Nosso Segredo Sombrio
percorriam os músculos daquele corpo, do corpo de Lucian, seu cunhado, sentia o gosto amargo de que o fim estava próximo. Mas a pergunta que pairava em sua mente era clara e cortante: quando tudo iss
o crítico, mesmo que isso também não a tivesse
ro lado, era sempre gentil na cama, sussurrando promessas de um futuro incerto, oferecendo sonhos de maravilhas que talvez nunca se realizassem, uma utopia. Já Lucian, nunca se preocupou em ser sentimental. Ele a envolvia com ideias perigosas, sua língua quente e escura não distinguia mais prazer de submissão
bsequente, ela já não sabia se estava sendo guiada pelo coração ou pelo desejo manipulado. Lágrimas silenciosas
irresistível. Suas roupas, sempre justas ao corpo, eram parte de uma estética cuidadosa. Ele era bonito, talvez até mais que Cassian. Enquanto Cassian representava o padrão, loiro e esculpido como uma estátua, Lucian era s
ezes a vermelha é a preferida, por sua aparência. Assim eram Cassian e Lucian. Cassian era a escolha óbvia – educado,
como uma ameaça ainda mais ardilosa. Lucian a pegou desprevenida, em um momento delicado de sua vida, e usou
las de vidro revelavam a floresta ao redor, a piscina coberta por uma camada de neblina suave que dançava ao ritmo das gotas de chuva que caíam do céu. O cenário era vazio e sinistro, ampliado pelo coro de corvos que sobrevoavam o local, como se soubessem que algo terrível estava prestes a acontecer. Selene apertou
cirurgia, sem anestesia, enquanto cada toque de Lucian era um bisturi que lhe cortava a alma. S
panhado de suco de romã e torradas. Ela dominava a cozinha, sua paixão desde jovem, tanto que havia cursado gastronomia. No entanto, com o tempo, Selene sentiu necessida
ozinha. A jovem empregada da mansão de Lucian, com seus 22 anos, possuía uma beleza que se escondia sob uma máscara de modéstia. Sua c
nhora - disse Isadora,
par? - Selene respondeu, sem
ndo, água correndo... não sabia
e leve, virando-se p
o café, Isadora. Também prepar
ava na cozinha, estudou S
an prefere... -
l e suco de romã - completou Sele
xou a cabeça rapi
pe novament
oz mais suave. - Eu sei do que meu noivo e meu cunhado gostam. São gosto
respondeu Isadora, c
um sorriso discreto
o tempo tr
as uma
inclinou a cabeça, in
a assentiu
é o D
omo se tentasse buscar o nome em algu
levantou os o
mo s
rido. E só existe um Damian Asford em Flerks
u de novo, parecendo
Ex
costuma vir aqui
, apenas duas vezes - respondeu
mas Damian sempre foi excepcional na natação - comentou Selene, sorrindo ao se lembrar. Ela se sentou à mesa com uma xícara de chá nas mãos e,
orma contida, os lábios formand
o ter meu próprio dinhei
perguntou, inclinando a cabeça ligeiramente, c
e quer
a mansão tão dis
ziu a testa, sent
nsinuand
idamente, colocando a xícara de lado. - Só estou oferec
u escurecia, o vento frio soprava, e os pássaros fugiam em busca de abrigo. Logo, a chuva começava a cair, pesada e impiedosa, como as promessas sedutoras de Lucian. Quando a tempesta
o pagamento é bom - diss
respondeu Selene, se
is perto da
refletindo, antes de solt
ão é co
sse se conter. Isadora olhou para Se
ideias confusas - admi
pode fazer - Selene aconselho
as. Isadora voltou aos seus afazeres, enquanto Selene suspirava profundamente, ajustando sua m
umprimentou Lucian com um aceno discreto, mas o c
cedo, meu amor - disse
então acordei cedo e preparei o café - resp
cunhada? - perguntou Lucian,
e - respondeu Selene, enquanto
egro, exalando charme, enquanto Cassian parecia mais
se Cassian, sua voz carregada de cansaço
nte, mas obedeceu, servindo-se d
irmão? - perguntou Lucian
sian franziu a testa,
virem morar
rrada, tendo uma crise de tosse sec
a, tentando se recompo
m pouco. Eu insisto - Lucian argum
ovamente, tentando con
ter filhos, sabe? Precisamos de um cantinho nosso, mais privacidade - di
, com falsa compreensão. - Mas pe
s, especialmente aquelas que exigiam atenção e cuida
or? - Cassian perguntou,
u sempre tão sozinho - disse Lucian, jogando sua isca psi
ente nos jogos de Lucian. O irmão mais novo via as intenções de Lucian com os olhos nublado
um? Não havia como se esconder, não quando a balança era terr
hão. Ele passou as mãos pelos fios dourados de seu cabelo, seus dedos tremendo levemente. Ficou ali, imóvel, apenas ol
aixa. - Tenho analisado seu comportamento. Parece outra pesso
usco. Seus olhos foram até o espelho de moldura dourada à sua
u falar e
u fundo, fechando os
dias depois disso, Selene - murmurou ele, o nome dela escap
m nó na garganta,
u te amo. Amo
us olhos buscando os dela,
u com a cabeça, tent
o me casar, ter nossos f
ão fazemos mais amor como antes, e quando fazemos, é óbvio que você
olpe, finalmente atingindo a primeira barrei
reensível comigo - pediu, t
e relacionamento, estava segurando firme a corda que os mantinha juntos, e ca
endo compree
la respondeu rapidamente, dese
tinua tão distante,
e Selene não estava preparada para isso.
disse, levantando-se apressad
. - Você foge da verdade como o diabo foge da cruz. Quem
orpo. Sentia o peso das palavras dele como um golpe físico
almente encontrou forças para falar, vir
a gente passou. Tem alguém, não tem? - insistiu, seu
ê por ninguém - ela disse, tentando soar firme,
ardendo com uma mistura de dor e raiva. Ele parou a pouco
to. Me diz por que sinto que estou pe
te. Não sabia como responder. Como poderia? As verdad
urrou, a voz falhando. - Tem muita coisa
o desespero tomando conta. - Me faz entender por
formar, mas as reprimiu rapidamente. Não
empo - foi tudo q
alançou a cab
continuar ao meu lado ou se vai escolher esse out
e responder. Sabia que qualquer coisa
ndo a mão pelos cabelos mais uma vez. O can
. Tudo de mim. E você ai
stava à beira de perder o homem que um dia fora seu porto seguro. Mas as correntes d
perder - murmuro
stivesse decidindo o que fazer com as últimas palavras de
cê já tenha
às chaves do carro e desceu para