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Comprada pelo CEO - Thiago e Lucy

Comprada pelo CEO - Thiago e Lucy

Maria D. Lima

5.0
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178
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3
Capítulo

Lucinda é uma jovem de bom coração que trabalha na mansão Sinclair a anos, mas agora, por coincidência do destino quando ela decide leiloar sua virgindade, acaba indo parar nas mãos do seu patrão, algo que ela não imaginou que fosse acontecer, agora que está com ele precisaram fazer um acordo para que ambos saiam ganhando.

Capítulo 1 Namoro terminado.

"Eu amei o beijo, adoraria provar mais." A mensagem brilhava na tela do celular, destruindo todo o amor que eu tinha em um piscar de olhos. Meu coração pareceu congelar por um momento, enquanto eu encarava aquelas palavras, escritas por Fábio, meu namorado. Estava em choque, sentia tristeza e raiva tomou conta de mim, congelando-me no lugar.

Respirei fundo, tentando controlar as emoções tumultuadas que fervilhavam dentro de mim. Cansada e exausta da montanha-russa emocional em que nosso relacionamento se transformara, fechei os olhos por um instante, buscando forças para enfrentar mais uma vez a verdade dolorosa.

Antes que eu pudesse processar completamente a mensagem, ouvi passos se aproximando. Fábio entrou na sala, seu rosto revelando uma mistura de surpresa e nervosismo ao me ver segurando o celular.

— O que está fazendo, Lucinda? - sua voz soou bruscamente, carregada de tensão.

— Eu posso explicar — ele diz nervoso, suas palavras ecoando pela sala.

— Então explique — retruco, sentindo meus olhos arderem com a mistura de raiva e tristeza que borbulhava dentro de mim.

Eu estava nervosa, mas reunindo todas as minhas forças para encarar. Sabia que ele iria falar, iria colocar a culpa em mim, como sempre fazia.

— A culpa é sua — ele começou, como eu imaginava. — Você não quer dormir comigo.

Mas antes que ele pudesse terminar sua justificativa habitual, ele soltou as palavras que eu jamais esperava ouvir:— Eu quero terminar. Estou cansado, Lucinda.

— Você quer terminar? — Questiono, completamente surpresa pela reviravolta inesperada.

— Sim — ele afirma, sua voz soando firme e decidida. — Eu não quero um relacionamento sem sexo.

Depois de todas as provações pelas quais passamos juntos, após ter engolido silenciosamente suas traições em prol do nosso relacionamento, agora ele queria terminar? Senti-me como se tivesse sido traída, usada e descartada, como se toda a minha dedicação e compromisso tivessem sido em vão. Engoli em seco, forçando-me a erguer a cabeça e encontrar a coragem necessária para enfrentar a situação.

— Tudo bem — murmurei com voz firme, embora minhas entranhas tremessem com a angústia. — Se é isso que você quer, então é assim que será. Vamos terminar.

Segurei o choro com todas as minhas forças, recusando-me a deixar que ele me visse fraca. Vi Fábio sair pela porta, levando consigo não apenas seus pertences, mas também um pedaço do meu coração quebrado.

Relacionamentos, homens, nada disso estava mais nos meus planos. Agora, eu era só eu mesma, e não tinha o desejo de me casar com mais ninguém. Com passos lentos, apesar de tentar me fingir de forte, sentei-me no sofá, minha visão embaçada pelas lágrimas que ainda teimavam em escapar. Deslizei os dedos sobre a tela do celular, buscando distração na tecnologia, mas a primeira coisa que vi foi a notificação do grupo de empregados, exigindo minha presença na mansão Sinclair.

Um suspiro pesado escapou dos meus lábios enquanto eu considerava o convite inoportuno. Por um momento, desejei poder me esconder do mundo, afastar-me de todas as responsabilidades e dores que agora pareciam estar me sufocando. Mas, ao mesmo tempo, reconheci a necessidade de manter uma fachada de normalidade, de continuar seguindo em frente mesmo quando tudo dentro de mim queria desmoronar.

Trabalho, e mais trabalho. Enquanto os Sinclair viviam sem grandes preocupações, com dois filhos que eram futuros herdeiros, eu me via imersa na rotina exaustiva. Thiago Sinclair, irresistivelmente bonito, mas constantemente envolvido em confusões, e Jennifer, mimada e habituada a luxos, como bolsas de mais de cinco mil dólares. Apesar de seu temperamento, nunca tive problemas com ela. Sempre que possível, Jennifer doava suas roupas às empregadas, um gesto que eu sempre recusei, mesmo trabalhando tanto tempo para a família.

Após um banho revigorante, vesti um simples vestido preto e prendi o cabelo em um coque desajeitado, tentando disfarçar os vestígios de choro em meu rosto. Era hora de pegar o ônibus e seguir para uma noite de trabalho.

— O que mais pode dar errado... — resmungo enquanto saio de casa, sentindo o peso do cansaço e das preocupações pesando em meus ombros. Calço uma simples sapatilha preta, desgastada pelo uso constante, seus enfeites já desbotados pelo tempo.

Com um suspiro frustrado, alcanço a parada de ônibus apenas para testemunhar o veículo partir sem mim, suas luzes vermelhas piscando na distância. Olho ao redor, percebendo a rua vazia e a sensação de desamparo me inundar.

Resignada, percebo que só me resta usar o pouco dinheiro que me resta para não perder a hora do trabalho e contratar um táxi, um luxo que normalmente não posso me dar, mas uma necessidade urgente diante das circunstâncias.

Demorava, e mais demorava. O táxi parecia se arrastar em meio ao tráfego congestionado, testando minha paciência já tão fragilizada. Respirava profundamente, perguntando ao motorista se não havia uma rota mais rápida para chegarmos ao nosso destino, mas ele negava com um aceno de cabeça, indicando a lentidão do trânsito.

Após trinta longos minutos de espera angustiante, finalmente chegamos ao condomínio Sinclair. Com um suspiro de alívio, apresentei meu cartão de identificação ao porteiro, mostrando que trabalhava lá e que precisava ser liberada para entrar.

Ao adentrar pela área de serviço, fui recebida por Genno, o Mordomo, cujo semblante sério denotava uma clara insatisfação.

— Está atrasada — foram suas primeiras palavras, pronunciadas com autoridade.

— Desculpe, perdi o ônibus — respondi, tentando conter o fôlego após a corrida até ali.

— Tudo bem. Se arrume rapidamente e venha para a sala — sua voz era firme, mas havia um leve traço de preocupação em seu tom.

Apressei-me para o quarto dos criados, onde troquei minhas roupas comuns pelo uniforme preto, uma representação discreta de minha posição na casa. Enquanto me vestia, percebia a agitação no ar, e a ansiedade crescia em meu peito. A mansão Sinclair parecia pulsar com uma energia incomum, e a visão dos carros alinhados do lado de fora indicava que algo fora do comum estava acontecendo.

Uma festa? Uma comemoração especial? Esses eram os questionamentos que ecoavam em minha mente enquanto eu saía do quarto dos criados e pegava uma bandeja, pronta para servir vinhos aos convidados. Meu cabelo estava preso em um coque, como sempre, e eu me esforcei para manter uma postura discreta e profissional.

Ao entrar na sala de estar, fui recebida por uma visão deslumbrante e mais elegante do que o comum. O ambiente estava repleto de convidados, fotógrafos espalhados capturando cada momento e o Senhor e Senhora Sinclair conversando animadamente no centro da sala. Enquanto me aproximava, senti-me como um peixe fora d'água, perdida em meio à agitação da festa.

Foi então que Jennifer, a filha mimada da família, me chamou para um cantinho mais afastado da multidão.

— Lucinda, quero que você instrua as outras empregadas a manterem os doces longe de mim. Não quero engordar, está bem? — sua voz era autoritária, mas havia um toque de ansiedade em seus olhos.

Concordei prontamente, mesmo que achasse a solicitação um tanto desnecessária. Era evidente que Jennifer poderia ter feito tal pedido diretamente ao mordomo, mas preferi não contestar.

— Sim, senhora — respondi com a voz suave, esforçando-me para mascarar minha perplexidade diante da situação.

Enquanto voltava para minhas tarefas de servir os convidados, não pude deixar de me perguntar o que estaria acontecendo na mansão Sinclair para justificar toda aquela pompa e circunstância.

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