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O Jovem Desacreditado

O Jovem Desacreditado

editoraokutanga

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5
Capítulo

Conheça a história de Manguxi, um jovem sonhador, mas desacreditado. Este livro é uma completa obra de arte desde a organização editorial ao conteúdo. É um livro que carrega muita angolanidade nos seus parágrafos, levando a cultura e a realidade angolana aos grandes patamares. É uma história muito emocionante e real de crescimento pessoal que muitas vezes acontecem nos nossos guetos de Angola. As dificuldades e as opiniões de terceiros, que muitas vezes só querem o nosso bem, nos fazem desacreditar que somos capazes de realizar os nossos nos sonhos alegando serem perigosos de mais. Mas na verdade o que é perigoso? Viver perturbado num trabalho de escritório lembrando que você poderia ser um grande cantor, escritos, etc… ou ultrapassar barreiras e realizá-los? As pessoas quando ouvem-nos contar sobre os nossos sonhos e olham apenas pela parte das dificuldades e não pela parte da felicidade. É normal se preocupar com as pessoas, mas chega uma fase que o pássaro deve voar para poder atingir novos horizontes. Leia essa obra, que você vai viajar e entender o real sentido da vida com a história de Manguxi, entendendo o porquê que pequenas atitudes geram grandes mudanças.

Capítulo 1 O Meu Bairro Não Ajuda

Manguxi era um adolescente que frequentava o ensino primário num dos municípios da capital de Angola que corresponde no nome de Cacuaco e o bairro chamam-no Paraiso, actualmente é um dos bairros mais temido de Luanda.

No entanto, há quem diga que o povo daquele bairro não tem futuro por causa da delinquência e a pobreza extrema as quais têm sido os dois grandes calcanhares de Hércules de janeiro a janeiro naquela localidade. Porém, nos últimos anos, o bairro vem crescendo significativamente no que tange a figuras públicas, que viveram lá uma boa parte de suas vidas antes de chegarem ao topo do sucesso.

Porquanto, falo propriamente do ilustre escritor, professor e especialista em TI (Lucas Cassule), autor do livro “A Vila Assombrada Pelos Makixi”; e, não me esquecendo por recitar também de maneira lisonjeadora, o grande humorista Cólua Tremura.

VOLTANDO PARA HISTÓRIA

Manguxi era viciado em dinheiro, videogames, pornografias, mas nunca chegou ao consumo de bebidas alcoólicas, nem sequer fumar. Entretanto, todos esses vícios levaram-no a ter um fraco desempenho escolar na época.

Ele enquanto adolescente dependia totalmente dos seus pais (tal como é a vida da adolescência). Como ele não trabalhava para sustentar os seus vícios: a única alternativa era de furtar bens dos seus pais, de maneira a sustentar os vícios. Ele tinha sempre péssimas notas porque não se dedicava aos estudos.

A vida deste pobre adolescente estava em torno dos seus vícios, faltava na escola para jogar o famoso videogame “playstation”; era de se lamentar porque ele vendia o seu futuro em troca dos vícios. Nos últimos dez anos, a tecnologia evoluiu bastante, hoje em dia é muito comum e fácil acessar em portais e sites de conteúdos de adultos, pois, hoje já são bilhões de adolescentes que acessam nesses tipos de conteúdos; contudo, Manguxi estava entre os bilhões de adolescentes que acessam a esses sites e portais nos quais aprisionam a liberdade da mente humana.

Manguxi estava totalmente controlado por esses conteúdos pornográficos e, sem esquecer, o dinheiro e playstation como qualquer uma outra pessoa ficaria, aliás, os vícios têm sempre dessas: controlar ou dominar a mente humana.

Manguxi além de ser viciado, era também um sortudo porque escapava sempre da reprovação, pois, desde que veio a estudar nunca chegara até a reprovação. Há quem diga que ele corrompia os seus professores para que tivesse uma positiva transição duma classe para outra. Mas ele nunca fizera o tal acto. Quanto a mim, eu culpo o sistema educacional angolano: as pessoas como Manguxi não devem, e nem deveriam aprovar porque eles não estão totalmente moldados para estar empregados na sociedade. Quando assim acontece, desse jeito, estar-se-á formando docentes para uma sociedade doente.

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