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A CHAMA QUE NOS ATRAI

A CHAMA QUE NOS ATRAI

Jhonathan Santos

5.0
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689
Leituras
10
Capítulo

Cattleya Prince não se considera uma sábia dos tempos modernos, mas apanhou muito da vida até aprender que homem e amor são termos que nunca poderão coexistir na mesma frase em bom tom. Cética, mal sabe ela que o destino já lançou as cartas do seu futuro e reservou muitas surpresas em seu caminho de intensos eventos. Quando seu mundo colidir com o de Jasper Dawntony, ela entenderá porque o gelo derrete sob o calor de um sol escaldante. Porque os vulcões entram em erupção sob o movimento das placas tectônicas. O que deveria ser apenas um contrato pode se transformar em uma tórrida e eletrizante história de amor, regada de confusões e acontecimentos marcantes. Quem se renderá primeiro? O Ceo mafioso que sempre teve tudo o que quis sob o seu poder. Ou a garota de coração congelado, comparado a um iceberg navegando no mar da vida, pronto para afundar qualquer embarcação na qual o amor seja o capitão. O que se sabe é que os opostos estão fadados a se atrair como um imã amaldiçoado e a colisão desses encontros tendem a mudar o curso de vidas e corações quebrados.

Capítulo 1 PRÓLOGO I

Essa é uma história sobre uma garotinha que pensou erroneamente que ia se dar bem na vida quando crescesse.

O nome dela é Cattleya Prince e durante toda infância, ela sustentou uma paixão avassaladora por contos de fadas. Sim, ela era boba a ponto de depositar todos os seus sonhos e créditos numa fábrica de invenções idiota criada por um homem.

Eis o motivo dela ter se fodido.

Continuando... O Sr.Kent, o sempre tão ocupado patriarca da família Prince e inativo na tarefa de pai, dedicava seu tempo na marcenaria da família construída no quintal da propriedade e gastava seu tempo livre em noites de farras e glutonarias. Sendo assim, não restava tempo para dar atenção a filha. Sobrava então para a mãe, a sempre tão dedicada e amorosa Sra.Prince a incumbência de doutrinar Catty e lhe ensinar a ser uma boa pessoa. Na cota de ensinamentos, Catty ouviu da mãe inúmeras histórias de amor e contos de fadas. Em todos, a princesa era uma jovem linda, bondosa e meiga que sempre sofria feito uma condenada, mas que felizmente no final era salva por um príncipe maravilhoso, o homem dos sonhos, a estrela da manhã, um presente dos céus na vida de qualquer moça apaixonada.

Oh Doce ilusão.

Catty sonhava com o dia em que o príncipe encantado entraria pela porta da sua casa e salvaria ela e a mãe das agressões do pai. Ela sonhou que esse suposto príncipe a levaria para longe daquele inferno para morar num castelo lindo e maravilhoso e viveriam felizes para todo o sempre. Catty esperou, esperou e esperou incansavelmente até que um dia ela entendeu que ele não viria.

Com o passar do tempo, após compreender a seriedade da vida, a garotinha tola parou de alimentar essa fixação de vida perfeita. A dura infância foi embora, e já na fase da pre-adolescência, as histórias fabulosas narradas pela mãe começaram a perder o brilho. Aos poucos, Catty foi descobrindo que a vida não era regida por fábulas miraculosas e que as mocinhas da vida real dificilmente tinham finais felizes. Aos quinze, ao ter seu coração partido pela primeira vez, ela perdeu a fé naqueles contos fictícios e aos dezoito, vivendo ainda sobre a sombra da rebeldia da adolescência, ela compreendeu que contos de fadas não passavam de uma fonte inesgotável de mentiras. Que o príncipe encantado que ela tanto esperou aparecer, talvez estivesse em alguma viagem. Uma viagem diretamente para o quinto dos inferno.

A realidade tende a ser frustrante.

Catty descobriu da pior forma que príncipes encantados não passavam de invenções da mente um cretino para fazer garotas tolas e inocentes acreditarem que as mulheres precisam de homens para salvarem suas vidas. No final, a raça de Adão serviu apenas para trazer sofrimento e um belo par de chifres à sua cabeça.

Eis aí a coroa da princesa!

Eles não estão interessados em salvar suas vida. A intenção das fábulas é pregar que os príncipes querem encaixar um anel de compromisso no dedo da princesa, na vida real, Catty descobriu que a intenção deles era enfiar outra coisa mais pontuda em um buraco bem mais embaixo da mão.

À única coisa que desapareceu como um passe de mágica foi a inocência de Catty quando ela se deparou com a crueldade da vida adulta. Afinal de contas, ficou bem nítido para ela que o nariz do Pinóquio não era a única coisa nele a crescer do nada e que a mão de ferro do Capitão Gancho não era o única coisa torta e perigosa pregada em seu corpo.

Nos contos de fadas, a princesa sempre acaba tendo um final feliz, uma largatinha feia que está prestes a sair do casulo para virar uma borboleta colorida cheia de esperança. A vida real é decepcionante, porque em vez de se dar bem, a mocinha sempre se ferra e toma no olho do cú.

Ela quebra o pescoço ao pular da torre mais alta, morre envenenada ao comer a maçã da bruxa, é queimada viva pelo dragão e acaba grávida aos vinte dois anos, desempregada e presa por um crime que não cometeu, indo parar diretamente numa prisão feminina ao sul de Chicago.

Que final feliz de bosta!

Agora, aos 24 anos, sua fada madrinha desgraçada resolveu dar as caras e lhe concedeu um presente. A oportunidade de liberdade. Catty finalmente poderá recomeçar.

Mas sabe o que a mocinha filha da puta faz com essa nova chance? Ela enfia no meio do rabo e se mete na maior confusão da sua vida que pode levá-la à sete palmos abaixo da terra.

Quer saber o final dessa desgraceira sem fim? É só seguir em frente. Você vai me ver se ferrando bastante ainda.

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