MEU CUNHADO
É que eu gosto dele! E queria que ele gostasse de você e você dele também. – A olhei por cima do
cê terminou com milhares de namorados. Mas a m
o. – Ela sorriu. – Te joguei dentro d
inha irmã é uma psicopata.
. – revirei os olho
sse isso...
é pe
nho... – apontei para meu nariz, quere
ao menos se esfor
endo o quão meu 'cunhado', você nem faz ideia do qu
migos... agora. – fiz uma careta antes essa possi
r ele melhor. Eu já co
omo
posta, estava difícil. – O nariz dele é torto,
dre é seu amigo porque
nariz torto? – ironizei, fazendo graça.
ue você ta
entei ocultar meu sorriso
! – Cec
r com essa conversa?
amorado, namorada e irmãs cha
eocupe. Ser
r bem demais, na maioria das vezes era um saco. Ela era um saco. Teimo
nto, que estava se estendendo demais. A opção suicídio parecia cada vez mais agr
mos conti
amanhã vai ser o pior encontro da sua vida! –
To saindo!
cama e foi para a porta. Antes
dele não
sanduíche. Começando a pensar nele. Tomei um gole de coca. Irritada comigo mesmo. Não conseguind
a ao meu lado, me olhava curiosa e volta e meia mexia no rabo-de-cavalo cuidadoso que Ceci fizera e que
ta estampada que se assentava bem ao corpo, nos pés uma sandália plataforma. Olhei um all star
Me limitei a olhar para a televisão, vendo o reflexo dele na tela escura
nge parecia tão mais fácil, agora tê-lo perto, ter uma certeza tão firme de sua presença e proximi
Passei por eles, e parei em frente a um carro. Um gol pr
em en
inha carro. – Ceci dis
mo. Comprar um carro com suas economias. Mas ele mencionar as férias passadas parecia ter sido dirigido a mim, não a ela. Kar
uida no carro. E pouco me lixando se estava sedo cruel ou não. Todo o carro estava impregnado com o cheiro de Igor. Para me distrair, ajudei Karol
vam os três conversando bem animados enquanto eu só observava. Olhei para Karol, que tinha os olhinhos brilhando e sorria enquant
erguntou, me olhando pelo retrovisor. Me p
. Não
a disse isso uma vez. – Ceci inter
a disse q
Você sussurrou enquanto dormia. "As estrelas parecem tão bonitas. Tão bonitas porque
uma informação que não poder
meu rubor. Desgraça! – Ah não se faz de du
. Boca. – rangi, q
e olhou pelo retrovisor. Afundei no banco do carro, tentando desaparecer
esquecer o jeito como Igor me olhou. Como eu, se lembrando de um certo dia no Planetário, aposto. E agora... Agora ele estava levando a minha irmã a conhecer aquele lugar. Tentei não me importar, sequer pens
*
um jeito de desaparecer. Sumi de perto deles, de toda seu divertimento e fiquei andando sem rumo. Observando as coisas le
strelado. Segui por ele, sabendo que deveria ser um local proibido, pelo menos por enquanto a essa hora. Acabei naquelas salas com um grande
e ficar aqui. – A voz de Igor me fez dar um pulo no m
te, que me olhava sem desviar o olhar. Cruzei os braços,
a. Então pensei nesse lugar. – Ele
seu rosto adquirindo um tom conhecido de constrangiment
Vamos a um
ei os braços, apontando o caminh
rar. – Não pude evitar a surpresa quanto a
or
ê. – Ele deu um passo a frente
s nada pra
á lidando com as coisa
O que eu queria que eu fizesse? Saísse por aí dizendo que
é rid
a entendê-lo. Entender o que ele queria. Será
eu fosse um monstro, como se
ta com o dos outros? É isso? – ri irônica nova
. Por favor... – Ele
que? Ser
do sincera. Es
ue você esta tentando viver. – Minha voz parecia se tornar cada vez mais hostil. – Eu sou a cruel que destrói todas
sabia? Eu me lembro de tudo! Sei que fui imbecil. Mas já passou. Então pare com
a raiva e o orgulho maiores do que tudo, do que toda a mágoa. – Porque eu tenho uma surpresa bom
om força. Me fazendo o olhar nos olhos. Ele arfava,
tanta intensidade
a dele me pegara de surpresa, fazendo minh
eu não faria alguma diferença na sua vida. Se você tivesse superado, seria indiferente a mim. Nem daria bola pra mim. Mas eu posso sentir esse ódio em você, forte, intenso e vívido, proporcional
ocada porque isso era verdade. Ver que eu concordava com isso me deixara cada vez mais surpresa, cada vez mais... Magoada com tudo isso. Não tive forças nem
nessa casa. Então o lugar estava completamente silencioso, vazio e escuro. Subi as escada
um banho de água super gelada para esfriar a cabeça. Esfreguei os cabelos com raiva excessiva durante o banho e fui me trocar, colocando uma roupa leve,
hou para ele e beijou-lhe nos lábios. Assistir aquilo, presenciar aquele momento... Fora horrível. Não tinha nem como explicar. A raiva foi tamanha que apertei a escova de cabelo até os meus dedos doerem. Percebi que ele se afastou do beijo cedo demais. Ouvi Ceci acenar e, logo, ouvi a porta batendo e Ceci entrando
ituação. Antes que eu pudesse me recuperar do incidente da janela, antes que eu pudesse me recuperar
va completamente descontrolada. Quando Ceci ficava irritad
Co
! – engoli em seco, sem conseguir pensar em uma resposta boa o
do que est
, Malu? Você é do
me irritar profundamente. Sinceramente... Eu não merecia tudo isso. Não
xplica a marca da s
dela e ela pegou minha mão. Analisando meus dedos cuidad
ha sido poderoso, então. Puxei minha mão com força, escondendo a mão atrás de mim. Caminhando para trás, me
o sou obrigada a ficar ouvindo essas porcarias. – tentei p
a o que aco
ar tudo seria doloroso demais e traria ainda mais complicação no final das c
teu nele, isso eu entendi
nche, C
de simplesmente bater nele. Não
sse, começando a perder a cabeça também. – Então faça um grande favor mantendo-o longe. Pensando bem, fiquem o
fale m
Cala a droga da sua boca, Cecília. Porq
que você nã
imbecil. Deixou de ter uma irmã. Meus parabéns por toda sua inteligência em arranj
alu
dendo toda e qualquer
Nã
Ela continuou imóvel, me olhando com raiva. Então simplesmente a peguei pelo
falar com você!– Ceci gritou absolutamen
ra de bater na minha porta! – gritei
E A DROGA D
o banheiro, sentindo que precisava de outro banho, bem gelado. Algo que apagasse esse maldito dia, essa maldita discussão, a maldita visão do be
meu ouvido. E a briga com Ceci continuava me deixando irritada. Eu estava sem falar com ela desde a briga, um p
vez, como sempre rebati a bat
i em
ndo com um sorriso enorme dele. Estava mais bronzeado e eu diria ainda mais alto. Os cabelos, antes bem mais compridinhos, estavam super curtos. Seu
tei de encontro a mim, o cheiro de perfume caro em sua roupa me deixaram mai
cama. Ele olhou ao redor, a sobrancelha franzida para minhas revistas jo
i arrumar
na minha bagunça... E ne
gora vejo que tem mesmo algo te incomodando. O que aconteceu? – olhei para ele, confusa. Ainda me assusta ver como ele me conhece tão
você perguntar o
Ele se esparramou na minha cama e eu
mas logo seus olhos se encheram de compreensão. Decidi
ar. Falando o quanto essa situação toda me irritava. Contei exatamente tudo, até as palavras de Igor. Só não admite que eu ainda não tinha esquecido. Era difícil par
rita. – Eu havia acabado de contar o que da nossa discussão. El
disse baixinho. Pareci
otivo pr'eu
fica quando empaca nesses relacionamentos. Ela é
da que Alexandre tinha por Ceci. Mas acho que ela nunca o olhou como algo mais. E ele também nunca me falou sobre a paixonite dele e eu nunca forcei também. Respeitava o espaço dele e seus olhares mal disfarçados pela minha irmã. Poré
e que... – Ele
irritada. Ele riu de leve, o
pira. Não grita. Não me bata. Muito menos me mate
ou muito a cabeça des
, essa história inacabada com dele. Seja amiga dele, o supera... Sei lá. Talvez virar amiga dele ajude você a
essoa... Mas pra mim não! – A possibilidade era absurda
, se faça. – Ele voltou a se deitar na minha c
. Talvez o mundo dos morto
ndo uma almofada na minha cara. –
s... E ah... Deixa eu ver... Garotas! – Féri
ocê é bo
a. – sorr
e nós vamos sair. – Não estava
choraminguei, abraçando
eu q
o celular dele, provavelmente a lista de contatos cheias de garotas es
m você. – Ele me puxou da cama, me guiando para o banheiro. – Eu posso ver o mo
a chato..
e não
imitou a rir. Respirei fundo, me resignando. Talvez sair me ajud
ciente. Prendi os cabelos em um rabo de cavalo alto, meu rosto se destacando assim pobre de mim por
minha blusa comprida favorita, presente de Alexandre, é claro.
, ta g
braço, entrelaçando seu braço com o meu. O ol
la demos de cara com Ceci e minha mãe assistindo novela. Fechei a cara para Ceci. Esta
Alex
ele seu jeito charmoso para ela que devolv
foram a
la se lembrava que estava namorando e tinha até feito um escândalo
ir logo. – sussur
r uma volta, não
nha mãe sorriu. Ela er
xando Alexandre pelo braç
parecendo muito
quer jeito. – respondi, de
, cabelos escuros, olhos verdes, magro e aquele estilo de skatista bem charmoso. Há alguns anos atrás implicávamos muito um com o outro. Claro que depois que vi
, pes
a o braço de Alexandre em meu pesc
uma
vai dar uma volta, né,
ho uma coisa q
ixinho no ouvido de Alexa
ele beijou minha bochecha
Relaxa... – sorri convidativa, fazendo com qu
nte. – Realmente fazia tempo, na verdade, eu não sentira tanta falta disso assim. As garota
m muito entusiasmo, sabendo que p
mo. A
antes de virar as costas, par
ir com ele. – Alexandre comen
seu braço do meu omb
a lega
o. Pense... O que duas pessoas
os. – Ele respo
ocê ele dar uns amassos em mim? – Me afastei, querendo ver sua r
sério, a expressão concentrada. – Nunca
a mudar de ideia.
alu
qu
da minha mente e acho que não consigo dormir pensando em você pegando outros
Eu ri, sorrindo irônica pra ele.
Ma
sabia? Alô. Terra
u um cara mui
toral e ainda mais perto da praia tinha suas vantagens. O vento bateu no meu rosto e eu suspirei, tranquila. Acabamo
do. – Ta com fome? Porque eu estou. A gente podia