a culpa é do destino

Parada no ponto de ônibus, estava chovendo muito, minha alma chorava como aquela chuva. Após descobrir a traição do homem que eu amava, aquele dia tinha se tornado um noite nublada e escura.

E como se não bastasse descobrir que estava grávida de três meses, naquele mesmo dia, não imaginaria estar grávida, pois meu ciclo menstrual estava vindo normalmente, após ter descoberto toda a traição, passei mal e fui levada ao hospital por um amigo. Então ali pedir o chão.

Como iria fazer agora, grávida e sozinha, sentada naquele ponto de ônibus, meus pensamentos estavam confusos, estava chovendo eu não tinha forças para voltar para casa, deixei o meu carro no estacionamento do hospital, pois não tinha condições de dirigir, sair caminhando debaixo daquele chuva sem rumo, como se meu mundo tivesse parado ali e fosse atingida por um terremoto e tudo acabado.

Me senti sem força e sem rumo, perdida em um completo vazio na alma, me perguntando o que fiz para merecer tal situação.

Foi quando um carro vinha em minha direção e quase me atropelou era preto como aquela noite vazia, naquela hora só consegui ver a cor do carro porque era extremamente como me sentia, perdida numa escuridão, um homem saí de lá de dentro me perguntando se eu estava bem, sem nenhuma reação naquele momento eu só balançava a cabeça, como se disse um sim, aquele homem com muita insistência quis me levar até minha casa, eu permitir estava em total êxtase, chegando fui direto para o chuveiro e ali permanece por um longo tempo, tentando me recompor.

Fui para a cama, meus pensamentos voavam, como tudo aquilo havia acontecido comigo, então é que me dei conta, que não havia agradecido ao homem que me fez a gentileza de me deixar em casa e nem seu nome havia perguntado e nem em seu rosto olhado, acabei pegando no sono pois estava exausta.

Na manhã seguinte havia decidido prosseguir com minha vida, pois não dependia de Augustus para viver e nem para assumir meu filho, fui para o trabalho pois eu era uma mulher independente, gerente de uma multinacional e bem reconhecida no ramo de tecnologia, tudo graças ao meu pai de criação, quando cheguei lá, minha amiga Brenda estava me esperando preocupada pois tinha me ligado muitas vezes e depois de tudo eu não tinha forças para contar para ela e, só tinha visto pela amanhã suas chamadas perdidas, veio correndo e me perguntou o que havia acontecido eu disse a ela que no almoço contava tudo, pois naquele momento eu ainda tava renovando as minhas forças, a parte da manhã voou, tinha muito trabalho a ser feito, fomos almoçar juntas embora eu estava sem apetite nenhum, contei tudo para Brenda que quase enfartou alí mesmo.

Então Brenda me perguntou:

- O que você pretende fazer?

- Não quero que ele saiba ainda, pois ainda não estou preparada para enfrentá-lo.

Passaram-se duas semanas já tinha marcado médico pois já tinha três meses de gestação e logo todos iriam notar minha barriguinha, pois era muito magra, fui ao médico, ele disse que teria que fazer mais exames pois estava preocupado, fui para empresa tinha muita coisa a ser feita, para minha surpresa quando cheguei no meu escritório havia um homem sentado lá, quando olhei para minha infelicidade era Augustus e, naquele momento o meu sangue subiu.

Perguntei:

- O que ele está fazendo aqui depois de tudo?

Então para minha infelicidade ele já estava sabendo da gravidez, no dia que desmaiei fui levada ao hospital por um amigo em comum, que tinha me encontrado desmaiada, no calor daquele desagradável noite eu não tinha me recordado e então ele soube através desse mesmo amigo, para minha infelicidade, mais já sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Então veio ele com aquele ar de petulância me dizendo.

- Quando iria me contar do meu filho?

Eu, por mais raiva estava sentindo, me controlei e fui mais fria que pude.

- Se quiser falar comigo a partir de hoje, você terá que marcar um horário.

Ele ficou surpreso com minha reação, pois ele me inferiorizava pelo o fato de não ter nascido em berço de ouro, em bora ter sido criada por uma dos homens mais bem sucedido do país, reconhecido e respeitado mais não era meu pai biológico, ele por ter nascido em berço se achava melhor do que muitos, sua natureza era arrogante diante as diferenças de classes.

Ele estava bem irritado com a minha atitude me disse com muita arrogância batendo os punhos sobre a mesa que assim que o bebê nascer ele iria tomar cabíveis providências para tirar a guarda da criança e que a partir daquele momento eu era obrigada deixar ele a par de todas as consultas... Eu não poderia mais fazer nada, que ele estava em minha vida só me cabia aceitação, mesmo que eu não o quisesse, ambos os dois teríamos um laço eterno. Me mantive firme e ao responder.

- Não sou uma propriedade sua, embora eu carregue um filho seu, não lhe devo satisfação da minha vida e o que eu faço e deixo de fazer e muito menos com quem eu estou saindo.

- Eu não vou te deixar mesmo que você não me queira mais Layla, você me pertence e esse filho também.

Comecei a rir não sabia se era de desespero ou de nervoso. Ele estava furioso.

Então lhe responde:

- Não te quero em minha vida ter um filho seu é apenas significado que teremos um vínculo, mais nada.

Então pedi que ele se retirasse do meu escritório e a partir daquele dia falei para os seguranças que ele estava proibido de entrar naquele edifício.

Os dia foram passando muito trabalho, o Sr.Jemis o CEO da empresa me chamou, éramos como pai e filha, afinal ele me criou me ensinou tudo é graças a ele sou tudo o que sou hoje, já tinha 10 anos naquele empresa trabalhando ao seu lado.

-Sr.Jemis o senhor me chamou?

-Sim minha querida Layla.

Ele sempre me tratou como sua filha biológica pois era viúvo e não tinha herdeiros, eu sabia que o Sr.Jemis já tinha passado por muita coisa nesta vida, o conhecia dês do meu primeiro ano de idade, ele acabou cuidando de mim e da minha mãe ao longo dos anos, sempre me tratou muito bem ele tentava suprir a falta do meu verdadeiro pai, embora eu soubesse que ele sempre a amou minha mãe em silêncio, mais por ocasiões do destino eles foram separados, os pais de Jemis obrigou a se casar por dinheiro naquela época ao olhos de seus pais ela não era qualificada para ser a Sra.Pieruccini, após serem obrigados a se separarem, ela foi obrigada a sair de casa pois era considerada desonrada e acabou se relacionando com meu pai biológico e ficando grávida de mim, Sr.Jemis foi obrigado a se casar na época para juntar duas famílias poderosas formando um grande império, não era por amor era apenas negócios, meu pai morreu eu tinha 6 anos de idade, nós não tínhamos contato como pai e filha, ele tinha abandonado minha mãe grávida de mim ela acabou me criando, com ajuda de Sr.Jemis após perder sua esposa em trágico acidente com apenas um ano de casados. Já minha mãe morreu fazia apenas um anos, eu estarei de luto eternamente, pois ela me fazia muita falta.

Graças a ele eu pude estudar e me formar, ter uma boa educação, ele cuidou da minha mãe quando estava viva e, depois disso ele sempre esteve comigo.

Disse o Senhor Jemis:

-Layla já tem um tempo que quero conversar com você e já tinha conversado com sua mãe antes dela falecer, ela e eu aviamos concordado. Quero dar meu nome a você, já que seu verdadeiro pai não há registrou, quero que todos reconheçam você como minha filha, mais isso tem que ter seu consentimento. Então quero que você pense e bem nisto com calma e me responda. Bom minha querida como estão as coisas já tem quase vinte dias que você não vem em casa, ver esse velho pai? Como pode? Está tudo bem?

O que aconteceu?

Então contei tudo a ele naquela hora que mudou o semblante rapidamente ao escutar tudo o que tinha acontecido.

- Mais não se preocupe Se.Jemis vai ficar tudo bem, embora Augustus não aceite eu não quero perto de mim. E vou continuar a trabalhar duro, com o mesmo desempenho de antes.

- Layla eu não tenho preocupações com o trabalho, você é a melhor, te criei se lembra... mais que boa notícia então irei ser avô?

Venha aqui Layla, deixa eu te dar um abraço minha garota.

- Sim, será um belo avô.