Nosso Segredo Sombrio
ão era mais apenas sua noiva; naquele instante, ela era uma mulher determinada a provar seu amor por Cassian Thorn. Ela não precisava de palavras, apenas esten
diferente. O toque de Selene, a firmeza com que o fez sentar-se sobre a cama, era uma tentativa de quebrar essas correntes invisíveis. Ela sabia dos fetiches de seu noivo, dos desejos que ele nutria e, naquela manhã, estava disposta a alimentar cada um deles. Como se antecipasse
ão olhava diretamente para ele, mas sabia que seus olhos estavam fixos nela, cada contorno, cada ondulação do tecido que moldava seu corpo. Cassian a observava com uma intensidade crescente, o olhar fixo nos detalhes, nas sombras que a luz desenhava no corpo dela enquanto se movia.
o corpo inerte. Havia um abismo entre o que ele queria e o que poderia ter. Mesmo naquela dança, ele era um espectador passivo, prisioneiro de seus próprios pensamentos enquanto ela, com cada movimento, tentava desenterrar o que restav
etamente exposta, esperando-o. A respiração dele estava pesada, o peito subindo e descendo enquanto caminhava em sua direção, os pés descalços deslizando silenciosamente pelo carpete n
, mais pareciam um fardo. A camiseta deslizou pelos seus braços e, ao cair no chão, Cassian ficou ali, nu diante dela, vulnerável e ao mesmo tempo invadido por um desejo incontrolável. Seus olhos, escuros e
ência. O beijo que se seguiu foi tudo menos gentil. Selvagem, bruto e desesperado, seus lábios se encontraram em uma colisão de desejos reprimidos, e o sabor amargo da tensão acumulada explodiu entre eles. Os toques de Cassian eram precisos, quase agressivos. Suas mãos exploravam o corpo de Selene como s
se perder completamente naquele frenesi, mas, ao mesmo tempo, sabia que esse tipo de entrega era o único escape que poderia lhe dar algum tipo de paz – por mais efêmera que fosse. Cassian, tomado por uma fúria contida, tomou controle da situação de forma imediata e dominadora. Sem hesitar, ele a empurrou suavemente para a
lhe do corpo alheio, enquanto ela se agitava ligeiramente, em uma mistura de expectativa e antecipação, o desejo se infiltrando em sua pele. Sem pressa, Cassian desceu o rosto, e sua língua tocou a pele dela, começando um percurso lento e acurado. Ele percorreu o corpo de Selene como se explorasse território desconhecido, o calor de sua respiraç
gante, enquanto ele se ajoelhava entre suas pernas. O controle era absoluto, e ele sabia disso. A maneira como ele a segurava, a intensidade do olhar, faziam com que ela se rendesse comp
o prazer a invadia de maneira implacável. A língua de Cassian trabalhava em uma cadência lenta, deliberada, explorando cada sensação que ele podia provocar nela. Ele estava saboreando a reação dela,
estímulo com uma mistura de prazer e desespero. Cada tremor, cada arquejo, fazia parte do jogo, e ele sabia exatamente como jogá-lo. A respiração dela estava descontrolada, e seu corpo se contorcia em ondas de prazer enquanto Cassian mantinha o ritmo inclemente. O som de sua língua contra a
a fazer era se perder nesse domínio sombrio, deixá-lo guiá-la pelas profundezas da escuridão onde Cassian Thorn florescia. Selene, ainda ofegante, recuperou-se lentamente do controle que Cassian exerceu sobre ela. Havia um brilho predatório em seus o
o abdômen, como se estivesse desenhando um caminho que já conhecia de cor – e ela conhecia. Cassian fechou os olhos por um momento, sentindo o toqu
ugar. Havia uma tensão no ar, como o prelúdio de uma tempestade que se forma no horizonte. E então, sem hesitação, ela começou seu ataque. Sua boca se fechou sobre ele com uma intensidade feroz, e o efeito foi imediato. Cassian arqueou as costas, um gemido abafado escapando de sua
endo em sincronia com o ritmo dela, empurrando com uma força que lhe roubava o fôlego. Cada movimento era intencional, cada investida empurrava Selene até o limite, até o ponto em que ela se
cada movimento. Ele estava à beira de algo primitivo, algo que o consumia por completo, e tudo o que restava era o instinto. Ela estava ali, no controle agora, sem piedade. O som era quase animalesco, um misto de desejo e necessidade, enquanto Cassian se movia contra ela
or algo mais exordial, uma necessidade incontrolável de se entregar completamente ao momento. Ele empurrava com mais força, seus quadris batendo co
lábios inchados, enquanto a saliva escorria, pingando pelo corpo dele. A boca dela o consumia com uma fome que Cassian jamais po
sistir. Cassian manteve-se imóvel por um momento, a respiração pesada, enquanto a atmosfera entre eles vibrava com uma intensidade inegável. Ele a observava, seus olhos fixos nos dela, como se estives
quietante. O toque de suas mãos, agora mais seguras, percorreu as costas dela como se desenhasse um mapa invisível, sentindo a pele quente de
o enquanto seus dedos firmes se enredavam nos cabelos dela, puxando com suavidade, mas também com aquele mister que ambos sabiam que não poderia mais s
alimentava algo primitivo dentro dele. Ele sabia o efeito que tinha sobre ela, e esse poder era intoxicante. A respiração de Selene se tornava mais ofegante,
cabelos de novo, mais forte agora, e o som de sua respiração entrecortada era música para seus ouvidos. Os movimentos de Cassian eram precisos,
linha entre o controle e o descontrole se tornava mais tênue. Selene não implo