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- vamos menina esse chão não vai se limpar sozinho se você continuar almejando o impossível!
Molly e a cozinheira,uma mulher ruiva, rechonchuda muito famosa por ser a melhor cozinheira da região.ela e uma boa amiga,me deu seu maior e melhor prato de comida quando eu suja e faminta bati a porta da mansão do duque de northumberland pedindo emprego e um lugar para ficar.desde então nos tornamos amigas,e ela arranjou com a governanta o ofício de criada para eu poder ficar.- dizendo que uma mãozinha extra era sempre bem vinda na hora de limpar, lavar,passar e ajudar na cozinha.
- Você agora lê meus pensamentos?-digo a molly que tem as mãos na cintura tentando parecer séria.
Ela e a única pessoa que sabe da minha paixão impossível pelo duque,ela sempre diz:- Não gaste sua vista almejando o impossível!lembre-se que nobres não se casam com plebéias.mas o que fazer se meus pensamentos me levam a pensar no quão bom seria se eu tivesse uma única noite ao seu lado não como uma plebéia mas como uma igual.
Volto a limpar o chão de mármore da mansão que se prepara para receber o duque que chegara a sua residencia de Londres para mas uma temporada.já o vi varias vezes,é um homem incrivelmente belo alto e musculoso com seus cabelos negros e lisos na altura dos ombros e seus mas incríveis olhos verdes em destaque com a pele levemente morena,sua fama de libertino deixa as mulheres a deseja-lo ardentemente,o vi chegar varias vezes com mulheres da alta sociedade londrina e sei que não era para uma visita casual,pos ouvi atraz da porta do escritório gemidos ofegantes como se as mulheres estivessem sendo torturadas,perguntei o que vossa graças fazia de mal para torturar as pobres mulheres?lembro-me sempre do que molly sempre diz:-lembre-se:somos cegos,mudos e surdos aqui!- você nunca vê nada, não ouve nada e não fala nada!nao somos pagos para isso.
Termino de limpar e aproveito para trocar as velhas cortinas,penso em pedir ajuda com a escada para pôr as cortinas a Matthew filho de molly mas não o encontro em lugar nenhum,Matthew e um rapaz alto e ruivo não muito mas velho que eu, ele sempre me olhou com outros olhos,mas o que posso fazer se só o vejo como amigo?olho no relógio de parede e vejo que estamos atrasados com o serviço,o duque chegara a qualquer momento,o pequeno irmão de Matthew chega correndo e diz que seu irmão não esta em casa pos foi comprar algumas coisas para a dispensa.o menino e pequeno de mas para ajudar,então vou eu mesma buscar a escada não peço ajuda dos outros criados pos cada um esta fazendo as suas tarefas e essa e a minha.
Arrasto a escada para pôr o mas perto possível das janelas laterais,começo colocando cada cortina em seu devido lugar deixando por último a que sera posta perto da porta de entrada,já estou suada e suja de poeiras quando subo a escada para pôr a última cortina,não consigo alcançar o suporte para prender a cortina. - E ruim ser baixinha de mas!-penso enquanto fico na pontinha dos pés encima do ultimo degrau,tudo acontece muito rápido,a porta se abre com um estrondo o que me assusta me fazendo escorregar,tento me segurar mas minhas mãos só tocam o ar,antes que eu me esborrachasse no chão,mãos fortes me seguram junto a um peito musculoso somente cobertos por uma camisa branca de tecido fino aberta vários botões revelando a pele morena,olho para o rosto do meu salvador e dou de cara com os olhos mais verdes que já vi,e os lábios cheios e sensuais!o queixo masculo com a barba por fazer,volto a olhar em seus olhos e me perco nesse olhar. e já não sei quem sou ou porque estou nos braços dele!a única coisa que sei e que e desses braços não quero mas sair.sua voz profunda e suave me tira do meu devaneio.
- A srta esta bem?
A realidade bate em minha porta como a chuva que apaga o fogo deixando apenas fumaça,ele um nobre duque,eu uma criada,meu lugar não e em seus braços,e sim lavando, passando e ajudando nos serviços gerais.molly tem razão perco muito tempo almejando o impossível.
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