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Eu era Maria, uma influenciadora culinária de sucesso, com Pedro, meu noivo, ao meu lado, e uma vida cheia de sabores e texturas.
Minha prima Ana, musa fitness e obcecada por controle, sempre foi o oposto, mas nossa amizade, superficial como era, enganava a todos.
Pedro, um empresário de tecnologia que prezava a imagem acima de tudo, começou a enxergar minha paixão pela comida como gula e minha autenticidade como falta de ambição, tudo por influência de Ana.
A reviravolta veio brutal e pública: Pedro me trocou por Ana, sua prima, a mulher que ele agora chamava de seu verdadeiro amor, e o anúncio foi orquestrado para me humilhar ao máximo.
O noivado foi cancelado, e lembro-me de ter recebido a notícia com uma calma assustadora.
"Maria, eu vim para ser claro, não podemos mais nos casar", ele disse, frio e cortante, sem rodeios.
"Eu percebi que a pessoa que eu realmente amo é a Ana, vamos nos casar."
Cada palavra era uma facada, não em mim, mas em meus pais, que viram seu acordo de família, sua união de status e negócios, desmoronar.
A oferta de Pedro para que eu continuasse vivendo sob sua proteção, "como uma amiga da família", era um insulto camuflado, uma forma de me manter perto como um troféu de sua magnanimidade.
Ana, com seus olhos de corça e falsa piedade, ainda conseguiu me dizer: "Prima, aceite, é uma boa oferta, Pedro é um bom homem."
Anos de "conselhos" disfarçados de preocupação fraternal de Ana vieram à tona.
"Coma o que gosta, um docinho a mais não vai fazer mal", ela sussurrava, enquanto secretamente construía sua imagem de perfeição.
A raiva que Maria reprimiu por tanto tempo finalmente explodiu quando ela viu seus pertences espalhados e um vaso de cristal quebrado na sala.
"O que está acontecendo aqui?", Maria gritou, "Parem com isso agora!"
Ana, descendo a escada com um sorriso vitorioso, ainda teve a audácia de dizer que Pedro havia permitido que ela ficasse com tudo, já que "você não vai mais precisar, não é?".
Ela ainda provocou: "Se você concordar em ser a concubina dele depois que nos casarmos, talvez ele te devolva algumas dessas suas coisas velhas."
Minha resposta foi um tapa, um som que ecoou na sala silenciosa.
"Você viveu na minha casa, comeu da minha comida, usou minhas roupas, e é assim que você me paga? Roubando o que é meu, o que minha mãe preparou para mim com tanto amor?"
Pedro, cego pela atuação de Ana, me empurrou para o chão, chamando-me de "gorda louca" por tocar em sua noiva.
"Eu quero tudo o que é meu de volta, cada peça, cada joia, cada livro, agora!", ordenei.
"E você!", eu disse, apontando para ela, "Não se esqueça de quem você é, você é apenas a filha de um parente distante, que foi acolhida por minha família por pena, você vive sob o meu teto, não tem direito a nada aqui."
A última provocação de Ana veio na noite anterior ao casamento dela com Pedro, no jardim: "Depois que eu me tornar a Sra. Patterson, você terá que me tratar com mais respeito, quem sabe, um dia, você ainda vai se ajoelhar na minha frente para me pedir um favor."
Eu sorri, mas por dentro, o ódio estava fervendo.
O dia do casamento de Ana e Pedro chegou, e com ele, um outro evento, muito mais exclusivo e importante: o baile anual de caridade da família real.
Naquele salão opulento, iluminado por lustres de cristal, sentada em uma posição de honra ao lado do Príncipe Carlos, eu vi Ana e Pedro.
Seu olhar encontrou o meu do outro lado do salão, e um pequeno sorriso brincou nos meus lábios.
Quando a rainha chegou, todos se curvaram, mas Ana, paralisada, apenas sussurrou, "Não pode ser… É a gordinha…".
A sogra de Ana, furiosa, forçou sua cabeça ao chão, uma humilhação pública e dolorosa.
"Ajoelhem-se!", um dos guardas ordenou, forçando Ana e Pedro a se ajoelharem diante da rainha antes de serem expulsos.
Minha indiferença os atingiu mais do que qualquer raiva.
Ana tentou manipular a rainha com mentiras descaradas, se fazendo de vítima e me pintando como a vilã que perseguiu Pedro e tentou destruir seu amor.
Mas a rainha, sabiamente, me chamou ao pavilhão, revelando que tudo havia sido uma armadilha perfeita para Ana, uma chance para ela repetir suas mentiras.
Quando Ana viu minha presença, o sangue fugiu de seu rosto.
"Agora," disse a rainha, "Repita tudo o que você me disse lá fora, mas desta vez, olhe para sua prima enquanto fala."
Ana estava sem fala, enquanto Maria, com um sorriso divertido, zombou: "O que foi? O gato comeu sua língua?"
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