A Joia Quebrada Que Voltou a Brilhar

A Joia Quebrada Que Voltou a Brilhar

Gavin

5.0
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17
Capítulo

A joalheria da minha família, um legado de gerações, estava à beira da falência. A única saída: uma fusão com o império Neame, com uma condição absurda. O Sr. Hugo Neame queria casar-se com a herdeira principal, Bethany Hayes, que sou eu. Enquanto o meu avô e a minha mãe protestavam, uma parte de mim sabia que tinha de aceitar. Mas havia outra razão para o meu 'sim': o meu coração já estava em frangalhos por Leonel, o meu noivo. Na véspera, ele faltou ao nosso jantar de noivado crucial para levar a "irmã" Raelyn ao hospital. Aquela desculpa, sempre a mesma, sempre a Raelyn. Decidida a aceitar o meu destino, voltei para casa e ele estava à minha espera, sorridente, com rosas. Ele não sabia que já era tarde demais. Poucos dias depois, fui à quinta dele para buscar as minhas coisas, ouvindo empregadas a comentar a generosidade de Leonel para com Raelyn – o quarto principal com vista para o rio, as ações de uma boutique. Quando entrei no meu estúdio, o anel de noivado que eu mesma desenhara estava em pedaços no chão. Raelyn estava sentada, a chorar, alegando ter escorregado. Mas a Sra. Almeida, a nossa governanta, acusou-a: "Foi ela! Eu vi-a destruir tudo!" Naquele exato instante, Leonel entrou. Raelyn viu-o e, num movimento rápido e deliberado, pegou num caco afiado e cortou o próprio braço. Leonel correu para ela, os olhos em mim cheios de uma falsa acusação: "Bethany! Como pudeste ser tão cruel?" Ele não me perguntou; acusou-me. A Sra. Almeida tentou defenderme: "Não foi a Menina Bethany! A Raelyn manipulou tudo!" Mas Leonel esmagou-me com o seu desprezo, e para provar a "inocência" dela, vestiu a camisa e aceitou levar cinquenta chicotadas às minhas mãos. A cada golpe, a verdade era uma facada no meu coração: ele, o homem que amei, escolhia-a sempre a ela. A sua cegueira, a sua devoção doentia. Será que ele nunca veria a verdade? E eu, conseguirei alguma vez ser livre deste amor que me destruiu?

Introdução

A joalheria da minha família, um legado de gerações, estava à beira da falência.

A única saída: uma fusão com o império Neame, com uma condição absurda.

O Sr. Hugo Neame queria casar-se com a herdeira principal, Bethany Hayes, que sou eu.

Enquanto o meu avô e a minha mãe protestavam, uma parte de mim sabia que tinha de aceitar.

Mas havia outra razão para o meu 'sim': o meu coração já estava em frangalhos por Leonel, o meu noivo.

Na véspera, ele faltou ao nosso jantar de noivado crucial para levar a "irmã" Raelyn ao hospital.

Aquela desculpa, sempre a mesma, sempre a Raelyn.

Decidida a aceitar o meu destino, voltei para casa e ele estava à minha espera, sorridente, com rosas.

Ele não sabia que já era tarde demais.

Poucos dias depois, fui à quinta dele para buscar as minhas coisas, ouvindo empregadas a comentar a generosidade de Leonel para com Raelyn – o quarto principal com vista para o rio, as ações de uma boutique.

Quando entrei no meu estúdio, o anel de noivado que eu mesma desenhara estava em pedaços no chão.

Raelyn estava sentada, a chorar, alegando ter escorregado.

Mas a Sra. Almeida, a nossa governanta, acusou-a: "Foi ela! Eu vi-a destruir tudo!"

Naquele exato instante, Leonel entrou.

Raelyn viu-o e, num movimento rápido e deliberado, pegou num caco afiado e cortou o próprio braço.

Leonel correu para ela, os olhos em mim cheios de uma falsa acusação: "Bethany! Como pudeste ser tão cruel?"

Ele não me perguntou; acusou-me.

A Sra. Almeida tentou defenderme: "Não foi a Menina Bethany! A Raelyn manipulou tudo!"

Mas Leonel esmagou-me com o seu desprezo, e para provar a "inocência" dela, vestiu a camisa e aceitou levar cinquenta chicotadas às minhas mãos.

A cada golpe, a verdade era uma facada no meu coração: ele, o homem que amei, escolhia-a sempre a ela.

A sua cegueira, a sua devoção doentia.

Será que ele nunca veria a verdade? E eu, conseguirei alguma vez ser livre deste amor que me destruiu?

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Eu era a herdeira rebelde de um império, mas secretamente, era o brinquedo de Fabrício Rolim, o homem contratado pelo meu pai para me "disciplinar". Por dois anos, fui sua amante, sua "Minha Joia", acreditando em seu amor tortuoso. Tudo desmoronou quando descobri a verdade: ele me usava como vingança contra meu pai, enquanto seu verdadeiro amor era minha recém-descoberta meia-irmã, Jessica. Ele e meu pai se uniram para me humilhar. Leiloaram o colar da minha mãe, a única lembrança que eu tinha dela, e Fabrício deixou Jessica destruí-lo na minha frente. Ele gravou nossos momentos íntimos para me chantagear e até me entregou à polícia para ser espancada. "Você é minha, Taisa! Minha!", ele gritou, desesperado, quando tentei fugir. Mas a dor me deu clareza. Eu não era mais a vítima. Grávida e presa em sua ilha particular, fingi submissão. Usei seu amor pelo nosso filho e sua arrogância para planejar minha fuga. Agora, com o motor da lancha roncando sob a escuridão, eu finalmente estava livre, deixando para trás o homem que me quebrou e carregando a única coisa que importava: meu filho e minha liberdade. Para o mundo, eu era Taisa Leitão, a herdeira rebelde e radiante de um império do agronegócio. Por trás das portas fechadas, eu era "Minha Joia", um segredo guardado por Fabrício Rolim, o homem que me possuía todas as noites. O contraste entre essas duas vidas era tão gritante quanto a luz do sol e a escuridão.

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