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Um vínculo inquebrável de amor
Treinei o meu corpo durante anos, treinei a minha mente e principalmente o meu coração para não sentir qualquer tipo de compaixão por Alexander Will Bennet.
Chamo-me Ava Smith, tenho vinte e quatro anos de idade e sou formada em economia. Falo cinco idiomas, francês, inglês, espanhol, alemão e italiano. Sou alta, cabelos ruivos, olhos azuis e sardas no rosto, tenho uma beleza exuberante. Sou poderosa, perigosa e deixo qualquer homem que eu quiser comer na palma da minha mão.
Não fui criada pelos meus pais, perdi eles muito cedo em um acidente de viação e desde então quem tem cuidado de mim é o meu irmão Natan. Diferente de mim, ele tem olhos verdes e o seu cabelo é loiro. Frio e calculista, essa é a definição perfeita do homem que eu considero um pai.
Fixo meu olhar no espelho pela última vez e como sempre estou belíssima. Meu belo corpo está coberto por um vestido preto justo e meus pés estão calçando sapatos altos da mesma cor, fiz uma maquiagem leve e prendi meu cabelo em um coque abacaxi.
Sempre fui apaixonada pela minha aparência física; amo tudo em mim, especialmente as sardas no meu rosto, a cor dos meus olhos e do meu cabelo. Confesso que quando perdi a Bella, eu não me importava com mais nada, apenas queria tê-la perto de mim novamente. Já perdi as contas de quantas vezes pedi a Deus que a trouxesse de volta para mim, mas infelizmente meu pedido nunca foi atendido. Talvez eu devesse implorar com mais fé, ou talvez devesse simplesmente aceitar a morte dela, mas acredito que isso jamais acontecerá. Passaram-se quatorze anos e mesmo assim ainda me lembro daquele dia como se fosse ontem.
Depois de alguns minutos pensando na minha vida, peguei minha bolsa dourada e saí de casa em um táxi.
O motorista parou em frente ao enorme prédio da família Bennet e tenho que admitir que ele é muito mais lindo pessoalmente do que nas fotos. Retirei da minha bolsa o dinheiro, entreguei ao taxista e saio do carro.
Respirei fundo antes de dar o primeiro passo e quando me recompus, caminhei até a entrada principal.
- o seu crachá senhorita - diz o segurança.
- não trabalho aqui ainda, vim para a entrevista para o cargo de assistente pessoal do dono da empresa.
- certo - disse, avaliando o meu corpo da cabeça aos pés - por favor dirija-se ao trigésimo sétimo andar.
- obrigada.
Assim que as portas do elevador se abriram vi uma mulher jovem de altura média, muito bonita, de cabelos pretos e olhos verdes.
- você deve ser a Sophia - sorriu
Quando a minha irmã se suicidou, meu irmão achou melhor mudar os nossos nomes e tudo que ligava o nosso passado, não foi fácil para nenhum de nós deixar a sua identidade, mas foi melhor assim. Hoje, o meu irmão chama-se Natan e não sei qual foi a última vez que o chamei de Brian, também não sei qual foi a última vez que ele me chamou de Ava.
Não foi fácil para mim deixar o meu país, não foi fácil deixar a cidade onde morava, os meus vizinhos e principalmente a Zara e a tia Alice, que eram como uma verdadeira família para mim, gostaria de vê-las de novo, mas ainda não estou preparada para isso.
Muita coisa mudou desde que a Bella morreu. Eu mudei, o Brian mudou, o mundo mudou. A única coisa que não mudou e jamais mudará é o ódio que sinto por Alexander Will Bennett. Esse homem destruiu o melhor de mim e estou decidida a mostrar-lhe tudo aquilo que me tornei.
- e você é a?
- Samantha - estendeu a mão e eu retribuí o gesto - vem, vou te levar até ao senhor Bennett.
Não havia prestado muita atenção e só agora vejo o quão tudo é lindo, pelo visto o desgraçado ama uma boa decoração. Mesas e cadeiras sofisticadas no meio da sala, computadores da Apple em cada uma delas e o piso é vinílico.
Pessoas correndo de um lado para outro com papéis na mão, outras simplesmente estão tomando café, deve ser para acabar com a ressaca.
Caminhamos em direção a uma sala diferente das demais e a Samantha bateu na porta duas vezes antes de ouvirmos um entre.
- senhor essa é a última candidata.
- obrigado, pode se retirar.
- com licença.