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Dark Moon: O Renascimento

Dark Moon: O Renascimento

hina679

4.8
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19
Capítulo

A um milênio e meio atrás uma guerra teve início. Lumunak um Deus elementar o mais velho entres seus três irmãos, apaixonou-se por Lon-Chu a Imperatriz da quarta horda de demônios, uma dos nove deuses do submundo, era quase tão bela quanto a Deusa da Lua, mas tão letal quanto uma víbora, manipular e enganar era uma arte em que ela era a mestra. Lon-Chu fingiu estar apaixonada por Lumunak. Eles casaram e ela aos poucos foi o corrompendo, mas para sua infelicidade e a alegria dele, engravidou, os meses se passaram e ela deu à luz a Aruna que foi muito bem recebida entre os deuses, recebendo as bênçãos do deus sol e da deusa da lua. Aos poucos o comportamento de Lumunak foi mudando, sua alma foi tomada pelas trevas e sua luz se extinguiu por completo, foi aí que se deu início a uma guerra, que afetou não só os seres sobrenaturais como também os humanos, demônios invadiam vilarejos e reinos causando caos e destruição por onde passavam. Ao atingir seus catorze anos Aruna passou a ser treinada por seus tios. Duas décadas se passaram e Aruna foi designada para a guerra, ela desceu à Terra e passou lutar na linha de frente, onde conheceu Luahoo, um lobo, o líder do batalhão. Aconteceu o que nunca havia acontecido antes, um ser divino unido a um ser mundano por uma energia, uma força, superior a qualquer outra, superior a qualquer mal. O laço foi formado e, inevitavelmente, eles se apaixonaram, não era uma paixão qualquer e sim um amor puro e verdadeiro que mesmo em meio a todo aquele caos em que se encontrava pode florescer, suas raízes eram grossas e profundas. Porém, a guerra ainda acontecia e Aruna se viu obrigada a aprisionar seu pai, mas isso a esgotaria por completo. A última e decisiva batalha foi travada, sobrenaturais e humanos se uniram naquela batalha em que seu futuro seria decidido. Ouve incontáveis mortes de ambos os lados, Aruna e Luahoo deram suas vidas para aprisionar Lumunak e banir de uma vez por todas Lon-Chu para o submundo de onde ela jamais deveria ter saído, mas esse é apenas o início dessa história.

Capítulo 1 A encontrei

A alcateia inteira estava em guerra, por todo lado corpos, tanto de vampiros e bruxas quanto lobisomens, mas muitos ainda continuavam a lutar, uma batalha fria e sangrenta. O nosso lado com mais perdas, pois fomos pegos desprevenidos. Eu chorava paralisada pelo medo, olhando tudo acontecendo diante dos meus olhos, minha alcateia perecendo aos poucos.

Meu pai e minha mãe lutavam com cinco vampiros eles conseguiram matar três deles, mas um dos que restaram acertou um soco em minha mãe, ela voou e bateu contra uma árvore, meu pai se distrai e acertam uma adaga em seu peito ele cai de joelhos olha para mim e movimenta os lábios formando "Eu te amo" antes de ser decapitado. As lágrimas rolam incessantemente pelo meu rosto, mas eu não consigo fazer nada a não ser gritar, olho para a minha mãe a tempo de ver ela também ser decapitada.

— NÃOOO!! MÃE, PAI! POR FAVOR NÃO!!! — Caio no chão ajoelhada. — Vocês não podem me deixar, não podem — sussurro com a voz embargada pelo choro.

Eu acordo com o despertador tocando, estou suando frio com os batimentos acelerados.

"Foi só mais um sonho" digo a mim mesma, me levanto indo para o banheiro e faço minha higiene pessoal. Vou ao meu closet e visto uma legging preta com uma blusa azul rendada, coloco um tênis branco e faço um rabo de cavalo simples, desço e vou até a cozinha onde Marta está arrumando a mesa.

— Bom dia minha linda — ela diz sorrindo ao me ver.

— Bom dia vó - vou até ela e a abraço. — Cadê o Arthur? E o papai e a mamãe?

A Marta é uma avó para mim. Fui adotada pelos pais do Arthur, que eram amigos dos meus pais.

— Ele ainda não desceu e o senhor e a senhora Murray já saíram.

— Obrigada, vou lá chamar esse dorminhoco.

— E quem seria esse? — ele está parado na porta usando uma calça jeans azul com uma camiseta e tênis preto, seus olhos castanhos claros que fazem um contraste perfeito com seus cabelo escuros e sua pele clara levemente bronzeada, qualquer uma barbaria por ele, mas eu o vejo ele apenas como um irmão.

— Nossa que milagre a Bela Adormecida decidiu acordar mais cedo sem a ajuda do príncipe — digo rindo.

— Bom dia Arthur, sente-se o café está pronto — ela diz antes que pudéssemos dizer qualquer coisa.

Só de ver as delícias que a Marta preparou fiquei com água na boca, eu e o Arthur não perdemos tempo e atacamos um pouco de cada delicia posta sobre a mesa. A comida da Marta está impecável como sempre.

— Marta, está tudo uma delícia, como sempre.

— Obrigada, eu faço tudo com muito amor pra vocês, meus meninos. E andem logo ou vão se atrasar.

Terminamos e subimos eu vou para o meu quarto e pego a minha bolsa e claro que não posso esquecer do meu celular, desço e vou até onde o Arthur me espera ao lado de sua Ferrari, entro e sento ao seu lado.

— Põe o cinto — eu obedeço, pois ele adora correr, e foi por causa do Arthur que me apaixonei por velocidade.

Logo chegamos a escola. Ele estaciona e vamos até a fonte onde sempre nos encontramos com a Emily companheira do Arthur, Camila e o Isaac que também são companheiros, eu ainda não encontrei o meu, isso não me incomoda, mas incomoda Ally e a Liah (a Liah é a minha loba e Ally a minha vampira, já a minha demônio, Oni, não tá nem aí pra nada), é duro ter que aguentar elas na minha cabeça dizendo que eu deveria procurar nosso companheiro, mas sempre as ignoro.

— Bom dia — Camila e Isaac falam juntos.

— Bom dia.

— Bom dia — diz Arthur e se aproxima da Emily. — Bom dia meu amor.

— Bom dia meu lobinho — ela diz o beijando e ele aperta a bunda dela.

— Arrumem um quarto — murmuro

— Bom dia pra você também — diz Emily.

— Vocês estão ansiosos para a formatura? — Pergunta Camila.

— Muito — Arthur e Camila respondem.

— Finalmente só faltam mais uma semana de tortura, já não aguentava mais — digo.

— Bastante e daqui duas semanas você vira alfa, não é mesmo Arthur? — Pergunta Issac.

— Nem me lembre, mais pelo menos eu tenho a minha belíssima companheira para me ajudar — diz abraçando possessivamente a cintura da Emily e cheirando o seu pescoço.

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias até dar a hora de entrarmos pra sala e após as cinco torturantes aulas o sinal bate avisando o fim da tortura.

O Arthur foi a casa da Emy buscar as coisas dela, pois ela vai passar a morar conosco a partir de hoje.

"Aff meu ouvido não é pinico pra ter que ficar ouvindo gemidos" diz Oni.

"Verdade, ninguém merece, falando nisso mal posso esperar pra encontrarmos o nosso companheiro no nosso caso podemos sair daqui a qualquer hora pra gente..." Fala Liah.

"LIAH!" digo a repreendendo mentalmente a Ally apenas ri junto com a Liah, essas duas são fogo.

— O que foi, por que você está corada? — Eu tinha me esquecido da Marta a minha frente.

— É só a Liah sendo a Liah — respondo.

— Nem posso imaginar o que ela disse desta vez.

— É bom que você nem imagine mesmo — cochicho.

— O que?

— Nada, vou pro meu quarto dormir um pouco.

— Vai lá minha pequena - ela diz depositando um beijo em minha testa.

Eu subo para o quarto tomo um banho e deito.

A floresta estava escura a lua estava no céu só que parecia incapaz de iluminar aquela parte da floresta. Eu corria mais não sabia ao certo de que, quando tropeço, ouço barulho de gravetos quebrando e me viro quando o vejo um lobo de pelagens negras e olhos azuis, vou recuando sem deixar de olha-lo até sentir uma árvore em minhas costas, ele vem se aproximando lentamente como um predador atrás de sua presa. Ele para a milímetros do meu rosto, fecho os olhos e sinto sua respiração batendo contra o meu pescoço ele rosna.

"Minha" ouço uma voz rouca e grossa em minha mente e me arrepio.

Acordo com alguém batendo a porta.

— Entra — digo e Marta entra.

— O jantar está pronto.

— Obrigada Marta, já desço — ela sai e eu vou pro banheiro tomo um banho rápido para me livrar da tensão que estou sentindo.

Após uns alguns minutos me troco, eu desço todos já estão sentados a mesa só me aguardando me sento ao lado da Emy, olho para meu pai, ele parece meio tenso mais não dou muita bola pra isso e começamos a comer.

Ele dá um longo suspiro.

— O alfa da alcateia eclipse negro passará um tempo aqui conosco e ficará até a troca de alfas — diz e eu engasgado com o suco, por essa eu não esperava, só porque eu estava pensando em sumir no meio da troca.

— M...mais aqui? — Ela também parece não acreditar, ele tem uma fama de matar a sangue frio e da pior maneira possível, além de ser galinha.

— Sim, ele está caçando uns vampiros que invadiram sua alcateia e de acordo com algumas informações eles estão a caminho daqui, — ele olha de cada um de nós antes de continuar — mas não se preocupem redobrei a segurança na alcateia nenhum vampiro entra. Ele chegará amanhã ou melhor durante essa madrugada e espero que se comportem, ouviu Angel? — Ele me lança um olhar acusador.

— Eu? — Falo com um ar de inocência.

— Se comporte e sem brincadeiras, mocinha - fala autoritário.

— Pode deixar, vou me comporta.

— Assim espero.

Após o jantar eu e Emy vamos assistir A Ordem e sem perceber acabamos caindo no sono.

Maximus

A viagem será um pouco demora estou indo com o meu beta e melhor amigo Noah, o Luki meu lobo está bem agitado ultimamente e Alec também quando pergunto eles não me respondem e isso me irrita.

"Me falem logo o que é" digo rosnando pra eles.

"Terá que ser paciente" diz Alec.

"Paciência é uma coisa que eu não tenho."

"Que pena mais é melhor você aprender a ter" ele diz e some.

Eu rosno assustando o Noah que está ao meu lado.

— Tá querendo me matar de susto, é? — diz ele colocando mão no peito dramatizando. — Mais e aí, o que foi?

— Não é nada.

Conversamos por um tempo e logo chegamos a alcateia eclipse lunar ainda é de madrugada o beta de Markus, Mathew, veio nos receber e nos levou a casa de Markus ao entrar sinto um cheiro de chocolate e morangos. Luki e Alec se agitam.

"Ela está aqui" diz Luki entusiasmado.

"Quem?" Pergunto sem entender.

"Nossa companheira" ele e Alec respondem.

Passamos pela sala onde duas garotas dormem, uma morena cabelos longos e cacheados, mas a outra me chama atenção, ela tem pele clara e cabelos castanhos.

Markus aparece na escada com um rapaz ao seu lado.

— Arthur, Mathew, leve-as para os quartos.

Arthur pega a morena e Mathew ia pegar a outra quando eu rosno pra ele, eles me olham assustados e ao mesmo tempo surpresos com a minha atitude, mas ao ver que ele ia pegar ela não sei o que deu em mim.

— Eu levo ela — digo

— A Angel? — Pergunta e sorrio por dentro ao saber seu nome, ela realmente parece um anjo.

— Entendo — diz Markus, provavelmente já sabe o que aconteceu. — O quarto dela é o último subindo a escada a direita — eu concordo com a cabeça.

— Coitado — ouço o Arthur surrar graças a minha audição de lobo.

A pego e a levo, quando estávamos chegando ela passa os braços envolta do meu pescoço, olho para ela que continua dormindo, calmamente abro a porta do quarto, esse com certeza é o quarto dela, o seu cheiro está por todo lado, deito ela com cuidado e a cubro dou beijo em sua testa, saio voltando para a sala, onde todos me olham curiosos.

— Eu finalmente a encontrei — digo sorrindo, após tanto tempo finalmente a encontrei.

— Já era a hora finalmente vai parar de ser um galinha — diz ele rindo. — Parabéns meu amigo — ele diz mais tem algo a mais em sua voz.

— Com certeza, nem quero saber o que ela faria contigo se continuar sendo um — diz Mathew

Mathew e Arthur começam a rir e Noah se junta a eles me deixando meio confuso.

— O que? — Pergunto confuso.

— Boa sorte com a Angel, vai precisar — diz Arthur.

— Como assim?

— Bom digamos que a Angel não é fácil de se lidar — ele diz fazendo uma careta como se lembrasse de algo.

— Ela não deve ser tão difícil assim — murmuro, pelo menos não deve ser mais difícil de se lidar do que com a minha irmã.

— Essa eu quero assistir de camarote — Arthur diz e começa a rir novamente.

— Venham devem estar cansados vou mostrar o quarto de vocês — diz Markus.

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