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A mulher do CEO.
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Capítulo

Ela foi criado em um orfanato, nunca conheceu o amor de uma família, Mia vê sua vida vira de cabeça para baixo quando descobre onde sua mãe verdadeira está. Ela embarca em uma nova aventura com sua melhor amiga Alice, o que Mia não esperava era se envolver em uma relação que vai chegar no seu limite. Um poderoso CEO está disposto a usar tudo que tem para conquistar o coração de Mia. Mas o seu ciúme fará tudo a perder, ele vai ter que lutar pelo perdão do seu grande amor.

Capítulo 1 Onde tudo começou!

**MIA**

- Até onde o sonho pode nos levar? - Questiona Alice olhando para uma propaganda na tv.

- O meu me fez mudar de país! - Mia confessa.

Faz três meses que cometi uma grande loucura vim morar no continente africano, com minha melhor amiga Alice que sempre está ao meu lado.

Nos conhecemos ainda na infância, fomos criados em um orfanato e desde então, somos inseparáveis, somos como os irmãs.

Nunca tivemos família fui entregue após o parto e Alice nos seu primeiro ano de vida, infelizmente nunca fomos adotada.

Os anos foram se passando e a cada ano que ficamos maiores, a dificuldade de adoção era maior já que a maioria queria bebês e de pele Clara.

O orfanato que a gente morava era como uma selva aprendemos desde pequeno como sobrevive,r e acredite que carregamos até hoje marcas principalmente eu, não costumo confiar em qualquer pessoa.

Alicia é a única pessoa que confio e ainda assim, às vezes é difícil, tenho que lutar muito com esse sentimento de sempre se sentir que estou sozinha nessa vida.

Quando eu completei a maioridade foi um dos piores dias da minha vida. Para muitos essa data era independência a liberdade, mas para quem vive em orfanato significa que teria que ir embora se não houvesse para onde ir iria morar na rua.

- Mia, esse cheiro do seu refogado está incrível! - uma das garçonetes elogia apenas olho para ela e dou um sorriso de leve em agradecimento.

As tias da cozinha do orfanato me arrumaram um trabalho de ajudante de cozinha em um restaurante, na região central do Rio. Morei por um tempo e uma kitnet para pessoas situação de rua, até juntar um pouco de dinheiro para poder me sustentar.

Desde pequena, sempre gostei cozinhar. Eu vivia entre as panelas do orfanato, ganhando a simpatia de todos que trabalhavam por ali. Com o emprego aluguei um quarto para morar e continuar tendo uma vida digamos que digna. Após alguns meses a Alice ficou de maior e veio morar comigo.

- vocês dois, para fora da minha cozinha! - Dois garçons de conversar no meio do trabalho.

Os garçons saem resmungando e dizendo o quanto sou uma pessoa fria de um coração duro, eu apenas olho para eles e começa a rir.

Hoje com meus 24 anos contratei um investigador para encontrar onde está a minha família biológica, esse era meu sonho de menina afinal qual é a criança que não quer saber quem são seus pais verdadeiros.

O investigador conseguiu descobrir onde eu nasci, ele conseguiu onde minha mãe biológica morava na época. Com tudo ele descobriu que ela tinha ido embora para o continente africano, mora em Cabo Verde. Então me desprendi de qualquer coisa que me prendia no Rio de janeiro e não pensei duas vezes em ir atrás dela.

- Alice, precisa de mais azeite nessas batatas. - Reclamo enquanto abri o forno para conferir os legumes.

Melhor amiga sempre me apoiou nessa busca, da minha família biológica mas nunca deixou de me aconselhar: **cuidado, não coloque muitas expectativas.**

Ela, ao contrário de mim foi um pouco maior para o orfanato e tem lembranças nada boas da sua família biológica, seus pais eram drogados, mesmo que tenha sido pais ruins, ela sabe o que é ter uma família, diferente de mim que nunca conheceu.

Juntando nossas economias durante um ano conseguimos um visto que poderia ser fácil mente prorrogado pela embaixada em Cabo Verde.

Cabo Verde é um arquipélago formado por várias ilhas vulcânicas na região central do Oceano Atlântico, lá vai me lembrar muito o Rio de janeiro porque o clima é tropical e eu sou apaixonada por esse tipo de clima.

Alugamos um quartinho já com todas as mobílias, um tempo depois conseguimos um pouquinho mais de dinheiro para comprar uma casinha, onde compramos móveis de segunda mão que vamos começarmos a nossa vida.

- Pronto, capitã. - Alice me alfineta enquanto cumpre o meu pedido.

Alice arrumou um emprego de ajudante de cozinha o que possibilitou nossa mudança para um apartamento enquanto eu fazia um freelancer tocando violão à noite.

A Ilha de São Vicente é a segunda mais populosa na região de Cabo Verde moramos em sua capital me deram local este bem cheio de bares com música ao vivo não é à toa que é conhecida como a capital da diversão sendo assim Alice arrumou para mim uma vaga de cozinheira no restaurante que ela trabalhava.

O rapaz que me entrevistou ela de Cabo Verde ele é apaixonado pela cultura brasileira então não foi difícil para mim conseguiu emprego e me familiarizar com todo o cardápio que servir em seu bar. Já tem um mês que estou trabalhando no restaurante e tem muito sucesso. Estou juntando meu dinheiro para contratar outra investigador para encontrar o endereço da minha mãe, tem esperanças de reencontrá-la.

Sai dos meus pensamentos quando nosso querido gerente José entra na cozinha me trazendo de volta para a realidade.

- Oui, raparigas! Prontas para arrasarem hoje na cozinha? O dia da melhor Feijoada, que é um sucesso! - ele fala animado e sua alegria contagia a todos, seu sorriso é lindo, que desperta os olhares.

Bonito tento não pensar no assunto aliás ele é o gerente e meu lema é nunca se envolva com alguém do seu trabalho.

- Graças ao tempero da Mia, né?! - Minha amiga é a maior causadora do sucesso dessa feijoada. - gosto quando Alice sai minha defesa apenas olho para ela e dou um sorriso.

- Eu, Jose, fiquei sabendo que você possa entrar duas vezes para a boate mais famosa que tá todo mundo falando por aí. - Alice se sugere olhando dele para mim e apenas ignoro estou focada nas minhas metas não pensa em diversão mas ela insiste falando com o nosso gerente.

- poderia arrumar entrada para mim e para a Mia estamos precisando dançar um pouco.

- consigo com toda certeza só vou dar um telefonema e o nome de vocês vai estar na lista vip. - olho para eles e veja o faísca saindo ele responde mas não deixa de olhar para os olhos de Alice tenho para mim que alguma coisa está rolando entre os dois.

Apesar do pouco tempo que possamos de casa todos nos acolheram aqui sendo muito receptivos temos boa relação com todos dos gerentes aos serviços todo mundo é simpático e trata nós com todos o respeito.

Alice agradece com sorriso de canto a canto e não deixa passar os olhos da minha amiga nas costas do nosso gerente enquanto ele nos deixa a sós na cozinha acho esse interesse mudou perigoso demais ainda mais se tratando do ambiente de trabalho mas decido conversar com ela fora daqui.

Decido caçoar com a nossa típica implicância de amigas enquanto vejo a lista minha direção a bancada da cozinha de azulejos coloridos que me faz sempre reclamar de dor da vista quando entro aqui.

- meu Deus Alice como você é cara de pau. - critico e dou uma risada em seguida não consigo ficar brava por muito tempo com ela.

- tudo que eu menos queria era sair de.

_ Mia você só trabalha trabalha e trabalha ou quando não está focada em busca pela sua mãe temos que relaxar um pouco você é nova demais para estar tão tensa. - fala a ela sacolejando uma faca amolada que usa para cortar seus temperos.

Por mais que eu quero negar sei que ela tem razão de certa forma desde que chegamos aqui eu não consigo deixar de pensar em encontrar minha mãe estou em um nível de obsessão tão alta que qualquer mulher na rua que passa por mim na faixa acima de 40 anos fico buscando algumas semelhança comigo.

- é digo mais vamos nos divertir totalmente como duas jovens merecem dançar, beber, beijar na boca e você vai tirar da cabeça todos esses problemas que tiraram. -

Ontem eu realmente dormido bem afinal sempre que fecha os olhos tente imaginar o encontro com a minha mãe e às vezes acorda assustada com o pesadelos em que ela me dá suas ou me acorda jogando um balde de água fria porque eu fiz xixi na cama como era no orfanato o passado e o futuro me deixando em um sonho apavorante.

_ tudo bem Eu vou mas depois disso você me deixa em paz.

Alice gargalha enquanto descasca cebolas.

_ precisamos arrumar uns caras gatos já faz meses que nem beijo na boca a senhorita também. - ela reclame indignada.

_ você sabe muito bem que não estou com cabeça para homens, Alice. - digo enquanto separo os feijões

_ Mia essa boate é a melhor boate daqui os gatos mais quentes dessa eles estão lá vá de cabeça aberta.

Não vou de forma alguma envolver com ninguém enquanto não encontrar o que vim buscar a minha família acento com a cabeça para ela para o assunto acabar de vez.

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