MEU CUNHADO
sentindo que tinha feito tudo errado. Que não deveria ter dito aqu
ficava com... medo, porque.... Não era importante. Na verdade, não é importante. Só... Eu te amo, Malu. Eu
ogo o que ta acontecendo? – Meu coração se acel
am negros, lisos e compridos. Tinha um sorriso no rosto delicado e, ao chegar perto, abraçou Igor com força. – Senti tanta a sua falta! Eu sinto muito, muito... Por tu
. Estática. Sem saber o que fazer. Tentando encontrar minha respiração e meu batimento car
rpresa. Ainda segurando as duas mãos de Igor, e me analisando, confusa. Igor fi
em é
ônica, namor
em algo que fazia sentido, mas fora impossível. A encarei, vendo sua expressão também confusa com minha reação. Voltei meu olhar para Igor, que parecia angustiado ao me enca
ém confusa com minha reação. Minha voz par
não m
que eu lia, nas histórias de amor que vivi, ao ver o casamento dos meus pais chegando ao fim, nos livros, filmes e etc, que amor não era mentira. E todas as vezes que ele sorria, me agradava, me abraçava, se declarava e me beijava,
entiu?– A garota se in
, uma brincadeira, apenas. Eu me sentia tão estúpida, tão... enganada. Dei
... po
aço, me desvencilhei, a voz raivosa. Sentindo a raiva se misturar com minha triste
eu braço. Me impedindo de correr. Seus olhos vermelho
eu braço com força, me livrando do seu aperto e desatei a correr pela praia, me afastando. Sentindo as lágrimas molharem meu rosto. Sentei na areia, próxima a algumas pedras, sentindo a maré baixa molhar as pontas dos meus dedos. Comecei a chorar,
Era assim que eu me sentia. Senti alguém se sentando ao meu lado, me encolhi mais ainda. Olhei pelo canto do olho, visualizando a camisa de Pablo. Olhei para cima, sem vergonha das lág
sabia
o. – Ele deu de ombros.
ê mentiu pr
iu para você,
omite uma coisa dessas? El
voltar. – adivinhei o resto da história, parecia bem simples.
o que é melhor para ela. – Colocar a garota como culpada e Igor como o coitado. Típico. Pablo analisou minha expressão por alguns segundos. – Sei o que está pensando, que estou defendendo ele, mas não é isso. Eu vi como ele se sentiu
mim assim, tinha me conta
cê ent
ce na frente dele e engana ela durante semanas? – falei irritada, seca e ríspida. – Não, eu não entenderia. Eu não
ê vai c
só uma droga de amor de féri
ê já amou e quantas v
ar alguém tão egoísta. – menti para Pablo e para mim, n
o outro. – Ouvir Pablo dizendo isso e saber que ele tinha chances de dar certo m
Pablo. Não pre
eu sin
gia. Eu fugia deles, por isso, quando vi esse mesmo olhar de 'pobre garota' no rosto de Pablo não suportei ficar ali. Me levantei, pegando minha sandália e começando a andar
naquele lugar que nos beijávamos pe
u poderia me refugiar seria no meu quarto de hotel. Então caminhei rápido, sempre olhando pela frente, passando pelo banco sem lhe dirigir sequ
e chorava. Orgulhosa do jeito que sou, limpei os olho
espero em sua voz, que me afligiu ainda mais. Só o q
e s
que
é um idiota. Me deixa em paz! – puxei o braço com força, sentindo
próximo a mim. Aquele mesmo garoto que tentara puxar conversa comigo diversas vezes, que e
se, ríspido. O outro garoto continuou parado,
lta
aço imediatamente. Cambaleei para trás e o garoto do '
urrou, a expressão ap
do pra você deixar ela em paz?
tou. O garoto deu um passo à frente e eu me agarrei a seu
ele passou os braços pelo meu ombro e me puxou para o lado oposto a entrada no hotel. Acabamos parando em uma mesa, com um grande guarda sol, que fazia parte da propriedade do hotel. Limpei as lágrimas, querendo
o alto, olhando o guarda-sol e tentando fazer as lágrimas não escorrerem. Concentrando-me totalment
depositou um enorme pote de sorvete de chocolate e duas colhe
ue é
her, parecendo confortável mesmo nessa situação constrangedora e levou a colher cheia até a boca, fazendo um gesto para que eu o imitasse. Peguei a colher, se
Grata pelo sorvete e pela ajuda, por ele parecer se importar um pouco. – Não tenho
e eu tenho a tarde livre. Não t
im?– Ele sorriu, dando de om
exan
sou
disse. – abaixei a c
alguma coisa. – Desculpe Alexandre, mas não sei se q
o era tão amargo. Estava bom, embora minha língua estivesse começando a ficar anestesiada por causa do gelado. Ele começou a falar de assuntos leves para me distrair e ficamos surpresos em saber que ele mora
culpe... Mas eu
lquer coisa..
da. – sussurrei
raiva, mas a dor da traição era pior. Saber que não tinha direito de me sentir traída fazia eu me sentir ainda mais diminuída e idi
turbar por conta disto. Abaixei a cabeça e caminhei para a porta, mas Cristina bloqueou o caminho. Um sorriso irônic
da f
ite querida, não fique se lamentando. – senti os olhos arderem e a garganta apertar. Eu não precisava ouvi
Se apoiando na porta ao lado para não cair. Su
i adorar saber que você me empu
o? Que
a nova informação. A desgraçada destruída a minha família e ainda engravidava do meu pai. Olha que coisa perfeita! Ainda mais esse dia. Definitivamente, não era meu dia de sorte. Nem o de azar. Era o de puro sofrimento. Me joguei na cama, me encolhendo e fiquei ali, sen
as na port
e percebi que meu pai entrar
aminguei; a cara enf
ceu? Cristina
enção do nome dela me fazia sentir
vai ser
corpo. – Não sei onde você estava com a cabeça quando achou que trazer nós duas pro mesmo
rigas com Cristina era pura e inteiramente chateação, para ele algum dia nos daríam
– engoli em seco, respirando fundo. – Eu não a suporto e sei que ela não vai sair da sua vida. Nem quer
é uma boa m
mais grávida e feliz com sua família, esfregando isso na minha cara, um bebê como prova de sua felicidade.
Meu pai me olhou confu
Você disse que eu poderia fazer isso quando eu quisesse. E
e eu me livrei disto. Odiava meu nome
e Maria. Por fav
ssar um tempo com ela. – Ele sorriu,
e... Iria sentir falta desse lugar, da minha casa com meu pai, mas era só isso que eu sentira falta. De lugar
**
le e bem. As outras era amigas com 'benefícios.' Alexandre tinha algo que atraia mulheres, era super galinha, mas comigo ele era um amor. Se tornara meu melhor amigo, alguém com quem sair, que me apresentara a colegas que me chamavam pra um passeio de vez em quando, me tirando da minha apatia e solidão. Embora
o. Cristina parece ter amadurecido, porque na última vez que eu a vi ela acabou sendo gentil comigo, embora eu ainda ache que foi para impressionar meu pai. Sobre as férias do ano passado, só Alexandre sabia delas. Para minha mãe e colegas, eu tinha sofrido uma decepção amorosa e s
a com a conversa com Igor, resolvi voltar para casa e além do mais eu estava com fome e nem tinha dinheiro no momento. O céu escurecia ainda por cima, um belo le
*
á me preparando. Ela estava assistindo televisão, alguma série prov
sou, quando eu estava pre
cebi. São q
nada? Posso faze
rio. Por isso ela cozinharia, como para compensar. Minha irmã podia ser bem previsível. E além do mais, ela estava parecendo mais com ' nova namorada de Igor' do que
– implorou ela, os olhos castanhos parecendo ainda maiores. Suspire
um pulo e eu a segui para a cozinha. Sent
do Igor? – revirei os olh
tório resp
osta. Respirei fundo, procurando um adjetivo chegasse a condizer com Igor. T
é... N
orm
le é n
uisesse nunca tê-lo conhecido. – Ela tagarelou, parecendo um pouco irritada. – E isso só na primeira vez que ele veio aqu
uitas p
do a pergunta mais difícil, e pegando os ingredientes pa
ra de paisagem ao me deparar com o olhar bravo de Ceci. Respirei fundo, a encarando. –
cusou. Só podia ser brincadeira isso
mporta?– olhei para a lâmpada, tentando me concentrar em qu
sido mais legal com
roblemática. Tadinho, tadinho.– ironizei. Ela p
ser problemática. Isso t
uei a mão no coração, me curvando em agrad
egal. – olhei para ela indignada. Já estava sendo extremamente d
e. Então... Não enche. – pulei do b
ritou. Quando eu já estav
lvada não merece!– bati a porta com força, sentando na cama e abrindo m
eceu na porta e ela acabou entrando. Com o prato de sanduíches