O INTERNATO
onseguia parar de encará-lo. Eu não sabia se o alvo de seu olhar era o amigo dele, ou eu, mas isso não me impedia de olhar em sua direção.
e para trás, mas as meninas me arrastavam para frente, provavelmente para a saída. –Salvamos você... –Manuela cochichou em meu ou
ite. –Ela balançou a cabeça negativamente. Continuei as acompanhando até a saída, mas não me contive, tive qu
to seguíamos até os nossos dormitórios. Revirei os olhos disfarçadamente enquanto caminhávamos. –Ele não pode pensa
ero algo com ele, Manue
m alguém lá fora... Tem? –Ela e Dóris me olharam de maneira curiosa. Devo confessar que eu odiava quando elas a
s que se acham perigosos, além disso... –Parei de falar assim que vi que a tal Agnes passou acompanhada de sua amiga Samantha ao nosso lado. Elas me olharam de uma forma pra lá de raivosa, o nojo
r os olhares delas sob mim, e os suss
foi em silencio, e parte de mim estava contente por isso. Já havia passado por muito em menos de um dia, e min
ia uma cômoda que batia mais ou menos em minha cintura, com apenas cinco gavetas. O lado esquerdo era o da Manuela, tinham algumas fotos coladas de maneira aleatória, sobre sua cômoda haviam alguns portas-retratos, maquiagens e cremes, e
smo assim fazemos, quando ela nos fraga, ganhamos uma advertência e nada mais. Acho que vale a pena uma advertência para conseguir dormir alguns minutos a mais. –Ela sorriu. –Bom, fique a vontade arrumando o seu lado, vou dormir. –Ela caminhou até sua cama e tirou seu tênis
ormir e arrumar o restante das coisas na manha seguinte. Quando estava prestes a tirar minha roupa, ouvi vozes no corredor, levantei e abri a porta cautelosamente, coloquei minha cabeça para fora, e no outro lado, ou melhor, do outro lado do corredor, vi uma movimentação, espremi os olhos e consegui ver com clareza do que se tratava. Pude ver o Gustavo ag
e no quarto e t
noite, afinal, era um lugar estranho, com pessoas estranhas. Eu havia caído de paraquedas naquel
e com a Manuela me balan
enquanto cobria me
s e segundos, antes de enfim levantar. Eu havia me atrasado ontem, hoje com certeza a tal Sandra não me perdoaria. Manuela estava completamente afobada, parecendo estar p
nto abria minha cômoda e
ssou novamente. Revirei os olhos disfarçadamente. –Vê se não vai
minação que possuo agora, não garanto ser uma f
a sentou em sua cama. Assenti e peguei uma muda de roupa,
arou por breves segundos enquanto s
ig
ocê me apontou ontem...
–Assenti. –Então é a Agnes mesmo... O que tem ela? –Manu
ntei soar menos desinteressa
. E nos, meras mortais, não somos o suficiente para ele. –Ela comentou voltando a prestar atenção em sua função. –Só que
do lado da minha cama. –Formam um
personalidades assim juntas... Boa coisa não acontece. –El
os de nossos dormitórios em seguida, nos juntando