Sabem aquela sensação de sentir borboletas na barriga? Esta história conta como Carolina lidou com isso sabendo que não podia ter a pessoa que as provocava. O Martim sempre fez crescer borboletas em Carolina mas nunca permitiu que fosse mais além disso.
Capítulo 1 Carolina
Carolina andava na secundária e era apaixonada desde a primeira classe por Pedro, aquele rapaz super bonito que todas as meninas acham encantador. Carolina e Pedro foram da mesma turma, desde o primeiro ano ao nono ano.
Todos os anos, no dia dos namorados, ele recebia cartas, muitas cartas, uma sempre vinha da Carolina que apesar de não estar assinada, era denunciada pela letra dela, que ele conhecia tão bem, apesar de nunca serem colegas de mesa.
Carolina passou por todas aquelas fases das raparigas, bonita, menos bonita, feia , muito feia, menos feia e bonita outra vez. Enquanto Pedro desde de menino que foi e continua a ser uma pessoa bonita, encantador com aquele olho castanho irresistível.
Os anos foram passando e apesar de haver uma paixão louca de Carolina por ele, nunca nada aconteceu. Nem sequer um beijo existiu os dois, apesar de ele fazer parte dos sonhos dela todas as noites.
Eles estavam no sétimo ano e eram amigos muito próximos e que tinham ciúmes. Pedro gostava muito dela, mas a timidez dele nunca deixou que se se declarasse a ela, que lhe mostrasse o que sentia por ela. Ela, que achava que os rapazes é que tinham que avançar nunca fez nada em relação ao que sentia por ele e então ficou assim, como uma paixão que nunca resultou em nada, para além de uma bela amizade entre os dois.
Como eram amigos, Carolina começou a conhecer alguns amigos dele, que jogavam futebol com ele nessa altura. Foi dessa forma que Martim apareceu na vida de Carolina.
Os jovens daquela altura estavam sempre colados ao telemóvel e as mensagens eram a nova forma de comunicar. Carolina já tinha trocado imensas mensagens com Martim quando se viram a primeira vez.