O Veneno da Fortuna

O Veneno da Fortuna

Gavin

5.0
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Capítulo

O telefone tocou incessantemente na tranquilidade do meu escritório, um prenúncio de algo terrível. A voz do outro lado confirmou meu pior medo: "Seus pais, Antônio e Helena Silva. Houve um acidente. Estado grave." Meu mundo desabou em segundos, mas a primeira pessoa que procurei, minha esposa Sofia, estava ocupada demais celebrando com risadas e música alta. Perguntei: "Sofia, meus pais podem morrer!" Ela retrucou, fria: "E o que você quer que eu faça? Eu não sou médica. Dê um jeito, Marcos." E desligou. A crueldade dela era um tapa na cara, um choque. Mal cheguei ao hospital, a enfermeira e o médico me confirmaram: a responsável pelo atropelamento era Sofia Almeida, no nosso Porsche que dei de presente. Liguei para ela novamente, implorando: "O carro que atropelou meus pais... era o seu Porsche." Silêncio mortal. Então, sua voz congelante: "Isso é impossível. Meu carro está na garagem." Ela me acusou: "Isso é algum tipo de truque, Marcos? Você está tentando estragar a festa do Pedro?" Minha esperança se esvaiu; o médico suspirou: "Sinto muito, filho. Nós fizemos tudo o que podíamos." O som dos monitores cardíacos ecoando pelo corredor marcou o fim. Meus pais se foram, e a dor era física. Mal consegui respirar, lembranças me invadiam, a imagem da minha mãe acolhendo Sofia, e meu pai dizendo que ela trazia luz à nossa vida. Mal sabíamos que era tudo uma farsa. Minha secretária ligou em seguida, com voz hesistante: "A senhora Sofia fez uma retirada hoje à tarde. Cem mil euros." No dia da morte dos meus pais, ela roubou para fugir com o amante. A dor virou raiva fria. Lembrei das humilhações, do desprezo da família dela, da mão de Sofia em meu rosto: "Você entende qual é o seu lugar? Você é o pobretão sortudo que eu escolhi. Aja como tal." Eu suportei tudo, achando que a amava. Não havia amor, apenas um vazio calculista. Ela me via como um degrau. Mas jurei: "Eu prometo que farei justiça por vocês."

Introdução

O telefone tocou incessantemente na tranquilidade do meu escritório, um prenúncio de algo terrível.

A voz do outro lado confirmou meu pior medo: "Seus pais, Antônio e Helena Silva. Houve um acidente. Estado grave."

Meu mundo desabou em segundos, mas a primeira pessoa que procurei, minha esposa Sofia, estava ocupada demais celebrando com risadas e música alta.

Perguntei: "Sofia, meus pais podem morrer!"

Ela retrucou, fria: "E o que você quer que eu faça? Eu não sou médica. Dê um jeito, Marcos." E desligou.

A crueldade dela era um tapa na cara, um choque.

Mal cheguei ao hospital, a enfermeira e o médico me confirmaram: a responsável pelo atropelamento era Sofia Almeida, no nosso Porsche que dei de presente.

Liguei para ela novamente, implorando: "O carro que atropelou meus pais... era o seu Porsche."

Silêncio mortal. Então, sua voz congelante: "Isso é impossível. Meu carro está na garagem."

Ela me acusou: "Isso é algum tipo de truque, Marcos? Você está tentando estragar a festa do Pedro?"

Minha esperança se esvaiu; o médico suspirou: "Sinto muito, filho. Nós fizemos tudo o que podíamos."

O som dos monitores cardíacos ecoando pelo corredor marcou o fim.

Meus pais se foram, e a dor era física.

Mal consegui respirar, lembranças me invadiam, a imagem da minha mãe acolhendo Sofia, e meu pai dizendo que ela trazia luz à nossa vida.

Mal sabíamos que era tudo uma farsa.

Minha secretária ligou em seguida, com voz hesistante: "A senhora Sofia fez uma retirada hoje à tarde. Cem mil euros."

No dia da morte dos meus pais, ela roubou para fugir com o amante.

A dor virou raiva fria.

Lembrei das humilhações, do desprezo da família dela, da mão de Sofia em meu rosto: "Você entende qual é o seu lugar? Você é o pobretão sortudo que eu escolhi. Aja como tal."

Eu suportei tudo, achando que a amava.

Não havia amor, apenas um vazio calculista.

Ela me via como um degrau.

Mas jurei: "Eu prometo que farei justiça por vocês."

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