selene est
os enquanto sua outra mão deslizava pela cintura dela, puxando-a para mais
de Lucian trabalharam em um ritmo constante, mas intenso, levando-a rapidamente ao limite, o corpo dela reag
ionou mais forte, o prazer rasgando seu corpo em ondas violentas. Ela agarrou seus ombros com f
rimitiva. Ele adorava ver o controle que ela tentava manter desmoronar completamente diante dele.
Diga que nunca vai c
a níveis de prazer que ela jamais experimentaria com outro homem, nem mesmo com Cassian, seu noivo. O cl
s o prazer a consumia demais para
colapso, exatamente onde ele queria. Ele se inclinou, os lábi
z suave, mas implacável. - Diga qu
arreu com força, Selene não conseguiu mais resistir. O nome dele escapou de seus lábi