MEU CUNHADO
emexi meu arroz com o garfo nervo
hamar pelo seu nome verdadeiro, Mar
controlei o impulso de cerrar os dentes e c
eu não escolher qual faculdade fazer e por não me interessar por nenhum cursinho, além do de inglês que eu havia terminado a algum tempinho. Não era minha culpa não ter
que vou fazer na
ão sabe
olhei esperando que ela se tocasse que não era hora para
e Astronomia?
para ele e ser receptiva. Raiva de mim por... Por tantas coisas! E raiva dele, principalmente e inteiramente dele. Eu sentia um ódio ferver dentro de mim, misturado com o turbilhão d
ignorando o clima tenso entre mim e minha mãe como uma típica criança
endo um copo de refrigerante e tentando de todo o jeito não olhar naquela direção, ou simples
timo. Que
ona. Xinguei baixinho quando todos me olharam. Infe
culpa boa na minha mente. Infeliz
sair. – sorri orgulhosa
, me olhou com um olhar sarcástic
praia amanhã. V
aiba todas suas 'amigas' vi
não conseguia mentir, entã
abia que ela haveria ameaças depois. Armei uma b
as coisas. Olhei para Igor tentando entender q
ontade de desaparecer. Não respondi nada, e eles
que no t
.. Eu
Su
Ar
ra manter
sempre achei chato. Mas eu gostava um pouco de esportes, mas não tinha muito jeito. Mas
muitas garotas
ão.
mundo, viu... – Eu disse baixinho. A
disse
A conversa retornou, minha mãe parecia definitivamente
cença. V
vamos assist
u não gostava de romances, só quando tinha vontade de chorar. E ainda ma
ça parece que vai explodir e tu
próprio sangue quente. Subi as escadas correndo e tranquei a porta do quarto. Eu estava superconsciente da minha cabeça latejando, ainda sentindo a adrenalina pulsando em meu corpo. Fechei os olhos, procurando pensar em qualquer outra coisa. Formulas matemáti
do estavam fechados. Sentia como se tivesse areia em meus olhos e as lágrimas seriam para expulsá-las. Abri os olhos olhando o teto e dando de cara com um céu azul que toldava meus
ue eu não consegui cumprir as outras duas promessas. Foi impossível ficar em casa olhando pro teto e tendo pensamentos depressivos, então, fui para praia. Que era meu refúgio. Gostava da agitação e calmaria do mar, do cheiro. Da areia entre meus dedos. De ouvir o mar batendo na areia, ou de encont
te sobre como era sua vida, tentando esquecer a minha. O dia estava estupidamente quente e eu sentia o suor se formar na minha testa em pequenas gotículas, limpei-as com a palma da mão. A manhã estava indo embora para dar lugar a uma daquelas tardes de calor sufocante em que nós, moradores de Santa Bárbara, uma pequena c
a mão no rosto para enxergar melhor sua forma. Lá estava ele, as mãos no bolso da bermuda e uma
se, a voz controlada. Mas e
o me s
lhor você
minha recusa e se sentando no banco. Um so
a. Agora
se sentou no banco ao meu lado
você só queria minha permissão p
o rosto e abraçando meu livro. Esperando que
uar tentando ignor
uei olhá-lo de canto do olho. U
Nã
rog
e rios, da riqueza e beleza do ouro. Os olhos de Igor eram de um mar banhado em ouro, talvez um riacho límpido que matava a sede de milhões de Malu's, como num daqueles meus sonhos infelizes. Seus olhos me acariciaram inicialmente e em seguida a saudade me deu uma bela bofetada imaginária. O seu cheiro me atingiu com
e... E
que sairiam da sua boca. – Não quer que eu cont
uma garo
horas que ela dorme e etc. – Não consegui achar graça na minha iro
ão sabia que el
a mudado al
que eu. Ficamos por alguns minutos em silêncio. Co
Antigamente seria com um beijo. O mundo faria sentido quando eu me afogasse no mar dourado de seus olhos, minhas angústias e inseguranças afogadas em um sorriso aberto e aconchegante, fazendo par com seu abraço. Mas agora... O sentido era que éramos dois estranhos que se conheciam bem demais. E não devia ser assim. Não quando ele era meu novo c
ecia surpreso em
Acredite nisso, que todos os outros acre
eu te
ra você não faz i
re vem com essas c
r qualquer tipo de satisfação ou explicação. Não vou ficar no caminho de vocês, estou falando sério. Quero que você colabore pelo bem da sua namorada. Está claro agora? – ele demo
Es
Ót
esmente não calava a boca? Porque diabos eu queria que ele continuasse
gostar, prec
do ficou tão
ou auto
se for p
dora. – Certo. Talvez eu tenha exagerado um pouquinho... Ou m
u exagero
amelo, fazendo contraste com os olhos, possuíam algumas esparsas mechas aloiradas por causa do sol balançavam por causa do ve
. Só não quero que, sei lá, as c
um riso de escárnio. – É possíve
ao menos
tar o
dávamo
mente não. Essa eu passo
ice. Você é uma garota legal e eu quero me redimir por tudo. Não que faça al
o. – Se eu to conversando agora com você é por causa da minha irmã. Não posso me fazer de sua amiguinha. Eu não esqueci tudo, sabe... Não se preocupe co
carregada. O vento mais forte do que antes. Quanto tempo estávamos nesse banc
Ma
porque parei. Olhei para ele acidamente, que parecia imune ao meu pior olhar. Ele carregava arrependimento no
e você me desculpar? Por m
Eu
mais odiados por mim. Por favor, era o que eu pedia quando fechava os olhos. Um pouco mais de sonho, por favor. Um sonho doce, por favor, com ares de passado. Queria também, por gentileza, por
ndo conta do céu rapidamente. Procurei pensar que era noite, que eu olharia para cima e veria um caminho de estrelas e que assim não doeria. Não doeria porque eu sabia que era uma noite de mentira, assim como as estrelas. Não me decepcionaria, porque não esperava nada. Como eu não esperava que Igor me machucaria um dia... O mar se agitou e eu senti algo em mim estremecer. Me abracei antes o vento frio. Sentei na areia, olh
do, igualmente firmada no chão. Ajeitei me na cadeira e me estiquei, satisfeita com a brisa gostosa do fim de tarde no rosto. O sol havia abrandado
ção de turistas. Olhei para frente, avistando o surfista que eu tinha visto mais cedo. Ele se equilibrava com facilidade entre ondas numa intimidade assustadora. O invejei, não gostava de entrar no mar. Gostava de senti-lo em minhas canelas, seu cheiro e adorava
observá-lo por distração, apenas. Só distração... Não o olhava porque ele parecia maravilhosamente lindo e atlético. É claro que não! O olhava porque ele surfava bem. Bem demais! Depois de algum tempo me 'distraindo' acabei sentindo fome e fui vasculhar minha bolsa. Abrindo nada mais nada m
– Uma voz rouca d
ndeu a pergunta em meus olhos de forma rápida, como se realmente soubesse o que eu estava
bem nosso contato, pensei. Uma cantada desse calibre? Uau.
lhado; e céus, como ele estava bem só de sunga. Firmou a prancha no chão ao lado da outra cade
reclamei, ele sorriu luminosam
achei que você
eu me
pouco, par
sar e
e convencer a ficar comigo. – ele incl
cantadas, esco
o é u
iosa. O encarei, ele continuou largado na cadeira. Eu não podia negar que ele era bonito com seu porte f