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Antologia Pelo Sangue e Poder

Antologia Pelo Sangue e Poder

AutoraAngelinna

5.0
Comentário(s)
3K
Leituras
20
Capítulo

Nascido em sangue Jurado em sangue ... … não é apenas o lema que a Famiglia vive. Sangrar de amor é algo que todos os casais deste livro já experimentaram. Através das dificuldades, seu amor se transforma em algo ainda mais bonito e resistente. Um amor pelo qual cada um deles está disposto a lutar. Esta antologia contém histórias dos seguintes casais: Aria e Luca Romero e Liliana Growl e Cara Mauro e Stella Matteo e Gianna

Capítulo 1 1

Aria e Luca Cena na Academia

Aria

Luca e eu entramos no edifício de tijolo gasto que abrigava a academia da Famiglia, a máfia que governava Nova Iorque e a maior parte da Costa Leste. Atrás da porta oxidada estava um dos soldados de Luca, um homem de meia-idade que estava ocupado limpando suas armas; os forasteiros não eram muito bem-vindos, não que eu achasse que muitas pessoas viessem aqui por acidente. Esta não era a área mais convidativa de Nova York afinal de contas.

O guarda se endireitou na cadeira quando viu seu Capo. Com o tempo me acostumei com o olhar de respeito e medo que Luca evocava nos outros. Mesmo se ele não fosse o chefe de uma das famílias da máfia mais notórias do país, seu corpo alto, musculoso e imponente intimidava a maioria das pessoas. Para não falar da brutalidade feroz em seus olhos cinzentos. Eles sempre suavizavam quando ele olhava para mim.

A mão de Luca na minha cintura era leve enquanto ele me guiava passando pelo seu soldado e entrando na parte principal do ginásio, um enorme salão que havia sido transformado em um lugar onde os homens de Luca se exercitavam e praticavam suas habilidades de luta. Havia um ringue de boxe, todos os tipos de equipamentos de exercício, bonecos para treinamento com faca e um canto com esteiras, onde alguns homens treinavam. Eles nos cumprimentaram amigavelmente, mas além disso, mal olharam na nossa direção. Não senti o mesmo que costumava sentir quando Luca me trouxe aqui para me ensinar a lutar. A maioria dos homens provavelmente ainda achava estranho ou mesmo inadequado, mas sabiam que era melhor não compartilhar a sua opinião.

Homens em nosso mundo preferiam suas mulheres dóceis e desamparadas; mais fácil de controlar. Ninguém queria uma mulher que pudesse se defender, muito menos contra o seu próprio marido. Não que qualquer treinamento de luta no mundo pudesse me fazer ter uma chance contra Luca. Minha irmã, Gianna, sempre dizia que ele era uma besta e ela estava certa. Eu amava sua força, sua ferocidade e sim, até mesmo sua letalidade. Vê-lo lutar sempre me deixa molhada entre as pernas. Olhei para o meu marido, seus amplos ombros, mandíbula forte, cabelo preto. Ele encontrou meu olhar, os olhos cinzentos mantendo o mesmo fogo que eu já podia sentir fervendo na minha barriga. Sua boca se curvou naquele familiar quase sorriso, então ele gentilmente me empurrou para o vestiário. Era só para homens, já que eu era a única mulher que vinha aqui, mas ninguém era louco o suficiente para entrar enquanto a esposa do Capo se trocava. Luca era um bastardo possessivo como seu irmão Matteo, muito gentilmente afirmava.

O teto baixo do vestiário sempre me fazia sentir um pouco claustrofóbica e o cheiro de suor geralmente piorava essa sensação, mas hoje eu estava distraída pela necessidade ardente entre minhas pernas que só piorou desde que senti Luca pressionando seu pau na parte inferior das minhas costas esta manhã. Luca fechou a porta atrás de nós, passou por mim e soltou a nossa bolsa no banco de madeira antes de se virar e puxar a camisa sobre a cabeça, revelando centímetro por centímetro do estômago e peito perfeitamente esculpido. Eu queria trilhar minha língua sobre cada cume. Pela expressão no rosto de Luca, eu podia dizer que ele sabia exatamente o que eu estava pensando. Andei até o banco, peguei minhas roupas de ginástica da bolsa e fingi ignorar o meu marido arrogante. Claro que era quase impossível. Havia pessoas que você simplesmente não podia ignorar. Luca era uma delas. Ele tirou a calça e cueca. Seu pau já estava meio-ereto e ele não se incomodou em escondê-lo, ou se vestir. Ele estava tentando me provocar. Ele sabia como eu ficava excitada por ele. Às vezes mal podia me controlar para não saltar nele em público.

Tirei minha calça jeans e camisa, em seguida, meu sutiã e o baixei lentamente, sabendo que Luca estava me observando agora.

Seus olhos praticamente queimaram uma trilha pela minha pele, demorando em meus mamilos que endureceram sob o seu olhar. Virei de costas para ele e então desci minha calcinha muito lentamente, inclinando para frente e projetando minha bunda para cima, assim Luca poderia dar uma boa olhada no que estava fazendo comigo. Minha calcinha tinha alcançado meus joelhos quando senti Luca atrás de mim. Uma de suas mãos segurou meu ombro, gentilmente me abaixando até eu apoiar minhas mãos no banco para deitar. Eu sabia que esta posição lhe dava uma visão ainda melhor. Luca passou dois dedos pela minha abertura antes de espalhar minha umidade nas minhas dobras e clitóris. Estremeci e reprimi um gemido. Eu não queria que seus homens soubessem o que estávamos fazendo, embora uma parte de mim ficava excitada com a ideia de ser pega em flagrante. Luca mergulhou a ponta do dedo em mim, em seguida, acrescentou um segundo. Tentei mover minha bunda para fazê-lo empurrar profundamente, mas a mão no meu ombro me segurou. Eu lancei um olhar irritado por cima do ombro, esperando que ele pegasse a dica.

Ele retornou meu olhar firmemente, olhos famintos, mas implacáveis. Ele queria me levar ao limite, me fazer implorar por mais. Eu pressionei meus lábios, determinada a vencer este jogo. Minha mão disparou e agarrou a ereção de Luca antes que ele pudesse me parar. Ele se contorceu na minha mão. Lentamente corri meu polegar sobre a sua ponta, revestindo-o com pré-sêmen. Luca soltou um rosnado baixo e afundou seus dedos dentro de mim. Eu quase gritei. Em vez disso, deixei minha cabeça cair para frente e soltei uma longa respiração pelo nariz. Luca curvou seus dedos em mim e apertou as juntas contra o meu clitóris. Ele se moveu lentamente. Apesar das minhas melhores intenções, moí contra ele, pelo menos tanto quanto o seu domínio sobre o meu ombro permitia.

Apertei com mais força seu pau e comecei a bombear para cima e para baixo. Os dedos de Luca aceleraram. Eu podia me sentir cada vez mais perto; meus braços começaram a tremer e minha respiração saia rápido. Então, sem aviso, Luca tirou os dedos de mim e me soltou.

Minhas pernas quase cederam. Eu me levantei, girei e encarei Luca.

— Estamos aqui para te ensinar como se defender. Talvez a frustração que você está sentindo agora te dê a motivação necessária para lutar.

Eu cruzei a distância entre nós e cai de joelhos. As mãos de Luca dispararam para segurar minha cabeça e me parar, mas a minha língua saiu e lambeu o pré-sêmen de sua ponta antes que ele pudesse fazer qualquer coisa. Depois ele só passou os dedos pelo meu cabelo e gemeu baixinho. Eu o tomei em minha boca enquanto minha mão trabalhava seu eixo; era assim que ele gostava. Ocasionalmente recuei e lambi a parte inferior de seu pau de baixo para cima. Luca começou a empurrar levemente, um bom indicador de que a seu orgasmo estava se aproximando. Com um ‘pop’ audível, deixei seu pau deslizar dos meus lábios e me levantei. — E isso deve te distrair o suficiente para eu conseguir dar uns bons socos, — eu disse com um sorriso malicioso.

— Aria, — Luca rosnou. — Não me deixe na mão assim.

— Pelo que vejo você não tem nada na mão.

Luca tentou me agarrar, mas saltei para trás e peguei minha roupa de ginástica antes de sair correndo para o outro lado do vestiário. Luca não me perseguiu, mas sua expressão era a de um jaguar observando sua presa. Ele parecia tão sexy que precisei de todo o meu autocontrole para não me lançar sobre ele. Em vez disso, calmamente coloquei meu short de treino e o top. Luca ficou me olhando o tempo todo. Eu levantei uma sobrancelha e assenti com a cabeça em direção a sua ereção. — Achei que iríamos treinar.

Luca balançou a cabeça com uma risada. — O que aconteceu com a menina tímida com a qual me casei?

— Você a corrompeu, — eu disse com um sorriso.

Luca colocou o moletom preto e uma camiseta branca justa. Aproximei-me dele, de repente insegura. Ele acha que me tornei muito atrevida? — Você a prefere? — Perguntei, tentando parecer provocante, mas falhando espetacularmente.

— Eu amo você exatamente como é, — disse Luca. Ele agarrou meu braço e me puxou contra ele antes de me beijar firmemente.

Luca franziu a testa quando se afastou. — Isso soou um pouco brega.

Eu sorri. — Você está se transformando em um molenga.

— Veremos sobre isso. Vamos, antes que eu cancele nosso treinamento e te foda aqui no banco.

Isso não soou muito ruim, mas Luca pegou minha mão e me levou para fora do vestiário, provavelmente para me mostrar quão bom era seu autocontrole.

Fomos direto para as esteiras de treino como sempre fizemos. Quando nos enfrentamos, meus olhos caíram para virilha de Luca, mesmo sem intenção, mas seu volume tinha sumido, o que não deveria ter me decepcionado, mas o fez. O Capo não deveria andar por aí de pau duro na frente de seus soldados. Os olhos de Luca brilharam, mas ele não me deu o sorriso que reservava para quando estávamos sozinhos. Seu rosto permaneceu a máscara dura que quase sempre usava quando estava em torno de seus soldados. Eu não tinha certeza do por que os homens feitos achavam que mostrar qualquer tipo de emoção que não fosse raiva ou ódio era algum tipo de fraqueza. Luca fez sinal para eu atacá-lo. Como de costume, tentei socá-lo, o que era impossível com a sua experiência de luta e reflexos. Minha terceira tentativa me fez cair de costas com Luca agachado sobre mim. Sua mão roçou meu monte através de meu short, só esse leve toque lançou choques através do meu corpo.

Não foi um acidente. Os olhos de Luca disseram tudo. Eu o deixei me levantar e me esfreguei nele de um jeito que meu quadril tocou a sua virilha.

Depois disso, ficou bastante claro que o nosso treinamento de luta se transformou em um jogo de que podia deixar um ao outro mais selvagem com toques discretos. Os outros homens no ginásio pareciam alheios às nossas atividades ou sabiam que era melhor não prestar muita atenção em nós. Meu corpo estava praticamente explodindo de necessidade quando Luca finalmente terminou nossa sessão. Eu queria arrastá-lo para o vestiário comigo, mesmo que isso significasse que perderia o nosso joguinho.

Mas um dos seus homens se aproximou de nós, com um adolescente ao seu lado.

Luca me lançou um olhar de pesar. — Ele é um novo iniciado.

Terei que falar com ele e seu pai por um momento.

Eu sorri. — Vou em frente tomar um banho. — Era a última coisa que eu queria, mas seria rude Luca sumir sem dizer uma palavra. Eu dei ao homem e ao menino um sorriso enquanto me afastava. Uma vez que estava dentro do vestiário e fechei a porta atrás de mim, deixei escapar um suspiro. Minha calcinha estava aderindo a minha pele e não apenas de suor. Depois que me certifiquei que estava sozinha, me despi, peguei uma toalha e, em seguida, me dirigi para o box. Eu abri a água fria e pulei sob o jato, ofegando. O frio não ajudou com o meu desejo. Eu não tinha certeza se uma ducha fria funcionava para qualquer pessoa, ou se isso era apenas lenda urbana. Eu mudei para a água quente e tentei relaxar. Eu me ensaboei com gel de banho, mas quando meus dedos escovavam minha boceta, não pude resistir. Quem sabia quanto tempo Luca ficaria lá? Eu precisava de um pouco de alívio, agora. No segundo que toquei meu clitóris, caí contra a parede e exalei, meus olhos se fechando. Eu já estava perto; cada toque provocante me conduziu ao limite. Eu me acariciei mais rápido e minhas pernas começaram a tremer. Deus, eu estava tão perto.

Uma mão forte envolveu meu pulso e puxou a minha momentos antes que eu pudesse atingir o meu pico. Eu gemi em frustração e meus olhos se abriram, apenas para descobrir Luca na minha frente, nu e com uma ereção furiosa, seus olhos brilhavam famintos. Quase gozei com esse olhar. Ele levou minha mão aos lábios e enfiou meus dedos em sua boca, mas seus olhos cinzentos queimavam os meus com a mesma necessidade que eu sentia. — Esse trabalho é meu, — ele rosnou.

Eu tremia de prazer. Ele agarrou minhas coxas e me levantou. Eu passei meus braços em volta do seu pescoço e minhas pernas ao redor de sua cintura. Luca posicionou minha abertura acima de sua ereção, mas não me abaixou. Em vez disso, seus lábios alegaram os meus e ele amassou minhas nádegas. Eu pressionei minha boceta contra o seu abdômen, esperando que isso o fizesse se mexer. Sua ponta escovou minhas dobras e respirei fundo. Luca rosnou em minha boca, mas ainda não se mexeu. É claro que ele não tinha problemas em me segurar na posição vertical. Arrastei minhas unhas em suas costas, me afastei de sua boca e sussurrei em seu ouvido: — Eu preciso de você agora.

— Precisa, é? — Luca murmurou enquanto seus lábios traçaram minha garganta. Moi contra ele mais uma vez e senti seus abdominais se contrair. Isto era uma tortura para ele também. Eu beijei o local sob sua orelha. — Você não quer estar dentro de mim? Estou tão molhada.

Os dedos de Luca nas minhas coxas enrijeceram. Ele tomou meus lábios em outro beijo e então finalmente começou a abaixar o meu corpo. Sua ponta entrou em mim, então lentamente o resto do seu pau seguiu até que ele me encheu totalmente. Eu joguei minha cabeça para trás com um gemido e Luca deixou escapar um gemido baixo. Ficamos assim por um momento, saboreando a sensação de estar unidos assim, quase relutantes em nos mover.

— Porra, você é tão gostosa, Aria, — Luca falou asperamente. Eu tremi ao som de sua voz e arrepios cobriram meu corpo, apesar da água morna.

Luca agarrou minha bunda e apoiou as costas contra o chuveiro antes de começar a deslizar para fora de mim. Ele parou com sua ponta contra minha abertura de novo. Eu separei meus lábios para protestar, mas antes que pudesse dizer uma palavra, ele meteu em mim novamente. Cravei meus dedos em seus ombros enquanto gritava de prazer. Eu nem sequer me importei se alguém nos ouviria. Isto era muito incrível.

Luca reivindicou minha boca, silenciando meu próximo gemido enquanto empurrava para dentro de mim duro e rápido.

Minhas costas esfregando no azulejo e o aperto de Luca na minha bunda era quase doloroso, mas só fez o meu prazer intensificar. Eu passei meus braços em torno do pescoço de Luca para me aproximar ainda mais. Nossos corpos estavam pressionados um contra o outro com tanta força que eu podia sentir o coração de Luca batendo em seu peito. Nós nos encaramos e eu sabia que o brilho nos olhos de Luca era só para mim. Nossas respirações estavam mais rápidas e quando Luca bateu em mim novamente, eu desmoronei. Enrijeci e gemi em sua boca e segundos depois da minha liberação, Luca me seguiu. Depois ainda ficamos um agarrado ao outro sob água até que lentamente esfriou. Eu deslizei minhas pernas para baixo, embora não tivesse certeza se elas poderiam me segurar. Encostei-me a parede só por precaução.

Luca soltou minha bunda e se inclinou sobre mim, impedindo que a água espirrasse no meu rosto. Ele me beijou de novo, levemente desta vez e nossos olhos se encontraram. No inicio, achava seus olhos cinzentos frios e terríveis e sabia que era o que os outros ainda viam neles, mas não para mim, não mais.

— O que você está pensando? — Luca murmurou. Ele desligou o chuveiro, mas não se afastou de mim.

— Que eu te amo.

Luca levantou uma sobrancelha. — Isso era o que você estava pensando?

— Não com essas palavras exatas, mas sempre se resume a isso, — eu sussurrei antes de agarrar o pescoço de Luca e o puxar para outro beijo.

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