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Estava sentada na biblioteca da escola perdida em meio aos livros sobre a mesa, meu último ano do ensino médio, precisava estudar muito para ingressar numa boa faculdade.
Meu telefone tocou e antes que eu pudesse atende-lo a bateria acabou. Só deu tempo de ver o nome da minha mãe.
Olhei na parede da biblioteca, o relógio marcava dez e meia da noite, foi então que me dei conta que já era tarde, minha mãe devia estar preocupada.
Coloquei meus objetos na mochila, me levantei rapidamente e corri em direção a saída.
A rua estava deserta, não havia ninguém por perto, minha casa ficava a três quadras dali, não era longe, mas naquela hora era perigoso uma jovem como eu andar sozinha.
Respirei fundo e encarei a escuridão, estava com medo e precisava apertar o passo para chegar em casa o quanto antes.
Estava com tanto medo que imaginei que alguém estava me seguindo. Me senti uma idiota naquele momento, o carro que estava estacionado na porta da escola provavelmente estava esperando por alguém e passou por mim sem nem me notar.
Relaxei um pouco, pensei em voz alta...
- Mel, como você pode ser tão tonta assim? pensar que aquele carro estava te seguindo? Quem em sã consciência me seguiria? E porquê?
Decidi me apressar mais um pouco e esquecer essas bobagens, não tinha nada que eu pudesse me preocupar, logo estaria chegando em casa, só faltava mais duas quadras e eu estaria deitada em minha cama descansando.
Virei na esquina e meu coração disparou, senti como se fosse ter um infarto, pensei em correr, mas já era tarde demais.
O carro que pensei estar me seguindo estava parado ali na minha frente, não conseguia ver ninguém dentro dele, os vidros eram escuros.
Tentei controlar o pânico que estava sentindo e disse pra mim mesma...
- Calma Mel, é só uma infeliz coincidência não tem ninguém me seguindo.
Na medida que eu me aproximava do carro, sentia que o meu coração e a minha respiração podia serem ouvidos a quilômetros de distância.
Passei com o corpo enrijecido pelo carro que estava estacionado, nem olhei pro lado, estava apavorada.
Uma onda de alivio invadiu meu corpo, comecei a rir descontroladamente... - Que medrosa eu sou, não havia ninguém me seguindo, que tola você é Mel. Falei em voz alta.
Continuei caminhando até um pouco a frente, decidi me virar e olhar para o carro.
Minhas emoções estavam uma bagunça quando vi que o carro estava vindo lentamente em minha direção entrei em pânico novamente e corri, não adiantava gritar, àquela hora da noite todos já estavam dormindo e as casas do meu bairro possuía sistema ante ruido, ninguém iria me ouvir.
Desejei que não tivesse me distraído naquela hora e ficado na biblioteca até tarde. Minha vida estava em perigo e eu não fazia ideia de quem estava me seguindo e o que queria comigo, só queria estar em casa agora.
Pensei na minha mãe naquele momento, o quanto ela havia me dito para não me atrasar e chegar tarde em casa porque era perigoso, mas não imaginava que algum dia teria um carro me seguindo.
- Minha casa está logo ali virando a esquina, vou correr o mais rápido que posso para chegar logo. Pensei enquanto corria o mais rápido que pude.
Fiquei paralisada quando ouvi o ranger dos pneus do carro derrapar na minha frente e a porta se abrir.
Enquanto eu olhava para um homem alto de terno descendo do carro e vindo em minha direção, me virei e tentei correr, mas meu corpo se chocou com alguém e eu caí no chão aos prantos.
O homem que havia decido do carro perguntou ríspido e sem muita paciência...
- Me diga qual é o seu nome e vamos acabar logo com isso?
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