MEU CUNHADO
sedentária que eu. – el
sou sed
a ou acomod
confortável.
ando mais perto de mim. Desviei o olhar constrangid
bem cara
e sou bem direto. Res
vel. – Ficamos em silênci
us, com algo mais do que surpresa, algo que eu não soube definir. Lentamente puxei seu rosto, cada vez mais próximo ao meu. Fechei os olhos, ainda guiando seus lábios até mim. Até que algo deu err
r rapidamente até meu cérebro. Me deixando tonta. Repassei
nada. – Além de pas
le queria algo. Parecia, ele dava todos os sinais. E agora... Fazia isso. Eu me sentia enganada e quando eu me sentia enganada, e
estos e continuei andando. Senti dois
ndi, você
u q
hega. Me deixa ir. – puxei o braço,
ao menos,
licar! Eu já entend
de idiota. Não
ntinuava andando.– Vamos fingir que nada disso aconteceu. Mel
ou novamente e puxei o b
enganada, me sentia patética e não conseguia controlar as palavras que saltavam da minha boca, expondo meus pensamentos embaralhados. Basicamente, eu estava descontrolada
não e
lidar comigo mesma. Imagina com mais um. Não dá. – respirei fundo, tentando me acal
e dramática. – Ele disse, pa
. Sem poder me conter olhei para trás e percebi que ele estava sentado na areia, curvado. Recomecei a andar, pr
ua expressão exasperada e irritadiça. E o pior, eu não conseguia sentir raiva dele só por ele ter me constrangido daquele jeito. Eu sentia raiva de
turado com os barulhos da noite, me deixando arrepiada e serena. O vento por sua vez trazia o cheiro do mar. Percebi horrorizada que Igor tinha cheiro do mar, e a brisa suave me lembrava da sensação do toque dele em minha pele, em meu puls
os e saí tateando pelo quarto até chegar ao banheiro. Molhei o rosto, e tentei abrir os olhos, ainda pesados. Gemi diante a minha imagem no espelho, descabelada, com a cara inchada. Ainda com o cérebro quase parando entrei no banho, quente. Depois do banho
o meu pai. Abri a porta e saí do quarto, evitando olhar para a porta ao lado. Desci de escadas, com dor de cabeça, aproveitando minha ressaca moral. Eu sentia raiva e vergonha, ainda. Eu tinh
– Os dois
da?– Carlos perguntou, inter
pai falou. Será que ninguém pe
ocês chegando
Hu
pai se encerrou. Ignorei-os e só comi
ato, surpresa. Meu pai nunca foi de muitas pala
Nã
andar naqu
Respondi, voltan
o seu. E imaginei que você iria gostar de andar hoje, já que não está tão quente para ficar na praia
riu sem graça e eu me
, no meu qua
eu pai. Abri a porta e me deparei com uma Cristina meio verde sentada n
da sua
ue amor
e você
porta, batendo o pé. Ansiosa para m
ou irritada em compra
abri a porta, e abri a sacola. Era um skate bonito e ajeitado, os trucks eram largos o que me daria mais estabilidade, o deck era pequeno condizente com m
onseguido me distrair de outros assuntos. Mas agora, sentada no banco, sozinha, várias coisas passavam pela minha mente. Como seriam minhas f
a mão ao coração tama
r me
queria olhá-lo. A voz já era ruim o suficiente. Ficamos em
você não v
e eu nã
lgo também. Não
conversar
os o que
ei remoendo aquela coisa que aconteceu na praia a
com dor na consciência
– A voz dele era meio implorativa. Olhei os meus pés, con
conheço. Esse
elhos e enquanto falava fazia gestos exagerados com a mão. Senti o coração acelerar.– Mas poderia conhecer e... Cara. Eu sinceramente
– suspirei. – Não estou com raiva, não
des
l sucedido. Não haja como se tivesse
que ficou tão chateada? – O tom de
fiquei
Nã
o sei por que parei pra tentar conversar com voc
uca e puxando meus cabelos, me impediram de tentar novamente. Fiquei estática até que senti a sensação dos seus lábios, a textura e, finalmente, o gosto... Meio mole deixei o skate cair e me entreguei ao beijo, minha mão prendendo-se em sua camiseta com força. Sentindo meu coração explodir correspondi o beijo co
a com
Ar
bios próximos aos meus. Próximos demais, respondi a
Ar
cas novamente. Os lábios pedindo passagem vigorosamente, um braço me apertando na cintura e o o
ora, com as consequências. Estava sendo um verão divertido e leve, e botar implicações em relacionamento me deixava meio ansiosa. Eu sempre fui uma pessoa desconfiada, tanto que nunca havia possuído um namorado. Sempre preferindo a solidã
espreocupadas. Só que nos últimos dias nosso tempo juntos tinha diminuído significativamente. Igor e seu amigo, Pablo,
nto da obra não ajudava. Olhos castanhos, cabelos compridos e escuros, baixa e magra, mas não magra de um jeito delicada... Tinha ali mais carne do que eu queria. E além do mais eu era desajeitada e esquisita. Não era skatista, nem totalmente nerd com meus livros e def
aros dias que eu me sentia disposta e animada. Cantarolei uma música baixinho; pens
voz semi-irritado me deixou
a ficar parado a minha frente. Suspirei, vencida. – Já que você prefere ser tã
Ao
enche,
da saindo muito
tomar conta da mi
ia gosta
– passei por ele rapidamente, deixando-o irritado para trás. Carlos andava com essa mania de achar que eu devia algum tipo de satisfação p
s outras atrações didáticas e extremamente divertidas. Admirada com todo o lugar não toquei em nada, me limitei a olhar, entendo agora porque Igor gostava tanto desse lugar. Havia algum tipo de fascínio sobre os objetos, sobr
nde chuva de meteoros, como num grande telão de Tv. Mais parecido com aqueles de cinema. Parecia que se eu est
mente da minha pequena divagação. E me deparei com u
e su
esc
nti ele me olhando, olhei para ele e dei de cara
cê a
Ób
r alguns corredores e depois subimos algumas escadas. Entramos numa sala extremamente grande, com um telescópio bem no centro, o maior qu
soltando de Igor, que caminh
uer
sso
a hora já estava escuro, então eu pude distinguir as estrelas de forma clara. Até demais. Elas queimaram em meus olho
ncr
indo,
i. Concentrada demais em como elas pareciam bonitas. Percebi que Igor parara
que
Vo
ue eu
você f
do nada, Igor. – sor
que eu me sentisse o cara mais sortudo do mundo em u
erença, não é? – Eu disse, irônica
i os braços pelo seu pescoço, que logo foi beijado levemen
tia em um turbilhão de sentimentos sempre que estava com aquele garoto. Como se não fo
s maiores verdades que eu já havia dito. Dane-se qu
te am
Eu te amo. – deitei a cabeça em
ue nenhum cara
Mas você é o único
ue é ver
ão vou ter que acabar com vo
ei para ele, que tinha
esse de boba. Estava acostumada com as pessoas fazerem isso. Eu confiava em Igor, m
dadeiro? Porque não vai acabar. Eu não vou
erdade, promessas sempre pareceram serem feitas para s
ometendo a
ão exist
. Existo
oso assim. – mordi o lábio e
ua cintura, ficando na ponta dos pés. Ele segurou meu rosto com as mãos e eu encos
arota mais sedentária do mundo, não se sentiu cansada. Eu ficava mais cansada pelas risadas que acabava soltando no caminho. Igor estava bem humorado, contando casos engraçados
os braços cruzados e a expressão indecifrável, hostilidade emanando da sua postura séria. Engoli em seco, odiava quando meu pai olhava assim; era assustador