Noiva por contrato - Bella mia(série: Destinos entrelaçados)
A proposta ousada do CEO
Minha querida, por favor, volte para mim
Um casamento arranjado
Um vínculo inquebrável de amor
O caminho para seu coração
O retorno chocante da Madisyn
O Romance com Meu Ex-marido
A Segunda Chance com Meu Amor Bilionário
Lágrimas da Luna: Dançando com os príncipes licantropos
Nahin Untier
O suor desce pelo meu pescoço aumentando cada vez mais a vontade de usar as mãos para limpar. Os batimentos acelerados de um coração quase frágil, como o meu, podem ser ouvidos à distância, até mesmo respirar está difícil, no momento.
A minha mão formiga como nunca. Fios do meu cabelo ganham vida própria e saem do coque minúsculo que fiz. Mantenho os joelhos fletidos focando o meu olhar no arco vermelho, olho para a bola uma última vez e depósito toda a energia possível, fecho os olhos e respiro fundo antes de lançar a bola para o cesto. O momento decisivo era aquele.
Continuo de olhos fechados até ouvir os gritos ensurdecedores de alguns colegas que insistiram em estar ali para presenciar o momento. Um cesto. Era o que faltava e agora já foi feito. Nós vencemos o jogo.
— Wow, ganhamos — a equipa toda foi para o meio da quadra a gritar em plenos pulmões. — Ganhamos. Graças ao nosso capitão.
Sinto mãos debaixo das minhas pernas, depois das palavras de Bamel, e o corpo a ser levantado, os meus parceiros de equipa pulam comigo em seus braços como se eu fosse uma pena. As minhas bochechas doem do tanto de risadas que dou e acabo por agitar as minhas pernas para sair daquela celebração.
Fico sempre feliz por ganhar, mas não preciso ser levantado para festejar. É muito mais fácil ficar no chão do que quebrar a cabeça em uma celebração dessas.
Corro para perto do treinador e fico lá parado em pé com a garrafa de água nas mãos. Eles permanecem no meio da quadra celebrando pela vitória merecida para a nossa turma.
A equipa adversária abaixa a cabeça enquanto caminha triste por ver os outros a celebrar por algo que eles preferiam que fosse deles. Mas não, o título de vencedores é da minha turma, que demorou para chegar, mas chegou, então o mínimo que podemos fazer é celebrar. Não importa quem sofre com isso.
— Bom jogo, rapazes, agora venham para aqui e vamos celebrar que tem churrasco a espera na minha casa — um coro de urros soou por toda a quadra assustando as pessoas que desciam as escadas devagar. — Vocês deram luta e espero que continuem assim, fortes e preparados para enfrentar todos os adversários.
— A não ser que um de nós tenha que ir embora — Bamel diz me lembrando que no próximo jogo não estarei. — Ainda mais sendo o nosso capitão.
A alegria refletida no tanto de barulho que eles conseguiram fazer, desapareceu como se nunca tivesse existido e deu lugar para o silêncio perturbador.
— É o seguinte — olho para o treinador pedindo autorização antes de continuar, ele assente e prossigo com o meu discurso mal elaborado. —, estamos nisso há anos, temos treinado e cada um de nós tem potencial para a coisa e um a menos na equipa não vai mudar isso até porque ninguém fica de fora e terá um lugar livre para quem quiser jogar — todos sorriem e percebo que estou no caminho certo. — Mesmo que eu vá embora vocês continuarão a dar força para a equipa, continuarão a levar os troféus mais lindos e brilhantes que a nossa escola e a nossa turma já viram, até porque não é atoa que o nosso lema é...
— Jamais vencidos — gritamos em uníssono e sorrimos uns para os outros.
— Mas isso não nos impede de dar uma festa de despedida para a pessoa que fez o cesto que nos fez levar esse ouro para a turma — o treinador entra no meio e urros de felicidade são ouvidos. — Churrasco, espera por nós.
A casa do treinador não era tão distante assim da quadra. Alguns minutos passaram e vimos logo as paredes amarelas vibrantes, que ele sempre reclamava por não ter o direito de opinar na parte de fora. Entramos pelas traseiras e uma mesa comprida com muitos lugares estava posicionada bem no centro do quintal.
Cumprimentamos a esposa do treinador e vamos sentando nas cadeiras vazias.
— Como estás? — Bamel dá um tapa ligeiro no meu peito depois de sentarmos e sorri abertamente.
— Como assim?