Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
O retorno chocante da Madisyn
O caminho para seu coração
Um vínculo inquebrável de amor
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Minha assistente, minha esposa misteriosa
Gustavo Giordano tinha uma vida que a maioria desejaria: Bilionário, CEO e dono de uma empresa, gênio, e por aí vai. Mas tinha um problema que ninguém vê mas ele era pressionado todos os dias por ele. Um herdeiro.
Sim. Mesmo aos seus 30 anos, os acionistas da empresa já o pressionavam para ter uma família, uma mulher e herdeiros. Mas o problema era: Gustavo era estéril, ou seja, em resumo, o único herdeiro que poderia dar seria por meio de adoção, o que seria extremamente complicado, já que ele praticamente não tinha vínculos com ninguém e para encontrar uma criança que demonstrasse afeto e ainda por cima, jogar nela o peso de um legado inteiro nas costas, seria no mínimo estressante, para ele e para a criança. Em resumo, essa questão era a única coisa da vida na qual Gustavo procrastinava. Procrastinava em todas as reuniões, enrolava os acionistas e empurrava ou evitava aquele assunto máximo. Mas uma coisa era certa, ele precisava resolver aquele assunto, e nem sabia como.
Esse problema era o que Gustavo pensava toda vida que pisava na G-Corp de manhã, ou saia dela a noite, e nunca achou uma solução para aquilo.
Cecília: Bom Dia senhor Giordano - Cecília, sua assistente pessoal e secretária a cumprimenta, como todos os dias com seu sorriso acolhedor de sempre. E como sempre, Gustavo não respondia, apenas assenti com a cabeça. E assim se iniciava o ritual de todas as manhãs, Gustavo adentrava na sala e Cecília seguia em seu encalço, na sala ela repassava para o chefe seus compromissos diários e logo depois saía da sala para deixar o Giordano em paz e só voltava quando era chamada.
Cecília Soares... o que dizer de Cecília Soares? Cecília havia sido mãe aos seus 16 anos, mãe de uma garota chamada Eloise, ou Loise como a garota gosta de ser chamada. O namorado de Cecília na época, e pai de Loise, havia rejeitado as duas e assim... a loira assumiu sozinha a maternidade dela. Mas mesmo assim a Soares conseguiu fazer tudo o que planejou fazer, conseguiu ir para a faculdade e cursar jornalismo e economia enquanto Loise dividia o pequeno apartamento próximo a faculdade com sua mãe e ia para a escola normalmente. Por estar próxima de universitários na maioria do seu tempo, Loise pode-se dizer que desenvolveu mais cedo suas habilidades e mentalidade, às vezes até Cecília se surpreende com a filha, se surpreendeu por exemplo quando ambas tiveram que se mudar para National City pois Cecília tinha que encontrar um emprego para concluir sua faculdade (os famosos estágios) e a sede da G-Corp havia oferecido uma vaga a ela. Podemos dizer que Loise foi quem incentivou a mãe a ir, em vez de Cecília.
No trabalho Cecília era bastante reservada de sua vida pessoal, omitindo detalhes sobre sempre que podia e só falando o mínimo quando necessário, não queria expor nem a si mesma, e muito menos sua filha. Mas isso acabou que estava prestes a mudar.
(...)
- Gustavo você precisa de um herdeiro - Um dos acionistas falam com Gustavo na reunião, voltando novamente ao assunto que estava fazendo o moreno perder a paciência
Gustavo: Me diz de novo o porquê disso ser necessário agora. Tenho 30 anos, eu ainda sou jovem! - O outra exclama já perdendo a paciência.
- Gustavo entenda... - Outro acionista fala - Pessoas como você, são um alvo todos os dias. Precisa ter um herdeiro que seja preparado desde cedo para cuidar do seu patrimônio, do legado da sua família, para quando algo de ruim acontecer com você... a empresa esteja em boas mãos.
Gustavo: Mas... - Ele tenta contestar mas outro acionista o interrompe.
- Já chega! - Ele fala se levantando - Gustavo Giordano você precisa ter um herdeiro imediatamente, se não vamos procurar outra pessoa que assuma o cargo de CEO da G-Corp.
Gustavo: VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO! - Gustavo se levanta batendo com as mãos na mesa com força.
- Me diga porquê não então...
Gustavo: PORQUE EU JÁ RESOLVI ISSO! - Gustavo solta deixando todos ali surpresos, por essa não esperavam. Na verdade... nem o próprio Gustavo esperava, mas agora tinha que inventar algo - Eu já estou noivo caramba! E-ela tem uma filha, nós dois temos uma boa relação. A minha enteada que governará a G-Corp quando eu me for.
- Ótimo. Viu como não era difícil. - Eles falam e Gustavo suspira - A reunião está encerrada. - Eles falam e Gustavo sai indo até sua sala e passando pela assistente sem dizer uma palavra e trancando a porta da sua sala.
Gustavo: Puta que... - Gustavo fala finalmente se dando conta do que fez - O que eu fiz?
(...)
Gustavo: Senhorita Soares estou saindo para o almoço, quero que desmarque minhas reuniões da tarde, hoje preciso pensar um pouco e por isso quero distância daqui.
Cecília: Sim, senhor Luthor. - Cecília fala de sua mesa que ficava ao lado da sala de Gustavo, no corredor, e indo logo ao computador desmarcar os compromissos do chefe. - Todos estão desmarcados.
Gustavo: Obrigado. - Gustavo agradece - Quando der o seu horário pode ir também. - Ele conclui para a funcionária que assente feliz por não ter que ficar até depois do expediente naquele dia. Ela, Loise e Lena teriam sua noite de filmes, tradição na família.
Como um timing perfeito, assim que o horário de almoço de Cecília chega, seu celular toca. Ela bufa, pois nem tempo deu de comer o seu sanduíche e atende o telefone.
- Senhorita Soares? - A voz pergunta.
Cecília: Ela mesma. - Cecília diz e já sentia que seu dia não seria nada normal após aquela ligação.
- Somos da escola da sua filha. - Ele diz e Cecília fecha os olhos suspirando. Realmente não seria nada normal aquele dia. - Você poderia vir aqui na escola?
Cecília: Claro. - Cecília diz se levantando e pegando sua bolsa e sanduíche, comeria no Uber.
(...)
Cecília chega no colégio e logo se dirige a sala do diretor. Ao abrir a porta encontra logo Loise na cadeira e ela viu que a filha estava nervosa, ela balançava a perna direita e tocava em seu óculos a cada 5 segundos. Vendo o gesto da filha, Cecília logo imitou, tocando no seu óculos e chamando a atenção dos dois.