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SÃO PAULO... 1997.
Um fino chuvisco caia sobre a cidade, fazendo a temperatura cair. A Câmera focalizou nitidamente a mansão dos Medeiros. Era uma mansão sólida, esplendida, como daquelas que se vê no cinema.
Tudo muito lindo, muito perfeito, com um belo jardim na frente, para dar mais vida à mansão. Lá havia flores de todos os tipos, o cheiro delas perfumava a noite.
A lua prateada se exibia lá de cima, para todos os amantes apaixonados.
O rosto forte e másculo do homem ocupou toda a tela da televisão. Era um rosto bonito, de feições atraentes e marcantes.
Ao ver aquele rosto, Serena sentiu um forte impacto de emoção, ali dentro na sala de sua casa. Ela fixou os lindos olhos cor de mel no belo homem que parecia mais um astro de cinema, de sobrancelhas grossas, boca sensual e olhos verdes. Os cabelos dele eram negros e lisos como a noite sem lua. Ele media aproximadamente 1,87 de altura, e tinha um físico de atleta, um corpo bem malhado, como uma escultura bem talhada.
Vê-lo na televisão, através daquela fita de vídeo que a sua irmã maldosamente havia lhe mandado, somente para exibir a sua felicidade, fez Serena lembrar-se do passado.
Ela estremeceu de desejo só de lembrar, das sensações maravilhosas que o corpo de Conrado havia lhe causado. Foi tudo tão explosivo entre eles, tudo tão ardente, o gosto daquela boca se esfregando contra a sua, seu corpo, contra o dele, aquelas mãos fortes vagando pela sua carne, deixando-a em fogo! Foram momentos para nunca serem esquecidos, momentos marcantes para serem sempre lembrados.
Mas tudo aquilo era passado, tinha sido loucura entregar-se a um homem que ela tinha acabado de conhecer.
Na época Serena tinha apenas dezessete anos, e o sonho de encontrar o seu príncipe encantado e amá-lo eternamente. Tinha sido uma doce loucura da qual ela nunca se arrependeu!
Quando a câmera focalizou a esposa dele, descendo as escadas como se fosse uma rainha, Serena sentiu novamente aquele impacto, mas desta vez de ódio! Um desejo de se vingar daquela mulher que havia roubado os seus sonhos. Sonhos que ela havia sonhado; que com certeza seriam realizados se Amanda não tivesse atravessado o seu caminho. Ela era sua irmã, sangue do seu sangue, sua irmã gêmea, idêntica, mas diferente no caráter.
Serena era meiga e bondosa, completamente do bem, feita para ajudar quem precisasse dela.
Amanda era fria, maldosa e ambiciosa, feita para destruir qualquer um que fosse preciso.
As duas eram belas, cabelos negros e olhos cor de mel. Duas mulheres nascidas do mesmo ventre, mas completamente diferente uma da outra.
Novamente a câmera voltou a focalizar Conrado. Meu Deus que amor era aquele que ainda vibrava em seu peito? Nunca conseguiu esquecê-lo, tentou apagar aquele rosto de sua mente, mas foi tempo perdido, Conrado tinha entrado em seu coração para ficar, ela nunca o esqueceria.
-- Conrado... – murmurou ela com os olhos umedecidos. - tudo poderia ter sido diferente se Amanda não tivesse estragado todos os sonhos que eu sonhei para mim... Que eu sonhei para nós.
A câmera foi focalizando outros membros da família: Os outros dois filhos com as esposas, e a filha com o marido e por ultimo o aniversariante: Amadeu Medeiros. Ele tinha completado setenta anos.
-- Mamãe... – A porta se abriu, e Alexandre entrou com uma pasta nas mãos, estava vindo da escola. Serena sobressaltou-se e desligou a televisão, tirando rapidamente a fita de vídeo.
-- Nossa, filho o tempo passou tão rápido que eu nem percebi.
-- Já é quase meio-dia, mamãe. O que estava vendo?
Alexandre era um garoto bonito, de olhos verdes como os do pai.
Ele tinha dez anos.
-- Um... Documentário.
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