Nosso Segredo Sombrio
elhados, algo que tanto Cassian quanto Selene saborearam com prazer, ainda mais com um bom Château Margaux 2009. Mesmo que a morena tenha ficado em silêncio a maior parte do jantar, o sabor da
jeito como a conversa parecia girar ao seu redor, mesmo sem ela participar. Cassian estava animado,
. Ele deixou a sala por alguns minutos, o silêncio preenchendo o espaço assim que seus passos desapareceram. Selene cruzou as pe
preocupado, mas ainda leve, como se não c
nvelhecido, seus passos firmes, calculados, como se estivesse sempre no controle de cada
tamente para Selene, um sorriso cínico dançando em seus lábios - Selene sentiu o olhar dele queimando sua pele, o ar ficando mais pesado. Ela tentou sorrir de volta, mas algo dentro dela parecia se fragmentar. Era como se cada palavra dele fosse um pequeno g
sem captar as nuances mais so
O prazer. Afinal, o que seria da vida sem a volúpia? Sem o gosto de um bom vinho, uma bela refe
iretamente. Um jogo perigoso, onde ela se via cada vez mais envolvida, incapaz de se libertar. A cada segundo que passava, o controle dele sobre ela parecia aume
vocamos nos outros. A juventude desaparece, mas as marcas que deixamos nas pessoas, essas... duram para sempre - ele pausou por um momento, seus olhos brilhando de uma maneira perigosa, como se estivesse
gando com ela, com suas emoções, com seu desejo reprimido. E, por mais que lutasse contra isso, havia algo nele, algo no poder que el
nte - ele concord
-a em um misto de terror e excitação. A sala parecia mais escura, as paredes mais apertadas, enq
ando no sofá, os olhos se fechando lentamente, só para abrirem abruptamente a cada minuto, como se lutasse contra o sono. Selene observava a cena, preocupada. Era verdade que seu noivo não aguentava muito
- Lucian disse, levantando-se c
a primeira vez naquela noite que a voz de Sele
so, aquele sorriso que a fazia arrepia
gosa, e você bebeu
a respondeu de imedia
os, uma sombra de riso ain
ocê levar meu irmão nessas condições.
Lucian, indefeso. Sabia muito bem que não era só o álcool que fazia Cassian parecer vulnerável naquela casa. Luc
le para o quarto - disse
paz de desviar os olhos daquele corpo, da presença sufocante que Lucian emanava. Ele era como um fogo lento, queimando devagar, mas consumindo tudo ao redor. Ao chegarem no quarto, Lucian colocou Cassian na cama com uma delicadeza i
cian, sua voz um sussurro denso que parecia
o clamava por sair correndo, mas algo a mantinha ali, como se estivesse presa numa tei
também - ela diss
cada movimento calculado para não assustar, mas também para não dar espaço
ue sabia que era certo e o que seu corpo desejava, e Lucian est
ua pele. - Ele nos domina, nos consome, até não restar mais nada além dele. Mas o mais perigoso é quando o desejo se
har escuro percorrendo cada curva de seu rosto, como se estivesse saboreando o medo e o desejo que se misturavam em seu corpo. Ele deu mais um passo à frente, elimina
eletricidade pelo corpo de Selene, um arrepio que fez seus joelhos vacilarem levemente. Antes que pudesse processar o que
que você tem sobre mim, Selene... Desde o momento que entrou nessa casa, esse desejo t
rpo todo reagir, uma faísca incendiando algo profundo dentro dela. Lucian apertou sua mão um pouco mais contra si, seus olhos
e tremendo sob meu toque... - ele se aproximou mais, inclinando-se até que seus lábios pairassem perto do ouvido dela. Seu hálito quente roçou sua pele, enviando um arrepio por sua espinha. - Deixe-me
é alcançar sua clavícula, cada movimento provocando arrepios de desejo e antecipação. Ele pressio
sua mão agora deslizando pela cintura de Selene, se
sua pele delicadamente, mas com um toque de possessão que a
lculada, cada beijo carregado de uma intenção predatória. Ela se contraiu, tentando afastar-se, mas ele
viam na direção de Cassian, adormecido na cama, roncando. - Cassian... ele... - mas sua frase morreu nos lábios
respiração quente e pesada fazendo seu coração disparar. - Não ouv
corpo. O choque desse toque direto fez os pensamentos de Selene se embaralharem, suas mãos tent
u entre os dentes, o pânico e o desej
riso cruel nunca deixando o rosto. - Não minta para
tava contra a tentação, seu corpo traindo-a, seus músculos se entregando, mesmo que sua mente ainda tent
Lucian sussurrou com malícia, sua voz baixa e provocante, enquanto seus dedos des
a pela tensão que se acumulava dentro dela, um conflito entre a culpa e o desejo que a estava desped
uxou-a pela mão, guiando-a lentamente, como se estivesse apenas esperando que ela cedesse por completo. Selene tropeço
a de perversão, o charme dele era hipnótico demais para ser resistido. Ele abriu a porta de seu qu
to, sua respiração entrecortada, e pela primeira vez, p
r de novo, mas sua voz morreu ante
nte encontrando os dela, sem mais palavras, sem mais desculpas. E naquele beijo, Selene sentiu o fio final de sua resistência se
riam cada curva, reivindicando-a. Seus lábios se colaram aos dela com urgência, e o gosto de whisky misturado ao sabor doce do batom dela se torno
uxando a seda fina de seu vestido vermelho, até que ele caiu, silencioso e suave, aos pés dela. E
sividade, enquanto suas mãos firmes seguravam a cintura dela, guiando
o e inocente. Lucian era intenso, dominante. Ele queria tudo dela, não apenas seu corpo, mas sua mente, seu controle, seu próprio senso de moralidade. O desejo dele não era apenas físico; era psicológico. Ele passou a língua pel
quero de você é mais do que apenas o prazer do momento... Eu quero te dominar completamente. Controlar c
entos. Ela sentia seus músculos se contraírem, seu corpo todo sendo envolvido naquele jogo de poder que
no criado-mudo ao lado da cama. De lá, ele tirou uma fina tira de seda preta, um sorriso malicioso se formando em seus lá
ele perguntou com malícia, saben
perigoso e irresistível ao mesmo tempo. Ele queria Selene completamente entregue a ele, sem barreiras, sem resistência. Seus dedos passearam por entre as coxas dela,
rregada de promessas sujas. - O prazer vem da entrega, Selene. De
a. Ele continuava guiando-a, como uma marionete em suas mãos, suas carícias intensificavam a sensação de calor em
orriso torto de um diabo, a respiração d
o, tremendo de desejo, se arqueou sob o dele, cada fibra de
trastando com sua pele quente e arrepiada. A respiração dela era rápida e entrecortada, o peito subindo e descendo com uma ansiedade misturada ao desejo que nã
ase cruel, cada centímetro sendo reclamado por ele. A língua dele traçou o contorno de seu pescoço,
e, os lábios roçando seu ouvido. - Ainda nã
la. Selene mordeu o lábio, tentando conter os gemidos, mas seu corpo respondia a ele de uma forma que ela não conseguia controlar. O toque de Luci
dele eram um sussurro carregado de desejo e algo mais
aminho entre as pernas dela, e Selene soltou um gemido abafado, seus quadris se movendo instintivamente contra o toque. Lucia
vam a explorá-la com mais profundidade, sentindo a umidade cres
ucian a empurrava para mais perto da beira, e a sensação de ser totalmente dominada, de ser levada ao limite por ele, er
ntensos olhando diretamente para ela. - Deixe-s
a, e Selene sentiu o gosto dele se misturar ao dela, o calor de seus corpos se fundindo em algo mais. Seus gemidos se misturaram ao
ne. - Lucian prometeu contra seus lábios, a voz del
dos. Ela se entregou completamente, os sons suaves de prazer enchendo o quarto, o corpo dela respondendo à vonta
ca. O mistério de Lucian, o perigo, a intensidade de seu controle... tudo a consumia. Lucian se afastou brevemente, apenas para observá-la, a visão dela completamente entregue, os lábios inchados, o corpo vulnerável, e então, e
corpo finalmente sucumbia, os gemidos de prazer ecoando pelo quarto, e ela podia jurar que Cassian a escutav