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O quarto do hospital estava cheio de flores e presentes, como se fosse uma festa. Mas, o que se passava ali não era segredo para ninguém. Uma filha se despedia de sua mãe, uma irmã dizia adeus à outra, uma esposa declarava o quanto amava seu marido e uma mãe almejava o melhor futuro para as filhas.
— Quero ver o céu. Antes de ir, quero ver o céu. Nate, preciso ver o céu. — Eleanor implorou, após a última visita do médico.
— Okay. Você vai ver o céu, Ellie. — O marido declarou, dando um sorriso choroso à sua esposa. Ela estendeu sua mão para ele que a beijou com uma doçura tão imaculada que chegava a ser incomum mesmo para um casal apaixonado, porque eles não eram só isso. Eles eram uma só alma, e ele sabia que perderia parte dele quando ela o deixasse naquela noite.
— Mãe!
A menina de doze anos irrompeu pela porta do quarto até a cama de sua mãe. Ela enterrou seu rosto no pescoço da mãe, como costumava fazer quando era menor e tinha pesadelos.
— Emilly. — Ellie a chamou com a voz trêmula. — Nate, quero falar com ela sozinha.
Nathaniel assentiu, beijando outra vez a mão da mulher e apertando os dedos da filha, antes de sair.
— Mãe, por favor!
A menina implorou por algo impossível e a mãe teve de fechar os olhos para recuperar a compostura.
— Querida, olha para a mamãe. — Os olhos azuis esverdeados da menina estavam cheios de lágrimas que caiam todas juntas. — Você tem que ser forte, está bem? Papai vai precisar da sua ajuda e a Erin também. Você promete cuidar deles para mim?
Emilly mal tinha voz para responder.
— Prometo, mãe.
— Vai ficar tudo bem, meu amor! Vou estar brilhando por você lá em cima.
— Eu te amo, mãe. Eu amo você. — E escondeu o rosto em sua mãe, outra vez.
— Eu também te amo, Emilly. Mais que qualquer outra coisa.
Os soluços das duas eram a única quebra do silêncio ensurdecedor que pairava sobre o quarto. O laço delas superava qualquer demonstração radical de amor por simplesmente existir.
— Agora preciso que chame seu pai aqui para vermos as estrelas.
— Está bem.
Emilly saiu à procura do pai, deixando a mãe sozinha com seu fôlego curto, falho, e prestes a acabar.