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"911, qual a sua emergência?"
- Ele, ele invadiu... invadiu a minha casa e a minha mulher... – O homem balbuciava as palavras com a voz embargada e nervosa.
- Senhor, respire e me diga o seu nome e endereço. – A atendente parecendo padecer da dor daquele homem, tenta tranquiliza-lo.
Respirando fundo, o homem se acalma um pouco para falar o que aconteceu.
- Meu nome é Joshua Stanley e moro na Rua xxxxx no bairro xxx da cidade de Shelburn Falls. Por favor, mandem uma ambulância.
- Ok senhor, mas o que aconteceu?
- Um homem invadiu a casa e atacou a minha esposa Carly Stanley na sala. Venham rápido por favor.
- Uma viatura da polícia e outra de ambulância estão a caminho senhor.
- Obrigado! – Após agradecer, encerrou a ligação.
Minutos depois...
A polícia e a ambulância chegaram ao local. Ao adentraram, viram uma cena de horror jamais esperada de anos de trabalho na polícia e até mesmo como paramédicos viram algo igual.
Sangue espalhado pelo carpete, dois corpos estudados no chão numa posição que a princípio não é suspeita, mas um homem com dois ferimentos a bala no peito caído ao lado com a cabeça na direção dos pés da mulher que estava com o corpo caído do lado oposto sendo a sua cabeça na direção dos pés dele com golpes de martelo na mesma e um homem, sentado no sofá de cabeça baixa com as mãos sobre a mesma.
- Senhor, Polícia de Shelburn Falls. O senhor está ferido?
Erguendo a sua cabeça, os olhos vermelhos e inchados demonstram que estava chorando.
- Graças a Deus! Por favor, salvem a minha esposa.
Um dos paramédicos que constatava os sinais vitais dos corpos, olhou em direção ao policial e meneou a cabeça com um semblante frustrado. As notícias não eram boas. Mas, o policial, vendo o estado em que o homem se encontrava, achou melhor mentir.
- Senhor, se acalme. Vamos agora levá-los. Qual o nome da sua esposa? Conhece o homem que está aqui na sua sala?
- Carly Stanley a minha esposa. Ele é um homem que a perseguir recentemente. Um motorista de táxi chamado Clever Duncan. Por causa de uma viagem que ela fez com ele, tudo começou.
Acenou para o paramédico que junto aos seus colegas, levariam primeiro a vítima. A esposa de Joshua que ao primeiro momento, o pulso estava muito fraco, mas ainda com vida. Infelizmente, o taxista não teve o mesmo que ela. Estava sem vida. O levariam depois.
Antes de a levarem, como precisavam correr com ela, o policial parceiro já havia solicitado um detetive forense para registro inicial pelo menos do que havia corrido no lugar.
Somente registrou com fotos as posições dos corpos para que fizessem a conclusão da investigação, já que o possível agressor, estava morto no local do crime.
Rapidamente a levaram ao hospital, seguido por Joshua no carro logo atrás com a filha de 6 meses do casal dormindo na cadeira de transporte.
Dois médicos já aguardavam na entrada da emergência para levá-la. Assim que o paramédico abre a porta traseira da ambulância, já relata aos médicos o que aconteceu com a vítima.
- Paciente Carly Stanley, de aproximadamente entre 25 a 28 anos, ferimento na cabeça lateral direita por golpes de martelo. Pulsação em 45 e saturação em 50. Nenhuma intercorrência durante o trajeto até aqui. Inserimos um cateter de acesso e inicialmente adrenalina.
Um dos médicos que era uma mulher, ao ver Carly sobre a maca sendo levada imediatamente para o centro cirúrgico, fica estática reconhecendo a amiga e cunhada. Era Brenda, a noiva de Cliff que estava a poucos meses transferida para aquele hospital
- Carly!
- A senhora a conhece?
- É minha amiga e cunhada. Onde está o marido?
- Vindo logo atrás com a filha do casal.
- Levem-na imediatamente para o centro cirúrgico. AGORA!
Joshua chegou com a filha encontrando na entrada da recepção, Ashley Morgan a melhor amiga do casal e também médica do hospital em que tanto Brenda, ela e Carly trabalham juntas.
- Como ela está?
- Ainda em cirurgia. O que aconteceu Joshua?
Muito abalada, Ashley indaga o amigo que parece do mesmo jeito, mas achou estranho ele estar apreensivo além de abalado.
- Aquele homem apareceu lá em casa. Cumpriu as ameaças pelo visto.
- Vem, vamos sentar ali. – Apontou em direção a algumas cadeiras ao fundo sem ninguém perto.
Assim que sentaram, Joshua coloca o bebê conforto em uma das cadeiras. Acomodados, Ashley o encara e pergunta.
- Pronto. Agora fala, o que aconteceu?
Suspirou pesado e ao fita-la, entre sussurros para que ninguém ouvisse o que conversavam contou o que realmente aconteceu e que ele tenha visto.
Com as mãos na boca, ela estava chocada. Não imaginava que aquilo pudesse acontecer com a amiga.
- Como pôde. Não consigo acreditar que ele foi capaz disso com a minha amiga.
Segurando uma das mãos, Joshua sorri fraco tranquilizando a amiga da sua esposa e também dele.
- Não se preocupe Ashley, Carly sairá dessa.
Sorriu em meio aos olhos marejados concordando. Joshua aproveitou para avisar a família dele e da esposa. O pai de Carly ficou extremamente irritado e ninguém sabia o porque, mas preferiram acreditar que era pelo que aconteceu a filha, mas havia algo a mais. O silêncio se fez depois disso até a chegada da família e que o pai de Carly encarava sombrio o genro que não entendia nada.
Minutos passaram e nada de respostas, até que duas horas depois, Brenda sai do centro cirúrgico ainda com as roupas descartáveis sujas de sangue retirando a touca com um semblante abatido e derrotado. Assim que a avistam, todos levanta-se correndo na sua direção. O pai de Carly, foi o primeiro a aborda-la.
- Brenda, como está a minha filha?
Suspirando e reunindo as palavras certas, Brenda os olha tristemente e dá a notícia que todos temiam.
- Eu sinto muito. Fizemos de tudo, mas infelizmente ela se foi.
Gritos e choros eram o romper do silêncio e dado a notícia de que a pessoa importante para eles, havia partido. Mas o pai de Carly era quem mais estava inconformado. Brenda, pediu para que o sogro a acompanhasse até uma sala para oficializar o reconhecimento, alegando que Joshua deveria ficar com a filha.
Caminharam em silêncio até o quarto que deveria reconhecer a filha. A sua garotinha que não acreditava que não iria vê-la mais.
Assim que a porta se abre, ele se surpreende. Encara a sua nora com os olhos marejados e a mesma não está diferente.
- Mas...
- Entre sogro que vou explicar.
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