A proposta ousada do CEO
Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
O caminho para seu coração
Acabando com o sofrimento de amor
O retorno chocante da Madisyn
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Uma noite inesquecível: o dilema de Camila
A ex-mulher muda do bilionário
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Um casamento arranjado
Sai do trabalho á hora habitual e como de costume regressei a casa. Aqui no Havai o clima é muito quente, mas eu gosto bastante. Parece que é aqui a minha casa. Está ilha faz-me muito bem, muito feliz.
Depois de ter vindo para o Havai comprei uma pequena casa na praia, nada de especial, pequenina mas acolhedora.
Cheguei a casa e como de costume fui dar um mergulho e aproveitei para apanhar um pouco de sol.
- Até que enfim que te encontro! – Uma voz masculina conhecida disse por detrás de mim e eu levantei-me assustada.
- Ryan? – Perguntei surpreendida, ficando frente a frente com ele.
- Havai? – Questionou olhando á sua volta – sem dúvida que é uma escolha perfeita – comentou com bastante arrogância
- Não fico surpresa que me tenhas achado – apresei-me a dizer - nunca me preocupei muito em esconder-me – expliquei.
- Tu fugiste! – Lembrou-me – alguma coisa devias querer esconder – acusou.
- Será que tu não percebeste o porquê de eu ter fugido? – Perguntei frustrada.
- Devia? – Ironizou.
- Eu estava farta daquela vida. A minha vida estava um inferno – informei-o do óbvio.
- Um inferno? – Perguntou escandalizado – eu dei-te tudo o que querias, uma casa luxuosa, decorada ao teu gosto, um casamento de sonho, uma lua-de-mel perfeita, uma vida perfeita, tu tinhas tudo.
- Tinha tudo? – Foi a minha vez de ironizar – tinha tudo menos a tua confiança – acusei – mas sem dúvida que me deste tudo o que poderia ter de bens materiais, mas eu nunca fui materialista.
- O que mais querias? – Interrogou.
- Que o meu marido confiasse em mim. Tu passavas a vida na empresa e quando chegavas a casa discutíamos! Estavas sempre desconfiado de mim, por nada.
- A minha mãe é que tinha razão, tu és uma ingrata! – Ofendeu-me.
- Claro! Tinha que vir a mãezinha! – Irritei-me – tendo em conta que a tua mãe nunca gostou de mim e o seu passatempo favorito era ofender-me, isso não me espanta. Até imagino o que ela andou a dizer de mim durante este tempo todo – revirei os olhos.
- Nada que não fosse verdade, se calhar!
- Eu podia ter fugido, mas eu nunca utilizei nenhum dinheiro teu, nunca tirei um cêntimo da nossa conta conjunta, nunca! – Defendi-me.
- Eu sei, se tivesses mexido na conta já eu te tinha encontrado há muito tempo – disse – talvez por isso que nunca mexeste nela.
- Para com isso! – Pedi – eu sempre quis que me encontrasses, que me desses mais valor, não sei – conclui.
- Tu fugiste, isso é cobardia – acusou.
- Até podes ter razão, mas querias que fizesse o quê? – Perguntei – que aguentasse os teus ciúmes, que cada vez que saísse de casa tivesse que dizer para onde ia, com quem ia e o que ia fazer? – Exaltei-me.
- Tu és minha mulher! – Atirou – como teu marido tenho o direito de saber o que se passa contigo.
- Tu és meu marido, não meu dono! – Informei-o – é melhor falarmos noutro dia – disse caminhando para dentro de casa.
- Estás a brincar comigo, nós ainda somos casados.
- Sim, mas se continuares como dantes, rapidamente vamos estar divorciados – avisei.
- É uma ameaça?
- Não, é um aviso. Por muito que te ama, não consigo aguentar novamente aquilo.
- Vamos com calma – pediu, caindo na realidade – amamo-nos, podemos facilmente salvar o nosso casamento.
- Isso está nas tuas mãos. Basta tu mostrares-me que estás disposto a confiar em mim, para as coisas melhorarem um pouco.
- Porque é que não vens jantar comigo, no restaurante do hotel onde estou hospedado? – Convidou-me.