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Capítulo 1 OFÉLIA — O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. — É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa.
Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. — Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. — Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. — Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. — Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. — Um nome muito judeu... — Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. — Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. — Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva". — O que acha que ele vai fazer? Agora ele está envolvido... quase nas minhas mãos. — Mais importante do que isso, o que está disposta a fazer por algo a publicar? - Suas mãos desceram até a minha cinturaNa sua coluna de sociedade. Sua voz era um sussurro cheio de maldade. — Bastante! Lambi os lábios e toquei as mãos dele. — Ele não assinou. Ele me agarrou e puxou para mais perto. — Agora, senhorita... Antes de vazar isso para o público, você me deve uma." Ele me puxou para perto, mas me desvencilhei. — Minha gratidão. Muito obrigada. Você… uau, você é incrível. É uma festa e tanto, você deve estar orgulhoso. Divirta-se! Assim, corri para o mar de adolescentes suados, dançantes e sorridentes que curtiam ao som da música. Vá embora, vá embora rápido! Esse mantra se repetia na minha cabeça enquanto eu corria para a noite fria, descendo um quarteirão antes de chamar um táxi. Assim que entrei no carro, saquei o celular e fiz um rascunho editorial sobre o senador que não assinou seu projeto de lei mais humanitário até o momento, um dia antes das eleições. Mandei para meu amigo Scott, do Times, que me ligou de volta quando o táxi se aproximava da minha casa. — Olá, Leah. Tem alguma prova? Perguntou Scott, editor do DC Times. — Escuta só. Toquei para ele a gravação que fiz com o celular. — Quero um artigo pronto em uma hora. Ele parecia empolgado, o que era um bom sinal. Talvez ele falasse bem de mim no Times um dia desses. — Sim, conte com isso. Desliguei o celular e olhei o motorista de relance. — Preciso chegar em casa o mais rápido possível. Dei a ele o meu olhar de "faça isso para mim, por favorzinho" e ele pisou fundo, disparando pelas curas da cidade... Foi impressionante. — Pode ficar com o troco. Eu só tinha cinco dólares sobrando e estava quebrada, tanto física quanto financeiramente. Corri para meu apartamento só para encontrá-lo escuro e deserto, o que significava que meus colegas de quarto já tinham ido dormir. Liguei o laptop e comecei a trabalhar imediatamente. Esse seria um furo de reportagem. Ninguém esperava que aquele traste assinasse o projeto de lei, mas eu seria a primeira a denunciar isso. Terminei a matéria de quinhentas palavras em um piscar de olhos e enviei. Quando recebi a confirmação de que haviam recebido, meu Venmo apitou, mostrando que havia 500 dólares na minha conta. Eu sabia que Scott assinaria meu artigo e ficaria com a fama, mas grana é grana. Eu consegui o furo de reportagem e fui paga por isso. Enquanto meu nome não era conhecido, pelo menos estava criando relacionamentos sólidos na área. Exausta, me arrastei até o quarto que eu dividia com Harper. Assim que me aproximei da porta, ouvi vozes baixas e uma voz masculina rindo profundamente. Droga. Joaquin, o barista da cafeteria do outro lado da rua, veio passar a noite outra vez. Essa deve ter sido a terceira vez na semana. Olhei para o sofá desconfortável, que encontramos atrás de um ponto do Exército da Salvação. Como ele só estava a céu aberto por 12 horas e tinha sido rejeitado apenas por sua cor verde esquisita, achamos que ele havia sido um presente dos céus. A única coisa realmente errada com ele é que era como se sentar em uma pilha de travesseiros irregulares. Alisei o cobertor que usávamos para deixá-lo um pouco mais confortável, tirei as roupas e joguei no chão, ficando só de camisola e calcinha enquanto fazia meu melhor para ter uma noite de sono decente. Pouco depois que me deitei e meus olhos começaram a se fechar... tudo começou.
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