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Promessa Sob Ameaça

Promessa Sob Ameaça

Gabriela.B

5.0
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30
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3
Capítulo

Na sombria paisagem do submundo dos Estados Unidos, uma jovem herdeira de uma poderosa família da máfia é forçada a seguir três regras rigorosas para garantir sua liberdade: não se apaixonar, não se casar e evitar chamar a atenção. Quando um ataque violento coloca sua vida em perigo e sua família não pode resgatá-la, surge uma proposta inesperada de um poderoso líder rival: ele oferece proteção em troca de um casamento forçado. Enquanto luta para proteger os segredos perigosos de sua família, ela se vê cativada pelo charme sombrio de seu novo noivo. Conforme eles tentam construir uma relação em meio a segredos, sedução e perigos constantes, ela percebe que ele esconde mais do que revela. Enquanto os inimigos continuam a caçá-la, ele está determinado a destruir qualquer um que ameace o que considera seu.

Capítulo 1 Prólogo

Hope

Aniversário de 15 anos da Hope

Não consigo respirar.

Sinto mãos em volta do meu pescoço, abro as pálpebras,

encontrando minha mãe em cima de mim. Os olhos vermelhos

indicando outra crise, suas mãos finas ao redor do meu pescoço,

apertando cada vez mais. Sinto dor, falta de ar, agarro seus braços,

tentando me livrar dela, mexo os quadris para o lado rolando, seu

corpo desequilibra e ela cai no colchão.

A tosse começa com força enquanto tento recuperar o ar. Não

perco tempo na cama, pulo, caindo no chão e tentando me livrar de

seu ataque. Eu deveria ter tomado mais cuidado, trancado a porta

com a cadeira ao invés de usar somente a chave. Debato-me no

chão derrubando a mesinha de cabeceira, o abajur se quebrando em

várias partes.

Engatinho para a porta, ela grita furiosa, com a mão no

pescoço, eu fico em pé e corro, passo pelo portal de madeira

chegando ao corrimão das escadas. Onde estão meus irmãos? Eles

deveriam ter vigiado o quarto dela, nosso pai saiu em missão já faz

cinco dias e ainda não retornou, o Black deveria fazer a minha

segurança hoje.

Escuto quando ela começa a correr atrás de mim, disparo

pelas escadas, preciso que um dos seguranças me ajudem, sei que o

Scott deve estar do lado de fora fazendo a guarda da casa ou então

o Ulises. Um deles precisa me ajudar. Tento gritar, mas a garganta

dói, a voz abafada não alcança os ouvidos de ninguém.

Chego ao último degrau, olho para cima e a vejo com uma

tesoura na mão. Já faz 11 anos que tenho de fugir da minha mãe no

meu aniversário ou ela me mata. Eu a amo tanto, ela é perfeita em

todos os outros dias, menos hoje. Seu ódio e dor pelo que fizeram a

ela 15 anos atrás não desaparece, independentemente do tanto de

terapia que ela faça ou de quantos remédios tome. Ela sempre tenta

me atacar no meu aniversário.

Engulo as lágrimas, o medo tentando me paralisar. Se for

preciso eu lutarei contra ela, mas não quero machucar seu corpo

frágil. É somente um dia de desespero por outros cheios de amor e

carinho, eu preciso ser forte e aguentar a sua dor e ódio. Ao menos

hoje, o dia que eu mais odeio, meu aniversário, nunca pude

comemorar.

Abro a porta da mansão e encontro Scott conversando com

outro soldado. Grito por ele, a voz rouca mal podendo ser ouvida.

Corro na sua direção, seus braços me pegam e o outro segurança

puxa a arma apontando na direção daquela que tenta me matar.

- Não machuque ela! - grito com ele. - Abaixe essa arma.

- Senhorita Bonnarro - Scott me chama. - Fique atrás de

mim. Vou conter sua mãe, suba para pegar os calmantes dela.

- Tome cuidado - peço, a garganta queimando pelo esforço

em falar.

- Sim, senhorita.

Minha mãe atravessa o portal com os olhos castanho-claros,

quase amarelos, vermelhos na parte branca, os cabelos castanhos

como os meus bagunçados e a tesoura com a ponta afiada apontada

para mim. Ela não está bem, Scott é rápido, segura o pulso dela e a

prende contra seu corpo, a arrastando para dentro de casa. Corro

para o escritório do meu pai, digito a senha da fechadura e entro.

Pego a chave em cima de sua mesa, abro o armário, retirando

de lá a seringa usada para acalmar minha mãe em suas crises.

Desço rápido, tropeço no degrau e me seguro no corrimão. O grito

dela parte meu coração, prefiro quando ela me ataca em silêncio, as

palavras machucam mais do que os tapas.

- Sua maldita! Eu devia ter te abortado! Maldita esperança -

grita as lágrimas manchando sua pele. Tento não deixar que suas

palavras me machuquem, sempre que ela se refere ao meu nome

com ódio por tê-lo dado e eu não ter cumprido o que ela queria, é

como receber um soco no estômago.

Scott a segura contra o sofá, a mantendo deitada. Retiro a

tampa da seringa e com a mão tremendo enfio em seu braço,

despejando o líquido no seu corpo. O efeito é rápido, os olhos que

me destilam ódio se fecham aos poucos, fixos em mim.

- A leve para seu quarto - digo ao Scott. - Você, procure

meus irmãos - ordeno ao outro segurança.

Depois de um tempo ficou difícil esconder o que acontecia

dentro da mansão Bonnarro, meu pai ordenou a todos os

seguranças que agissem com discrição e cuidado quando minha mãe

estivesse em crise. Nenhum deles podem machucá-la ou deixar que

me machuque.

Sento no sofá com as mãos tremendo, o pescoço doendo.

Encolho-me em posição fetal com medo de retornar ao meu quarto,

de ficar longe dos seguranças e ela acordar. Embora eu saiba que a

dose a manterá apagada até as 9h do dia seguinte. Aperto os

joelhos contra o peito, a dor me rasgando em duas por ser odiada

pela pessoa que eu mais amo.

Seria mais fácil conviver com seu ódio se ele fosse constante,

eu não teria motivos para a amar ou ansiar pelo seu carinho. Pelo

dia em que ela vai ser capaz de me desejar "feliz aniversário"

novamente. Por quando falará que me ama e nunca mais me

machucará. Eu sei que a culpa não é dela, é toda minha por ter

nascido e trazido sofrimento para sua vida.

São 364 dias no ano recebendo carinho e amor de seus

braços calorosos, e um único dia sendo o alvo de seu ódio. Eu não

aguento mais não poder sonhar com um futuro em que minha mãe

seja capaz de me amar e superar o mal que foi feito a ela e a nossa

família.

- Hope. - A voz de Black chama minha atenção.

Levanto o rosto, vendo-o descer as escadas cambaleando,

usando seu pijama de dormir. Agora sei o motivo dele ter falhado em

me proteger, minha mãe fez alguma coisa com ele, os passos

vacilantes, a voz embolada, e o jeito como tenta forçar a vista indica

que ele foi drogado. Ele senta ao meu lado e me puxa para seus

braços quentes. Black parece com nosso pai, os olhos verdes como

os meus, o cabelo castanho-escuro com tufos enormes.

- Desculpe - ele fala pausadamente. - Acho que ela fez

algo comigo e o Steve.

- Eu fiquei com tanto medo quando acordei com ela me

enforcando. - Descanso a cabeça em seu peito, chorando

copiosamente.

- Me perdoe. - Beija minha cabeça.

Não sei quanto tempo se passa, ficamos na sala com o Black

me confortando e garantindo que nada de ruim torne a acontecer.

Quando os primeiros raios de sol iluminam a mansão, eu vejo o

corpo esguio da governanta entrando com uma bandeja, duas

xícaras e o bule de chá.

- Senhorita Bonnarro. - Entrega-me uma xícara com o

líquido amarelo, pelo cheiro imagino que seja uma mistura das ervas

calmantes. - Tome isso, vai se sentir melhor.

- Obrigada, Senhora Kriper. - Pego a xícara com as mãos

trêmulas.

A falta de sono combinada com a ansiedade pelo medo de ser

morta por minha mãe mexem com meus nervos. Bebo o líquido

apressada e tomo outra xícara. Black fica ao meu lado sem falar

nada, com a mão subindo e descendo pelas minhas costas. Escoro a

bochecha no seu ombro, ele me pega no colo, me levando para seu

quarto, na cama deito com a cabeça no seu peito.

O dia será longo, apesar do que aconteceu na madrugada

ainda tenho uma festa de quinze anos para participar. Onde serei

apresentada pela primeira vez à sociedade da Máfia Bianchi. Perdida

em pensamentos sobre tudo que aconteceu e pode acontecer ao

longo do dia eu durmo.

***

De frente para a penteadeira do meu quarto, eu encaro meu

reflexo. O vestido branco tem detalhes de prata no cetim brilhante,

mangas de renda com um decote coração. O cabelo cai como uma

cascata, preso somente na lateral esquerda com um adorno de

brilhantes formado por pequenas pétalas de flores. Brincos de

diamantes pequenos, um colar longo que desce pelo meu decote.

Apesar dos quilos de maquiagem, as marcas roxas causadas

pela minha mãe continuam visíveis. Considero usar um lenço no

pescoço para esconder o formato de seus dedos. Vai ficar antiquado

com o vestido e fazer as madames falarem sobre meu look que não

combina. Contudo, será melhor comentários maldosos a explicar que

fui atacada por minha mãe. Não a vi pelo resto do dia, depois que

acordei fiquei no quarto do Black até ele precisar sair.

O Steve apareceu pedindo desculpas por ter apagado, ele

acha que deve ter tomado um sonífero no chá que minha mãe

ofereceu para ele às 22h. Black também tomou a bebida, ela nunca

os tinha dopado ou feito qualquer coisa a nenhum dos dois ou ao

meu pai, mas dessa vez ela provou do que pode ser capaz para

conseguir me ferir.

Enxugo uma pequena lágrima que desce por minha bochecha,

engulo o choro travado na garganta, pisco várias vezes, tentando

não borrar a maquiagem. Eu devo aparentar felicidade e delicadeza

em minha festa e não a tristeza e o medo enrolados como espinhos

no meu coração.

Escuto batidas à porta, autorizo a entrada e meu pai aparece.

É a primeira vez que o vejo hoje. As íris verdes, os cabelos

castanho-escuros bem arrumados e um terno de três peças, pronto

para a festa e me mostrar à sociedade da máfia. Um sorriso triste

em seus lábios rosados. De certa forma eu me pareço com ele,

herdei a cor de seus olhos e o sorriso gentil. Mas de resto sou uma

cópia da minha mãe.

Rosto de traços finos, queixo afilado e bochechas pouco

rechonchudas. Pescoço largo como o de uma princesa, como diz

meu pai, os cabelos castanho-escuros como o da minha mãe, em

um tom puxado para o marrom. Enquanto o do Black, Steve e meu

pai é puxado para o louro o castanho de seus fios. Sou baixinha

como ela, tenho 1,65 de altura, magra, seios medianos que me

deixam confortável com o formato do meu corpo e uma bunda

arrebitada.

Ele entra carregando consigo uma caixinha de veludo preta

retangular. Sorri para mim, beija minha testa com carinho e se

ajoelha, abrindo a caixa. Vejo um colar de diamantes com espessura

de quatro dedos adornando a peça até o fecho. Levanto o cabelo

para que ele coloque, é perfeito para cobrir os machucados

causados por minha mãe, embora seja desconfortável a peça tão

colada ao pescoço.

- Me perdoe pelo que aconteceu hoje - ele alisa meu ombro

-, prometo que não tornará a se repetir.

- Não foi sua culpa. - Suspiro. - Ninguém tem culpa.

- Mesmo assim. - Beija meu cabelo novamente. -

Precisamos conversar sobre algo - sua voz fica séria -, hoje é seu

baile de 15 anos, é costume que os rapazes da máfia te cortejem e

depois me façam propostas de casamento. - Engulo em seco, me

preparando para suas palavras. - Eu vou recusar a todas e peço

que você não retribua o cortejo de nenhum deles. Tudo bem aceitar

dançar, mas somente isso, não permita que passem dos limites ou a

toquem. Lembre-se, Hope, você é intocável.

- Sim, papai - respondo, contendo o bolo na garganta.

Desde cedo eu sabia que o amor não era permitido para mim,

não é de hoje que meu pai dá avisos nos encontros em família de

que devo me manter distante e fria, não permitindo a aproximação

de nenhum homem. Por enquanto só conheço os membros da

família Bonnarro, mas hoje serei apresentada a todos da Máfia

Bianchi. Ir embora daqui significaria um fim aos ataques da minha

mãe, mas as consequências de ter o segredo correndo em minhas

veias descoberto causaria a destruição da minha família.

Engulo em seco, trancando meus sentimentos no fundo do

meu coração e aceitando o destino que me foi definido no dia em

que nasci. Com um sorriso falso eu me levanto, enlaço o braço ao do

meu pai e recebo outro beijo em minha cabeça.

- Sua mãe está dopada, mas consciente no salão de festa,

tente se manter longe dela, vamos deixar o contato somente ao

necessário.

- Sim, pai.

Engulo novamente em seco, saímos do meu quarto e

descemos pelas escadas decoradas da mansão para meu baile de

quinze anos. Seguimos para o salão, os seguranças abrem as portas

duplas e os olhares se voltam para mim. A atração principal da noite

chegou, exibida como um pedaço de carne.

Os primeiros a nos cumprimentar serão o Chefe e o seu filho,

seguido pelo Consigliere e o subchefe, depois os capos. As cinco

grandes famílias que dominam o submundo dos Estados Unidos e

formam a Máfia Bianchi. Meu pai é o capo do estado de Nevada e

responsável pelos cassinos em Las Vegas, até onde eu sei, ele é um

dos mais influentes em nosso meio, e muitos anseiam por alianças

de casamento, unindo as famílias para controlarem os cassinos.

- Boa noite a todos - meu pai fala. - Os recebo em minha

casa com felicidade para comemorar os 15 anos da minha filha Hope

Bonnarro, divirtam-se. - Ergue um copo de uísque que lhe dão. -

Um brinde ao aniversário da minha filha.

Felicitações ecoam no salão. Sorrio sem demonstrar minhas

verdadeiras emoções. É assustador estar conhecendo a todos, eu sei

como devo me portar e o que esperam de mim, mas mesmo assim,

a mera ideia de que um desses homens possa querer casar comigo

me apavora. Não posso ficar com nenhum deles, independente se eu

tiver sentimentos ou qualquer outra coisa. A segurança da minha

família vem em primeiro lugar.

- Bartolomeu Bonnarro. - A voz grave de um homem que

aparenta ter mais de 50 anos fala com meu pai. Seus olhos azuis me

causam calafrios, os cabelos com fios grisalhos e os ombros largos.

- Você tem uma linda filha, parabéns, querida.

Sua mão toca meu ombro, e me retraio, não gosto da forma

como ele me olha. Sinto-me devorada e exposta. Aceno em positivo

agradecendo o cumprimento e me recolho para perto de meu pai.

- Obrigado, Andrew Bianchi. - O nome é um alerta em

minha mente, Bianchi, ele é o Chefe.

Um ombro chama minha atenção ao lado do Chefe. Um

homem mais novo que ele, cabelos negros como a noite, a barba

bem preenchida em seu queixo e metade da bochecha com covinhas

marcantes. O maxilar quadrado e firme, o nariz acompanhando os

traços do rosto, os olhos azuis como gelo, levemente puxados para o

verde. As sobrancelhas grossas e escuras. Baixo o olhar, conferindo

seu corpo forte, braços e ombros largos, pernas torneadas.

Sinto as bochechas ficando mais quentes ao perceber que ele

me encara com a sobrancelha arqueada. Desvio o olhar, tentando

não deixar que perceba meu constrangimento ao ter sido pega no

flagra o analisando. O homem é enorme e muito mais alto que eu e

pela primeira vez no dia meus pensamentos fogem do que

aconteceu de madrugada, focados nesse momento.

- Boa noite. - A voz grave se dirige a mim, uma mão é

estendida na minha direção. - Me concederia a primeira dança -

ele pede formal, sem emoção na voz.

- Com certeza - seu pai fala. - A debutante tem de dançar

com o herdeiro. Vão nessa, vou conversar com o Bonnarro enquanto

isso.

- Pode ir, querida. - Meu pai empurra de leve minhas costas,

para que eu faça o que me pede, seu olhar com um aviso, me

lembrando da conversa de mais cedo.

- Sim. - Deslizo minha mão por sua palma áspera.

Caminhamos para o centro do salão, mantenho a postura

ereta com o coração batendo forte dentro do peito. Quase não

consigo ouvir as pessoas ao meu redor com o som alto das batidas.

Paramos, e ele coloca uma mão em minha cintura, me puxando para

perto, a outra segura firme minha palma. A música clássica começa

a tocar e lembro-me das aulas de dança que tenho desde os 12

anos.

O cheiro quente de sua pele penetra meu olfato, com um

pequeno toque apimentado. Encaro o nó de sua gravata, enquanto

tento não tropeçar nos meus pés, envolvida demais pelo calor

emanando de seu corpo. Sinto uma respiração contra minha cabeça

e levanto a vista, encontrando o azul penetrante de seus olhos fixos

em mim. Engulo em seco, aperto sua mão e tento ouvir o que ele

fala em meio às fortes batidas da música.

- Relaxe, você está muito tensa. - Suspira, os olhos

intrigados. Imagino que não seja essa a reação que ele esperava.

- Desculpe, senhor Bianchi.

- Pode me chamar de Michael - pede, a voz grave. - Não

vou te morder, você quase não respira.

- Oh, céus - digo ao desequilibrar e pisar em seu pé. Ele

franze a testa, e eu fico roxa de vergonha. Tenho ímpeto em parar,

mas Michael não permite, segurando forte minha cintura e

continuando a dança.

Ele é muito mais alto do que eu, dói o pescoço olhar para

cima, a respiração descompassada. Nossos peitos quase se tocando,

a distância de um polegar entre nossos corpos. A força de seu olhar

me causa calafrios e um frenesi inexplicável correndo pela minha

pele. Nunca me senti assim na presença de outro homem e pela

primeira vez no dia, o medo me deixa e eu não penso em mais nada

além dos olhos azuis que me encaram fixamente.

Michael deve ter por volta de 29 anos, como meu irmão Black,

com a maestria de um cavalheiro, ele continua conduzindo nossa

dança, me envolvendo em uma bolha magnética. Em que os

problemas não existem, nada mais importa além do calor de seu

corpo contra o meu, o cheiro de sua pele tão próximo a mim e o

olhar fixo que não me deixa um segundo. Ele permanece calado e

faço o mesmo, não sei o que significa para ele esse momento, mas

para mim é como poder finalmente respirar após o pesadelo.

Silenciosamente peço para que essa noite em seus braços não

tenha fim.

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