O Pecado do Ciúme Doentio

O Pecado do Ciúme Doentio

Gavin

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Capítulo

A notícia chegou em uma terça-feira luminosa, um e-mail com o título: "Resultado do Vestibular - Aprovada em 1º Lugar". Minha filha, Luísa, a conquistou. Meu peito explodiu de orgulho, a abracei e a girei, seu riso a mais linda melodia. "Eu consegui!" ela gritou, e correu para abraçar a mãe. Mas o sorriso de Sofia congelou, substituído por uma sombra fria. "Primeiro lugar?" ela repetiu, a voz gélida. "Você deve querer se exibir muito agora." Luísa recuou, confusa, ferida. Sofia agarrou seu braço, com uma força que eu não conhecia. "Orgulho excessivo é um pecado. Vou ter que corrigir isso. Agora." Ela arrastou Luísa para o porão, para a câmara fria, o som da tranca ecoando. "SOFIA! ABRE ESSA PORTA! VOCÊ ENLOUQUECEU?" eu berrei, socando o metal. Ela me chutou, me derrubou. Seus olhos brilhavam com fúria. Sofia discou para Tiago, o cunhado. A voz dele, melosa, encheu a sala: "Seu filha rouba todo o brilho. Ela vai esfregar isso na nossa cara para sempre." O ciúme insano de Sofia explodiu. Ela baixou a temperatura da câmara fria. Trancado no porão, ouvi Luísa tossir. Tentei ligar para a polícia, mas Sofia arrancou meu telefone. "O vovô sabe que Luísa precisa de disciplina," ela cuspiu, e depois arrastou nossa filha quase inconsciente para a sauna, ligando o calor no máximo. Perdi a consciência no chão frio, o chiado da sauna em meus ouvidos. Acordei em um hospital. Uma enfermeira ligou a TV. "...Luísa Mendes, encontrada morta em sua casa. Seu pai, Pedro Mendes, em estado crítico. A mãe, Sofia, interrogada pela polícia..." Minha Luísa, morta. Minha alma rasgou. A dor me aniquilou. Como isso pôde acontecer?

Introdução

A notícia chegou em uma terça-feira luminosa, um e-mail com o título: "Resultado do Vestibular - Aprovada em 1º Lugar".

Minha filha, Luísa, a conquistou. Meu peito explodiu de orgulho, a abracei e a girei, seu riso a mais linda melodia.

"Eu consegui!" ela gritou, e correu para abraçar a mãe.

Mas o sorriso de Sofia congelou, substituído por uma sombra fria.

"Primeiro lugar?" ela repetiu, a voz gélida. "Você deve querer se exibir muito agora."

Luísa recuou, confusa, ferida. Sofia agarrou seu braço, com uma força que eu não conhecia.

"Orgulho excessivo é um pecado. Vou ter que corrigir isso. Agora."

Ela arrastou Luísa para o porão, para a câmara fria, o som da tranca ecoando.

"SOFIA! ABRE ESSA PORTA! VOCÊ ENLOUQUECEU?" eu berrei, socando o metal.

Ela me chutou, me derrubou. Seus olhos brilhavam com fúria.

Sofia discou para Tiago, o cunhado. A voz dele, melosa, encheu a sala: "Seu filha rouba todo o brilho. Ela vai esfregar isso na nossa cara para sempre."

O ciúme insano de Sofia explodiu.

Ela baixou a temperatura da câmara fria.

Trancado no porão, ouvi Luísa tossir.

Tentei ligar para a polícia, mas Sofia arrancou meu telefone.

"O vovô sabe que Luísa precisa de disciplina," ela cuspiu, e depois arrastou nossa filha quase inconsciente para a sauna, ligando o calor no máximo.

Perdi a consciência no chão frio, o chiado da sauna em meus ouvidos.

Acordei em um hospital.

Uma enfermeira ligou a TV.

"...Luísa Mendes, encontrada morta em sua casa. Seu pai, Pedro Mendes, em estado crítico. A mãe, Sofia, interrogada pela polícia..."

Minha Luísa, morta. Minha alma rasgou. A dor me aniquilou.

Como isso pôde acontecer?

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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