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O Valor do Nosso Amor

O Valor do Nosso Amor

Klant

5.0
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5
Capítulo

Atheus Adlavar é um homem ressentido que carrega consigo o ódio, a amargura e o desejo de vingança. Que fora plantado por seu pai em seu peito quando ainda era apenas uma criança, fazendo de seu coração um solo fértil e fortificado em sentimentos de ira e amargura. Contra um homem que ele crê ter sido a ruína de seu pai. Se envolvendo com uma terrível feiticeira que não medirá esforços para conseguir a sua sucessora, a sucessora de que ela tanto precisa. Ela irá traçar seu próprio caminho pensando na cultura e tradição de seu clã. Melane, a pequena criança que ela tanto deseja, nascera com a tragédia de não ter seus pais, sendo salva das garras da morte para cumprir seu destino. Sem lembranças de seu passado ou da tragédia que acontecera nele. A pequenina menina cresce em formosura e sabedoria sem imaginar que não se pode fugir de seu destino. Magno um filho rebelde, irá procurar afogar na bebedeira, mulheres e aventuras, a falta da presença de seu pai em sua vida. Apesar de Atheus Adlavar mimá-lo ao extremo seu único filho, esquecesse que o amor não pode ser substituído nem por todo o ouro do mundo. As consequências do passado são cobradas com um alto preço. Trazendo novamente a outro filho o ódio, rancor, e sede de vingança. Vingança que se perpetuara entre os caminhos de dois jovens que iram teimar em lutar contra um amor que já foi planejado á muito tempo por um Deus que nunca dorme e sempre estará a ouvir o clamor daqueles que o invocarem com fé. Em sua busca constante em viver sem amor e em plena aventura Magno irá procurar nos braços de uma amante, sufocar os vestígios de um amor mais poderoso do que ele imagina. Causando assim muita dor e sofrimento a um coração puro e inocente. Conseguira Melane perfurar a armadura de Magno? O fazendo entender que tudo na vida passa em questão de segundos, não dando tempo para nos arrepender.

Capítulo 1 Caroline e Marlon

Caroline e Marlon

Santa Catarina...

Caroline olhava as nuvens se formarem no céu, um forte vento balançava as copas das árvores que rodeavam a humilde terra que havia se transformado em um lar para as crianças órfãs que ali eram abandonadas. A terra estava seca, logo a tão desejada chuva chegaria, o labor estava cada vez mais difícil, as crianças mais velhas buscavam água no pequeno rio que corria poucos metros dali.

O sol brilhava enquanto os bois guiados pelos jovens Manoel e Rafael, arrastavam com muita luta a carroça que com zelo foi colocada em seus lombos, suas patas pisavam com força no chão. Os barris sacolejavam a água que continha neles, gotas escorriam pela madeira até conseguir alcançar a terra que clamava por socorro.

A cada ano estava mais difícil conseguir o pão de cada dia daquelas crianças, os senhorios que podiam ajudar eram poucos e a cada ano mais um desistia. O que ainda permanecia se firme era o Sr. Kevin Kusch e sua adorada esposa Senhora Elizabeth. Eles se preocupavam muito com as crianças e lhes doavam tudo que lhes era necessário, Caroline se lembrava muito bem que se tinham os animas que precisavam e os galpões eram pela pura generosidade daquele casal abençoado de Deus. No inverno os galpões eram a salvação dos alimentos e abrigo para os animais, pois o inverno era muito rigoroso. E se não bastasse tinham ainda que se preocupar com os saqueadores, eles levavam colheitas inteira que eram a sobrevivência dos humildes no inverno. Muitas famílias pereciam se não fosse pela solidariedade dos que tinham um pouquinho a mais e dividiam com os que tinham perdido o que lhes era mais necessitado.

O pão.

Eles não se importavam com suas necessidades e nem em que situação as pessoas ficariam. Por que nem todos contavam com a proteção dos Senhorios.

Os rapazes se aproximavam em passos lentos, cada vez mais pois a carga era pesada.

S.r John e S.r Carlos trabalhavam próximos a um dos galpões onde abrigavam as crias dos animais. Tudo era muito firme e, forte, porém simples e organizado. E sempre os mantinham limpos.

Também tinha Marlon que fora criado junto com Caroline. Era um jovem muito formoso de cabelos castanho escuro e olhos negros que cintilavam como uma tempestade a se formar no horizonte. Filho de um português com uma índia, herdara os negros olhos da mãe.

Ela fora abandonada quando bebê nas terras de sua família e desde então criada como filha. Mas para Marlon sempre seria seu amor, mesmo que ele não tivesse coragem de se declarar, estar ali lhe ajudando já era uma enorme alegria. Ele vinha constantemente cuidar dos animais por mais que eles fossem poucos precisavam de cuidados, pois eram a sobrevivência daquelas terras e deles dependia toda ela. _Como estão os animais Marlon?__ pergunta Caroline se aproximando do galpão, ali todos os animais se reuniam em suas baías, eram pouco o que tinham, mas lhes eram muito preciosos. Até o cachorro de estimação de Caroline quando não estava na varanda eles o encontravam ali se rolando no chão, se sujando todo.

__Estão bem Caroline. Estão muito bem. Creio que conseguirão suportar o inverno, desde que fiquem abrigados.

__Como está o estoque, vai faltar mantimentos? Espero que nada falte, principalmente para as crianças. O olhar de Caroline se perdia no mal tempo, o vento forte continuava a balançar os arvoredos. Seu vestido se arrastava pelo chão sujando toda a barra, o suor brotando em sua testa, escorria por seu rosto rosado do calor. As mangas do vestido arregaçadas para facilitar o labor revelavam uma pele alva, suas unhas estavam pretas de lidar com a terra. Nem esse cenário fazia com que a beleza de Caroline se calasse, pelo contrário sua formosura gritava desesperada por baixo da terra riscada em seu rosto. __Tenho fé que ainda ira sobrar para ajudar aqueles que iram precisar Marlon, pois você sabe que os saqueadores não deixam de atacar no inverno. Eles não plantão e quando chega o rigoroso frio, eles tiram daqueles que lutaram duramente toda a época do plantio. Isso é injusto mais fazer o que? Só podemos nos defender.

Era impossível para Marlon não se sentir ameaçado por aquela mulher. Tanta formosura, tanta determinação e coragem para assumir a responsabilidade de cuidar de tantas crianças com a ajuda de tão poucas pessoas, o comoviam. Mas ela tinha o ser maior que era Deus para acudi-la em suas necessidades. _Não se preocupe Caroline, sabe que a ajudarei em tudo que você precisar.

Como ele se atreveria a chegar em Caroline e lhe manifestar todo o seu amor? Ela amava aquelas crianças e precisava de alguém ao seu lado, que lhe ajudasse com os pequeninos, com as terras e todas as dificuldades que ela presenciava passar. Mas ele precisava criar coragem e lhe contar. Mas como?

Ao olhar para Caroline ele percebeu que seria mais difícil do que pensou.

O cabelo feminino esvoaçava desalinhado da trança que ela mesma fizera mais cedo, seus olhos eram de um verde que o tocava profundamente. E o sorriso nunca abandonava aquele belo rosto. Num impulso Marlon levou a mão para acariciar o rosto feminino, mas voltando a razão corrigiu seu erro. O que ele tinha na cabeça? Perguntava Marlon a si mesmo. Ela é uma senhorita, uma moça decente que foi abandonada por seus pais nas terras de seu pai que a criara com muito gosto ao lado de sua mãe, já que a vida não lhe havia mais lhe concedido filhos, Caroline o enxergava como a um irmão. Melhor seria se conformar.

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