MEU CUNHADO
m estúpido. Podem
epe
o q
ver mais
alv
eu corpo e arrepiando-me os pelos da nuca. Que risada gostosa e contagiante, pensei. Não apenas a risada,
demais. Até eu puxá-la com um pouco mais
o o que você tem é isso?– comecei a
mente a c
Hã
nio estava contido na voz, e nos olhos. Quase não me importei com o que ele falava. Ele podia recitar uma passagem em latim d
va semi-interessada em alguém. Eu não era boa com garotos, não no sentido de se relacionar com algo além de um ou doi
ele me tirou do
O
– disse, ap
o sei n
le disse, ri
ar parece me
lábio entre os dentes e provavelmente o riso
... Ele é assu
pelas histórias. Pela convivência. Por todo seu esplendor. E por toda a intimidade que possuíamos. Eu cresci com o cheiro salgado do mar no meu nariz. Era e sempre fora a minha vida, vê-lo de longe, seu vento dobrando-me as páginas de um livro desde os 9 anos. E não importa se era aqui no Rio ou do outro lado do mundo. O mar nunca seria
ado. – seu rosto distend
eria te
assar vergonha com uma garota de bo
hece. Não sabe do
veria falar com você. – Fiz uma cara de assustada, co
amentos confusos. Pude ver alguns garotos jogando vôlei em um canto. Seus olhares convergiram na minha direção. Um deles, mais corajoso me lançou um alto, sonoro e animado 'hey', brindando-me com um sorriso gigantesco. Ignorei-o e seus amigos soltaram risadinhas. Voltei para minha cadeira... Onde o tal de Igor ainda estava sentado, observando meus movimentos. Dobrei a minha
alcançou em passos largos. A prancha pendurada no braço, perguntei se ela não seria pesa
erdade
sexy, pode crer. – Me vire
u. Mas era engraçado testá-lo. Vi que quando eu disse isso ele deu
ei parada. Sem saber o que fazer. Só conseguia pensar que ele estava perto... Demais. Esperei que ele me beijasse. Eu havia quase esqu
sempre cump
as pessoas v
irei sua mão da base do me
ê ach
sei d
rga. – É o que dizem. Eu quis dizer, m
dando alguns passos para trás. Na defen
e gosta de Mc Lanche Feliz.
i os braços de
e uma mulher ficam uns 4 andares acima. Sua cama deve ser meio
você sa
do lado do meu. Você fic
também? – arregalei os o
fazendo reser
so fazia m
quiaberta enquanto ele se afastava. Completamente confusa e raivosa, por ele ter dito meu nome em voz alta. Meio assustada, mas surpresa. Se era de um jeito bom ou ruim... Não consegui me decidir. Ele olhou para trás uma v
, pois acreditava que isso a ajudaria a encontrar um bom marido e realizar a única coisa que ela realmente queria ser, dona de casa. Não que isso fosse ruim, mas o fato dela ter procurado um cara casado pra construir a própria família destruindo outra fazia com qu
tava? – ela di
minhas cadeiras e minha sac
está te
é lá. O bar que meu pai estava era o da área fechada, não o outro que dava de frente para o mar. Ele tomava um suco provavelmente com tônica, debruçado no balcão, enquant
um pouco. – Se div
Ar
io desconfortável por alguns segundos.
ão fala logo o
algo que me aborreceria. – Queria saber se você se importaria se
vocês
, não sorri de volta dessa vez. – Você te
ficar sozinha.
a amiga pra vir com você, a
nha mãe e meu pai sabia disso. Ele se importava por eu não passar tanto tempo com ela, mas eu não ligava tanto assi
Vou trazer algo
de carinho raro. Acabei ficando sem graça e procurei escapar. –
a da comida do hotel. – ele me esticou algumas notas, que eu aper
rmanente. Só isso explicava os cabelos tão ruivos e lisos. Enfim, ele era alto, tinha 22 anos e era quase tão insuportável quanto a irmã. Possu
rigada. E
ir por aí a
? Sou bem grandinha já
o confusa e mexida pelo encontro da praia girando a maçaneta. O quarto estava bem organizado, uma coisa bem rara para uma garota desorganizada como eu. Então para mudar um pouco, joguei as sacola
staria na praia, curtindo as últimas ondas, já que começava a escurecer. Olhando mais uma vez a varanda, tive a certeza que não me livraria tão fácil dele. Em outros tempos, eu esqueceria aquele episódio. Ele meio que me recusar
íntimo. Não tinha amigos de infância, não tinha uma melhor amiga ou melhor amigo. E isso meio que fazia falta... Suspirei,
u tremia de leve enquanto cantava alguma música que possuía muitos gritos e screamos. Enrolada na toalha felpuda e branca do hotel, fui até a minha mala, que eu não desfizera, e com preguiça de vasculhar algo para vestir, pegu
deixando vermelha. Ele era bonito; estatura mediana, meio magro, com dois enormes olhos azuis. Feito bolinhas de gude. Sem graça com o contato visual ininterrupto, desviei olhar. Quando a porta do elevador se abriu, eu saí dele rapi
azer, resolvi dar uma volta. Caminhei pela rua, próxima a praia, andando devagar. Minhas sandálias fazendo um barulho conhecido aos
r logo alguém. Não me atrevi a olhar para trás, mas comecei a sentir uma espécie pânico crescente. Me controlei para não correr, até que senti os passos ainda mais rápidos, meu perseguidor estava a poucos p
meu coração socar entre minhas costelas, apertando os braços e controlando o susto, a mão no coração. Depois come
esfregando o braço onde eu tinha
ara foi
Porque eu iria te matar!– O que foi que eu acabei de dizer mesmo? Que droga sem sentido... Ma
ta de pânico, bizarra e engraçada, seus traços se contorcendo numa falsa imitação de medo
a andar na minha frente, ainda soltando risadinhas. Mald
stava te s
mag
otel sozinha e vim perguntar se você g
não quero companhia
ou com o cotovelo e
de ser chut
e atrai. – ele começou a andar a mi
desiste f
notavam, sorrindo. Os casais se dispersavam entre a rua em que havia uns 5 restaurantes/l
mos comer!
Don
ma loja de fast food. Segurando minha mão. Lá estávamos, mai
s estavam em uma desordem casual, a pele dele ligeiramente bronzeada exalava um cheiro de perfume masculino forte e m
ra clara em sua voz. – Não foi planejado. Eu não planejei. A não
tão engra
que estejamos
ir, colocando uma batatinha na boca, mastigando lentamente. Então ele parou, concentr
que
rosto com o queixo. Constrangida passei a m
ag
ão pela minha bochecha, fazendo o contorno do meu lábio inferior. Senti o rosto que
– voltei a comer,
uia deixar de achá-lo atraente com isso. Ele era bonito, mas ele era mais perigoso do que só bonito. Ele era divertido e até seu jeito irritante era atraente. Ele parecia meio que irresistível. O jeito de falar, andar, agir, sorrir, olhar... Era... Meio que apelativo para mim. Não de uma forma ruim. E o pior
fazendo estremecer. A voz passou pelos meus ouvidos e
ue soubess
tentar imp
ão está mais tenta
ocê não parece ser do tipo de
ebi o refrigerante, queren
obre você? – Percebi que
os e férias. Moro com meu pai há uns 3 anos, desde que eles se separaram. Ele vai passar dois meses aqui, por conta de trabalho, enquanto
guntar, sobre minhas irmãs, minha vida infeliz co
Ar
e bicicleta direito. – ri bai
é fácil.
pra qu
tornozelo por
Co
ão, ou seria mania? De fazer
, que você achou que fosse psicopata
.. – ele
. Minha vida não é tão emocionante. Mas eu já que
E o máximo que aconteceu comigo foi ficar com um arra
cair da escada de andador? Não
ída e eu era discreta. Foi
disso? – ele parecia se divertir com a
criança... – ele riu de novo. Apo
o mesmo hotel e tal. Vamos passar dois meses fazendo trabalho voluntário no planetário perto daqui. Conhece? – acenei positivamente me lembrando
emocionante e dramá
. Que vida
nte, bom
ler, eu até gosto. Mas p
ser folgado,
essoas leem pra mim, parece que elas interpre
acho voc
or
as de praias alheias, persegue e
xplicar. – Não persigo ninguém. Você foi uma exceção e eu nem estava te seguindo. Eu es
stava me
de novo? Tenho que anotar no meu caderni
rninho é uma m
enqu
muito e
osta de me chamar de estranho; estú
o que engasgando com o refrigerante. Depois
a vai me ma
horas de convívio. Acho que i
Quem é est
m meio a risadas. Ele suspirou fundo, rasgando
r ir
erou e me deixou passar na frente. Lá fora bateu um ventinho go
cas coisas que ainda verei você
ue tínhamos vindo, vazia e escura. So que agora eu não me sentia assustada ou desconfiada. Me sentia... se
que te xinguem d
so. Eu disse que
complex
desistência...
e quando se qu
esta falando comigo p
ó um comentário. – ele ergueu os b
ido se o efeito da coca c
e ef
pre não! – acabei rindo, empurrando-o de le
sconfiada. E percebi que ele estava perto demais, os nossos braços p
hamava atenção ao longe. Olhei de esguelha para Igor, ele olhava o céu. A luz da lua batia diretamente em seu rosto bronzeado. Segui seu olhar, olhando as
ainda segurando meu braç
– mur
cola também inclu
preciso da coc
é mesmo audíveis. Me perguntei se ele conseguia sentir as batidas no meu coração pelo meu pulso. E pelo sorrisinho estúpido dele julguei que sim, mas mesmo envergonhada não puxe
r subir? Está
onde i
Senhori
bem tranquila, até cair no sono. Assistir algum filme que passasse na TV a cabo. Ou sair com ele. A presença d
, e ele me olhou meio que sugestivamente. Eu sabia que devia dizer
le pegou meu pulso novamente
alços, sentindo a areia acariciá-los de forma agradável. Nossos tênis estavam presos em nossas mãos e às vezes Igor sacudia o dele enquanto gesticulava e falavam, de forma engraçada. E vermelha de tanto rir eu acabava esbarrando nele e ele em mim, o toque dele, mesmo que por pequenos instantes, me ar