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Acordo com o CEO - Irresistível e Sexy

Acordo com o CEO - Irresistível e Sexy

JP HOOKE

5.0
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1.1K
Leituras
5
Capítulo

Simon Bradley é o novo CEO da empresa onde Alissa trabalha, o que quer dizer que ele é o cara com quem fez sexo na noite passada. Ele era tudo o que ela queria para uma noite casual e divertida, mas sua vida acaba virando um inferno quando ele lhe propõe um acordo indecente. Simon Bradley é indecente. Ele é terrivelmente indecente. E esconde um segredo. Um segredo que o afasta do amor. Até conhecer Alissa Sanderson, sua nova secretária. Ele a queria mais que tudo, e não mediria esforços para conseguir tê-la.

Capítulo 1 Surpresa!

Eu não devia estar aqui, e definitivamente não deveria ter sido convidada por Kay para este jantar. Ela sabe muito bem que não consigo gostar de seu namorado, e Thomas também sabe disso. Ele acha que deve ganhar alguma disputa imaginária, na qual o troféu é Kay. Ele está enganado, é claro. Eu não me importo com o fato de que Kay simplesmente ignorou os meus avisos, dizendo que não poderia participar de seus experimentos mais uma vez. Eu não gostava de ser a sua cobaia. Mas tudo mudou quando ela contou o motivo do jantar. Ela iria pedir Thomas em casamento. Thomas nunca faria isso, é claro.

Ele é tudo o que você pode imaginar que um cara sem noção é, começando pelo gosto duvidoso por super heróis e pelo fanatismo por histórias em quadrinhos e videogames. Eu geralmente não costumava julgar Kay por suas escolhas, o que, para deixar bem claro, ela é péssima. Kay teve quatro namorados, e eles sempre se despediam dela com uma desculpa. Sempre eram fofos, engraçados e atenciosos. Até conseguirem o que realmente queriam. É por isso que Kay insistiu em não transar com Thomas, que apesar de ser tedioso e ridículo, pelo menos não insiste o tempo todo em fazer sexo com ela.

E era claro que ele iria se tornar o melhor amigo do único cara por quem me interessei durante anos.

E que ele o monopolizou durante o jantar inteiro, deixando a mim e a Kay, largadas.

Com os braços cruzados, tento não bufar pela terceira vez. Eu devia ter muito azar ou ser terrivelmente entediante, porque Steve me ignorou desde que chegou. Eu o convidei para o jantar porque achei que seria ótimo ter uma boa companhia, e costumamos ser melhores amigos durante o trabalho. O conheci no meu trabalho, e eu sei que é um pouco estranho, mas Steve é um bom homem. Mais que isso: ele é incrivelmente lindo. Nenhum homem consegue superar a sua beleza. Pelo menos nenhum homem com a sua beleza e que me dê atenção. Talvez eu fosse mesmo tediosa, porque nenhum outro cara pareceu me achar interessante, e já faz quase três anos que terminei o meu noivado com Tristan. Ele me trocou por uma modelo francesa com pelo menos dez zeros a mais que eu, embora a minha conta bancária não tenha tantos. É claro que ela é linda e sexy, além de rica. Eu já disse que ela é rica? E jovem. Sim. Ela é mais jovem que eu. Bom, talvez só dois ou três anos mais jovem que eu. Tristan me encontrou depois do trabalho, numa tarde chuvosa, no meu almoço. Ele me deu um beijo doce e olhou em meus olhos e disse:

— Ali, acho que não te amo mais.

Eu o encarei por alguns minutos inteiros. Não segundos. Estava perplexa demais. Tínhamos combinado a data do nosso casamento. Seria em dois anos. E então, num belo dia, ele simplesmente acordou e decidiu que não me amava mais.

Eu sei que não deveria ter feito o que fiz, mas quem se importa? Eu lhe dei um tapa na cara e corri para longe. Foi a última vez que o vi em minha vida. No mês seguinte, ele viajou para a França e estampou uma capa de revista ao lado da supermodelo.

Steve me fez esquecer que Tristan existia.

Steve me fez enxergar que não havia mal algum em se divertir um pouco.

E era o que eu queria.

Mas éramos só amigos.

Eu queria que fosse mais do que isso.

— Eu não consigo acreditar que Thomas tenha tanto assunto para dividir com Steve. Os dois nunca se viram e se tornaram melhores amigos? — Eu olho para Kay um pouco irritada. O suficiente para ela saber que deve fazer qualquer coisa para separar Steve e Thomas, antes que eu decida quebrar um copo na cabeça dele. — Você está fazendo uma péssima escolha. É com ele que quer se casar? Ele está ignorando você enquanto está bem aqui. — Kay respira e olha para mim, tentando conter a sua irritação. Ela sabe que estou certa. É uma questão de tempo até que ela exploda, e acredite em mim, Kay vira um verdadeiro monstro quando isso acontece.

E talvez eu queira que aconteça.

— Thom? — Ela o chama. Thom volta a sua atenção para Kay. Sua conversa com Steve para imediatamente. — Se importa?

Ele olha para ela, depois para mim, confuso.

— Claro… — diz ele.

— Claro? — Ela ergue uma sobrancelha e percebo que em sua voz há um pouco de irritação.

— O que quer que eu faça? — Ele pergunta a ela. Eu pisco. Kay estreita os olhos antes de pegar a sua taça de vinho e tomar um gole. — Estava conversando com Steve sobre o último filme que assisti. Foi simplesmente espetacular. Aliás, devíamos assistir juntos.

Kay até poderia, se não odiasse os filmes que Thomas ama. Ele não tem mesmo nenhuma noção do que Kay parece gostar. O que ela viu nele, afinal? Ele não é tão bonito, e definitivamente parece não ser o cara que tem algo surpreendente entre as pernas, e é idiota demais para saber satisfazer uma mulher na cama. Ele parece ser um tipo de cara descartável. Não quero julgar Kay, mas tenho quase certeza que o motivo do pedido de casamento se deve ao fato de que o pai de Thomas é dono de uma vinícola e que, um dia, Thomas a herdará, assim como a herança de sua família. Algumas pessoas são muito sortudas, apesar de não terem nenhuma noção de como gerenciar qualquer coisa em suas vidas. Thomas Ferguson é um exemplo perfeito deste tipo de pessoa. Kay me contou certa vez que o pai dele lhe deu um colar caríssimo para que os dois se casassem. Nenhuma mulher conseguia aguentar Thomas, e sobrou para Kay a missão de fazer Thomas se apaixonar por ela. Ela o surpreendeu hoje quando fez o pedido, apesar de Thomas quase ter engolido o anel enquanto comia a fatia de bolo que Kay pediu para que escondessem o anel. Ela me contou tudo sobre o seu planejamento antes de me convidar para o jantar. Eu era a testemunha caso acontecesse algo que pudesse fugir ao seu controle, o que, para ser sincera, quando se tratava de Thomas Ferguson, era quase todas as situações.

— Claro! — Ela respondeu com um sorriso falso. — Por que não falamos sobre a nossa festa de casamento? Já conversamos sobre isso, lembra?

Thomas leva a mão à nuca e a coça. Ele não deve se lembrar. É claro. Thomas Ferguson tem coisas mais importantes para se preocupar. Ele ri um pouco sem jeito, dizendo que se lembra.

— Ótimo! — Kay bate palmas, empolgada. Ela sempre está empolgada, na maioria das ocasiões. Eu, por outro lado, sou como uma bibliotecária presa numa biblioteca, acompanhada de livros empoeirados e aranhas exóticas. Kay continua, listando tudo o que tinha planejado: — Podemos nos casar no campo. Eu adoro o campo da vinícola, e é claro que seu pai vai me levar. Ele me adora. Acha que vai demorar até a barriga crescer?

Eu quase cuspi meu vinho.

Ela estava grávida?

Mas Kay e Thomas nunca...

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