Login to Lera
icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Te amo. Mas me odeio por isso. Volume.2

Te amo. Mas me odeio por isso. Volume.2

Vitória Oliveira

5.0
Comentário(s)
996
Leituras
5
Capítulo

*sinopse* Lucas Menezes, de 20 anos, era um atendente de uma lanchonete pouco famosa em seu bairro e que vive pela fotografia, apaixonado por livros e amante de seu amado gato, Mint. Era feliz com o pouco que tinha, mas todos os dias sonhava com mais, como todo jovem sonhador. Agora, por outro lado da história, vivia-se Bruno Calandes, com 21 anos de idade. Um subestimado jovem de família rica, com um dos sobrenomes mais famosos da história dos milionários. Sua vida, sem esforço, era ganha todos os dias por seus pais, que, mal acostumado, jurava que o mundo girava ao redor de seu próprio nariz. Bonito, superestimado, galanteador e rico. Se tinha um desejo ao dormir, quando acordava, o tinha. E, com toda a certeza que tinha em si próprio, com Lucas nada disso será diferente.

Capítulo 1 01

Lucas Menezes.

Continuação.

Bruno estava falando algo para uma garota, linda por sinal, ele gesticulava muito e aparentava estar bem irritado, mas falava baixo, sem sair de sua postura. A garota tinha aproximadamente a mesma idade que a dele, talvez até um aninho mais nova, baixinha e com um corpo de dar inveja em qualquer uma, ela era morena e seus cabelos batiam em seu bumbum e eram totalmente cacheados, além de seu rosto ser bem bonito e fino, ela estava bem arrumada e maquiada, só que estava molhado por conta das lagrimas que caiam, mas nada borrada. Impecável. Senti uma pontada em meu peito, ciúmes? Não sei. Eu mal sabia quem ela era para sentir ciúmes, mas eu estava um pouco ansioso, não entendia aquela pseudo discussão, e também tinha medo do que poderia ser. Eu ainda não sabia o motivo, mas a feição de Bruno estava assustada enquanto negava diversas vezes do que ela, aparentemente, repetis, engoli em seco e suspirei baixo, "Será que estava tudo indo bom de mais para nós?" -pensei, mordendo o lábio. Eu estava tão nervoso e agoniado, talvez até como ele. Voltei ao quarto fechando a porta devagar para não atrapalhar e nem dar o que falar antes mesmo dele resolver seja lá o que fosse, aquilo estava me deixando agoniado e com um puta ciúmes incalculável, por que? Por que ele é bi, e mesmo que ele não goste que eu fale isso, eu tenho medo sim dele achar que é só uma fase e... Me trocar por uma mulher maravilhosa. E ela era perfeita, da cabeça aos pés, não tinha nem como competir. Em caso de concorrência, com toda certeza eu sou a parte da desistência. Não me garanto de jeito algum.

Ouvi barulho de porta da frente batendo fortemente, rapidamente voltei a me deitar na cama como se nada tivesse acontecido, eu fiquei olhando fixamente para a porta do quarto para o ver entrar, e foi o que ele fez.

Sua feição estava totalmente branca, ele me olhou com uma cara assustada, umideceu os lábios e veio até mim.

- Bruno? O que houve? - Ele se sentou ao meu lado, ainda incrédula. Ele me encarou.

- Eu... Céus. Eu simplesmente não acredito, Lu.. - Ele engoliu em seco, não parecia brincadeira, a qualquer momento ele poderia desmaiar de tão pálido.

- O que houve? Fala, Bruno?! - Pedi, apressado. Ele negou diversas vezes com a cabeça.

- Não... Não pode ser. - Ele riu, ele estava visivelmente alterado. - Não pode, como isso foi acontecer, Lucas? Como? - Ele novamente se levantou, passando a mão em seu rosto.

- O que aconteceu, Bruno?

- Ela veio me dizer que está grávida, Lucas. Grávida. E que possivelmente seja meu! - Paralisei, tentando descobrir o que eu lhe diria em seguida desta informação.

- M-mas se ela estiver grávida de você... - Pensei, eu estava em Pânico. - Vocês... Juntos... - Coloquei a mão na boca, me segurando para não chorar.

- Que? Lucas? Óbvio que não! Ela deve estar mentindo!

- Deve? E porque deve? Você não tem certeza?! - Indaguei, o fitando, eu estava tão nervoso, meu estômago simplesmente revirava. Eu odiava essa sensação de impotência.

- Claro que eu tenho, amor, é mentira! Fernanda sempre foi apaixonada por mim, nunca entendeu que eu nunca quis nada com ela além de sexo, antes mesmo de te conhecer eu já havia me distanciando dela, me escuta! - Ele se ajoelhou em minha frente. - Lucas, depois de tudo o que eu fiz, tanto que movi, você acha que neste patamar eu mentiria para você?

- Não faz sentido ela vir com essa história, desta forma. Não é possível, Bruno. - O olhei nos olhos, eu estava com tanta raiva, medo e nervoso. De novo eu não passaria por mentiras.

- Você não conhece Fernanda, Lucas. Você não conhece. Ela forjaria até uma doença para me ter com ela.

- Se ela tiver esse filho, e ser seu, eu vou saber a verdade.

- Você está achando que eu me deitei com ela? Enquanto estava tentando te conquistar?

- O que você acha, Bruno? - Passei minha mão no rosto, parecia que a qualquer momento perderia minha paciência. - Imagina, se ponha no meu lugar. Eu sou a porra de um homem, Lucas. Eu sou um homem gay, você é bissexual e tinha uma vida sexual ativa desde que se conhece por gente com diversas mulheres! Você acha mesmo que eu não desconfiaria ou ficaria com um pé para trás quando uma mulher, daquele porte, me aparece na sua porta, chorando horrores, e dizendo que está esperando um filho seu na barriga?! - Falei em alto e bom som, firmemente. Essa situação está mal contada e eu sentia embrulho só de pensar na possibilidade de ser verdade. Ele apenas me olhava, sério, enquanto eu disferia minhas palavras. - Dependendo de quantos meses ela está, saberemos.

- Tudo bem, eu sei que não estou mentindo. E você continua duvidando de mim, e eu acho isso uma puta sacanagem. - Disse, se levantando. - Você promete para mim confiar, mas você sempre faz exatamente o contrário quando acontece algo.

- E porque sempre acontece, Bruno? Porque tem sempre que acontecer algo? - Me levantei, ficando de frente a si. - Por que toda hora está acontecendo alguma merda? Fala para mim?

- Não sei, Lucas! Eu não sei! Porra, eu não vou descobrir o que seja, se é o universo nos testando, ou...

- Ou se é ele nos avisando que isso não dará certo. - Falei, com a voz baixa, ele me olhou confuso.

- Você acha isso?

- Só estou dizendo. - Respirei fundo, engolindo o choro. - É sempre algo que têm que acontecer, eu não entendo. Nunca entendo.

- Eu tenho a plena certeza da minha verdade. Sinto muito se não confia em mim. - Ele estava sério, como se estivesse magoado. E ele tinha este direito, assim como eu também tinha.

- Sabe, eu sabia que estava tudo dando certo demais... - Sorri, sentindo meu olhos marejar. - Eu deveria esperar por algo assim.

- Por que? - Indagou, mais para si, do que para mim.

- E, só para deixar claro, eu não ligo para a gravidez dela, Bruno. Se ela apenas estivesse grávida de você, antes de nós conhecermos, eu até entenderia. Muito bem, aliás. Mas... Se ela estiver grávida, e aconteceu quando nós estávamos nos conhecendo... Enquanto você dizia mil e uma juras de amor

- Duvide de tudo, menos de quanto eu te amo, Lucas. - Ele me cortou, ele tremia, de desespero. Aquilo me agoniava.

- Eu mal vou te perdoar. Nunca. - Terminei, pegando minhas roupas.

- Lucas olha para mim, por favor... - Ele pediu, enquanto eu cestinha minhas calças. - A gente vai saber a verdade, você vai ver.

- Certo, veja seus assuntos, eu preciso esfriar minha cabeça. - Falei, pegando minha camisa. - E você também.

- Não vai embora agora, Lucas... Por favor. Fica aqui, a gente conversa.

- Bruno, se aquela garota estiver grávida, é com ela que você tem que se preocupar, com ela, a mãe do seu possível filho. Não comigo. - Falei, passando as mãos em meus cabelos. - Eu te amo, eu te amo muito. E se caso for, você vai assumir está criança. Ela não tem culpa de seus pais serem irresponsáveis. - Ele coçou sua nuca.

- Eu te amo. - Disse, segurando meu rosto, não consegui olhar em seus olhos. - Eu prometo que vou te mostrar toda a verdade, Lu... Eu juro. Eu tenho certeza que isso é a mais pura mentira de Fernanda, eu vou colocar tudo em panos limpos, só... Não desiste da gente. - Pediu, acariciando meu rosto com seus polegares. - Por favor. - Sussurrou, encostando nossas testas, fechei meus olhos. - Ela é capaz de qualquer coisa, até das piores mentiras possíveis, e você vai ver. Eu te prometo.

- Mas agora, por enquanto, eu estou indo. - Ele tentou me beijar, me distanciei, indo até a porta do quarto, olhando para si mais uma vez. - Eu também te amo. - E sai dali, com a pretensão de voltar.

Bruno era o amor da minha vida, isso eu não tinha dúvidas. Mas queria resolver as coisas primeiro. Finalmente viveríamos sem um trilhão de problemas em cima de nós.

Continuar lendo

Outros livros de Vitória Oliveira

Ver Mais

Você deve gostar

A Escrava Mais Odiada Do Rei

A Escrava Mais Odiada Do Rei

Romance

4.9

Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro